Como desligar o aviso de que se está a ligar para um número de outro operador

É fácil. Veja as instruções aqui.

Ficam avisados todos os clientes de Bill Gates

No caso do desbloqueio do telemóvel do terrorista, Bill Gates está do lado do FBI.

Montra-me

Árbitros, onde estão os dados, moradas, telefone, nib e nif? tudo aqui

Dados pessoais dos árbitros portugueses. Os homens mais odiados de Portugal servem finalmente de alvo ao pessoal: telemóvel, telefone, NIB para mandar um cêntimo, moradas… onde está isso tudo? Aqui, pá. Toma.

São muito raros, mas ele há dias em que tenho um enorme prazer de te mandar, filhodumagrandeputa que vieste google fora à procura da única coisa que te preocupa na vida, o teu clube pela lógica do ódio, para a putaquetepariu e respectivo corno que a amansou.

O futebol é paixão, é. A paixão é céguinha, sempre. O meu clube perde sempre por culpa do árbitro, claro, na pior das hipóteses por defeito do treinador. Mas as pessoas são pessoas. e sem árbitros tinhas de dar ainda mais porrada na tua mulher. E se fosses mesmo uma pessoa estavas a pensar porque carga d’água vais ficar sem guito para o bilhete um dia destes. Mas não, afogas tudo num caneco…

(texto patrocinado wordpress & pr_google. o gozo que isto me pode dar, também pode não dar que o SEO é mui subjectivo, leva já com este aviso: o primeiro que chegar aqui a falar de fruta leva logo com uma feijoada nas trombas, quéstamerda tira-me do sério, e de resto, algum outro poeta português escreveu assim sobre os adeptos do seu clube? saravá Carlos Tê, dia mundial da poesia)

Queres pagar portagens? tens de ter mail e telemóvel

Sim, telemóvel, um telefone fixo não vale. Deliciosa a estória que nos conta o Luís Fernandes.

A tolice por um fio

(pormenor de desenho de manel Cruz)

Pensei logo que era tolo quando não vi nenhum fio preso ao ouvido do gajo. Aqui há uns anos atrás, sempre que um tipo (ou tipa) falava sozinho na rua ou no café, era rotulado de tolo. Hoje em dia, com os auriculares do telemóvel, já não é assim. Sempre que topamos alguém a falar sozinho, olhamos logo para a orelha a ver se tem um fiozinho pendurado. Se tem não é tolo, se não tem é tolo.

O homem estava sentado numa mesa em frente à minha, no café Turista. Foi há questão de uma hora. Lia o jornal enquanto falava, gesticulava, ria e fazia comentários. Claro que eu olhei logo para as suas orelhas. Numa delas não tinha nada pendurado. Na outra, que eu via mal, porque o sujeito estava um pouco de esquina, também não parecia haver qualquer ligação. Pelo sim pelo não, como quem não quer a coisa, levantei-me para espreitar melhor a sua orelha direita e cheguei à conclusão de que era tolo.

O advogado entrou e sentou-se ao seu lado. Presumo que fosse advogado porque, para além da pasta, tinha o ar que os advogados têm e que eu não sei descrever, por mais que tente. O homem calou de imediato o seu solilóquio, e entre ambos apenas se interpôs um aperto de mão e um monte de papéis. O tolo, ou presumivelmente tolo, não abriu mais a boca. Moita carrasca. O advogado, só podia ser advogado, apenas lhe apontava o local onde devia assinar, assinatura que ele prontamente ali escrevinhava. Nem uma palavra. Nem uma palavra. Assim se mantiveram cerca de dez minutos, tempo ao fim do qual, o advogado, presumo que não fosse outra coisa, lhe estendeu a mão, e com discreto sorriso se pirou.

O homem que não tinha telemóvel nem auriculares irrompeu numa conversa pegada, falando não sei para quem, gesticulando de braços abertos, com esgares que podiam ser de escárnio, de gozo ou de raiva, fazendo do seu falar a solo uma espécie de comício em ponto pequeno. Voltei a concluir que era tolo. Mas seria mesmo tolo? Será que a diferença entre tolo e não tolo se resume a um fio pendurado do ouvido? Ora aqui vos deixo a questão, sobre a qual nem Espinosa nem S. Tomás de Aquino se debruçaram.

Quando o telemóvel se troca

José Sócrates trocou de telemóvel no mesmo dia em que Armando Vara e outros arguidos do processo Face Oculta fizeram o mesmo, diz o semanário Sol.