Sempre fiel à linha da promoção e protecção de negociatas, Portugal falha na transposição de regras sobre branqueamento de capitais, tendo declarado que o fez.
Portugal tem dois meses para notificar Bruxelas sobre a completa adoção das normas sobre branqueamento de capitais, sob pena de o caso ser levado perante o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE). Concretamente, Bruxelas refere-se às obrigações das instituições de crédito e financeiras no que respeita aos cartões pré-pagos anónimos emitidos em países terceiros, às informações a obter sobre relações de negócio ou transações que envolvam países terceiros de risco elevado e à acessibilidade das informações sobre os beneficiários efetivos de um fundo fiduciário ou de um centro de interesses coletivos sem personalidade jurídica semelhante.
O modelo de negócio português continua a ocorrer preferencialmente debaixo dos panos. É uma mentalidade ranhosa e pegajosa, que se infiltra a todos os níveis.
Portugal, um paraíso para aldrabões e oportunistas.
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