[Rui Correia]
Tenho andado um bocadinho apreensivo com a utilização que vai sendo feita das videoconferências com alunos.
Estamos a atravessar um momento que representa uma grande oportunidade para colocar em prática aquilo que uns chamam Aprendizagem ou Pedagogia Diferenciada e outros chamam outras coisas, mas que significam a mesma preocupação:
a cada miúdo uma atenção especial. Particular. Única como ele.
Porque a aprendizagem remota pode aproximar-nos, muito humanamente, uns aos outros.
Há professores a dividir as suas turmas em grupos, multiplicando as videoconferências e a sua carga de trabalho, para poder dedicar mais tempo a cada aluno.
Aplaudo sonoramente essa dedicação e profissionalismo.
A ideia de replicar um modelo magistral, unidireccional, de ensino por videoconferência, ou seja, circunstâncias em que um fala e os outros escutam é, per se, uma prática pedagogicamente muito limitada e mortalmente aborrecida. Não deve ser repetida agora em vídeo.
A utilidade de uma aula não se mede por tudo quanto um professor faz, mas por tudo quanto os seus alunos produzem. [Read more…]










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