Finalmente! A pouco mais de um mês do arranque de mais um ano lectivo, o MEC finaliza a primeira parte dos concursos de Professores – são as listas que permitem ver quem mudou de escola (entre os efectivos) ou se houve alguém que tivesse entrado nos quadros.
Concurso de Professores
Confesso que o meu estado de alma não me permite contribuir com algum tipo de trabalho útil para a comunidade docente que frequenta esta coisa da blogosfera – há muita gente que dedica e bem, o seu tempo a fazer contas – como diz um amigo, se alguém faz melhor que tu, …
Sinceramente, apetece-me apenas subscrever o que diz Mário Nogueira:
“Este é o desfecho natural do trabalho do ministro [da Educação] Nuno Crato e do secretário de Estado. Este concurso é mais um passo no sentido do que o Ministério da Educação quer: destruir a escola pública”, é “uma fraude e uma pouca vergonha”, afirmou Mário Nogueira, gracejando que aqueles governantes “vão ser agraciados pela ‘troika’ com uma medalha”.
E tentar explicar aos não professores o que se passou hoje: [Read more…]
Ontem vi um grupo morto…
O texto foi escrito pela Maria João, uma guerreira como há poucas.
A Anabela já trouxe o texto para a blogosfera, mas não resisto a partilhar o que vai na alma da Professora Maria João:
“Na apresentação dos manuais da […], onde estavam cerca de 200 professores de EVT, respirava-se desespero, desânimo e pessimismo. Eu, nos meus 41 anos, deveria ser das mais novas, mas todos tínhamos o mesmo cheiro: a depressão, a stress psicológico, a Burnout (palavra tão na moda…). [Read more…]
Vinculação Extraordinária – negociações com o MEC
Parece mentira e se calhar até é, mas enquanto se brinca às negociações alguns andam distraídos e a coisa fica mais folgada. Do ponto de vista político faz tanto sentido Nuno Crato meter professores nos quadros na actual conjuntura como o som de uma bateria num funeral (confesso que não gosto muito da expressão viola num enterro e à falta de melhor, foi da bateria que me lembrei. Também é verdade que alguém tinha que fugir da regra dos Aventadores e escrever mal, mas enfim…).
A proposta do MEC é apenas uma proposta de normativo legal para um concurso, ou seja, o MEC está apenas a negociar quem é que pode bater à porta para efectivar. Falta dizer quando e como vai abrir a porta e, mais importante ainda, quem vai poder passar por essa porta.
O concurso pode ter as regras mais fantásticas, pode permitir a milhares (muitos, talvez 50 mil!) a apresentação a concurso, mas se não existirem vagas, para que serve o concurso?
Assim, se Nuno Crato não se quer ficar apenas pelas aparências tem que, no decurso da negociação, apresentar dois números:
– as vagas disponíveis por grupo disciplinar;
– os candidatos em condições de concorrerem a essas vagas.
Sem isto, a negociação é uma mentira!
Concurso de Professores: Efectivos e contratados, resultados diferentes
O tempo vai passando e a troca de argumentos continua, mas a questão central é a mesma: o acordo assinado entre alguns sindicatos, pouco representativos e o MEC é um bom acordo?
Depois de ter feito uma análise ponto a ponto, é hora de ver o documento de forma mais ampla.
Para os docentes do quadro, o acordo é quase inócuo. Clarifica a questão dos horários zero e isso é muito positivo. Tudo o resto é pouco ou nada importante.
Para os professores contratados o documento é muito mau!
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