As Ambulâncias pagam portagem?

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Aparentemente já pagam.

Mas convém não esquecer que “estão isentos do pagamento de taxas de portagem os veículos (…) protecção civil, de bombeiros ,ambulâncias e outros veículos de emergência a estes equiparáveis, quando devidamente identificados; (letra da lei)

“Também temos de partilhar as más noticias:
A nossa Ambulância de Socorro, ABSC01, (ISENTA DE PORTAGENS PELA LEGISLAÇÃO) em 2013 utilizou 5 vezes a A23, para um valor de portagens equivalente a 31,95€, cobram-nos agora em cobrança coerciva via AT 1289.15€, infelizmente já tivemos de pagar.
Na passagem pelos pórticos, foto abaixo é perfeitamente identificável a passagem de uma ambulância.
Mas infelizmente há mais, ao confrontarmos a PORTVIAS, fomos brindados com uma lista de portagens desde 2011, que inclui ambulâncias, veículos de combate a incêndios, etc, no valor total de 2 802,94€, antes de entrar em cobrança coerciva, em cobrança coerciva pode chegar hipoteticamente a mais de 69 000€.
PEDIMOS AJUDA, ESPEREMOS QUE A RAZÃO VENHA PARA O NOSSO LADO. Pagar, para prestar socorro, parece bizarro, …mas para já aconteceu e desejamos que pare por aqui.” in Bombeiros Voluntários de Ponte de Sor.

Crónicas do Rochedo XII – Alguma coisa deve estar errada…

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De Valência (Espanha) à Maia são pouco mais de 900 quilómetros. No caso em apreço, de Valência a Chaves são cerca de 800 quilómetros. Sem utilizar qualquer alternativa às auto-estradas espanholas, o valor pago em portagens neste percurso até chaves são €12,30 (podendo ser zero evitando o túnel de Guadarrama nos arredores de Madrid). Por sua vez, de Chaves à Maia são cerca de 140 quilómetros e €11,25 de portagens (classe 1).

Em Espanha o gasóleo varia entre os €0,98 e €1,08. Aqui, a coisa anda entre os €1,27 nas auto-estradas e os €1,17 nos postos mais baratos. Uma botija de gás custa em Espanha, em média, metade do que custa em Portugal. Os produtos de supermercado, salvo raras excepções, são praticamente todos iguais ou ligeiramente inferiores. Bens de primeira necessidade como água, pão ou leite equiparam-se nos preços. Porém, os salários são bem diferentes: O salário médio bruto em Espanha anda nos €1.640 mensais para uma carga fiscal de 21,5%  (contra os €986 em Portugal e uma carga fiscal de 28,3%).

Como compreender estas diferenças? Alguma coisa deve estar errada…

À atenção dos liberais encostados ao estado e, também, dos arrependidos, como Carlos Abreu Amorim

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A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) cobrou em 2014, de forma coerciva, 26,5 milhões de euros em dívidas pelo não pagamento das taxas das portagens, receita que reverte na totalidade para as empresas concessionárias das auto-estradas. [P]

Falem-me outra vez de menos estado e de iniciativa privada, depois de terem posto o estado a trabalhar para empresas privadas.

Morrer na estrada #2

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Percebem o que quero dizer quando afirmo que este Governo não consegue enfrentar a realização das Autárquicas? E ninguém está a falar do planeamento decorrente da reorganização do território das freguesias. Cavaco caiu na estrada nos anos “dourados” da década de 90 mas parece que o passado não dá lições ao PSD. Como de resto nada nem ninguém.

Da série ai aguenta, aguenta (20)

Governo prevê mais portagens nas ExScut e autoestradas

Da série ai aguenta, aguenta (17)

Aumento nas portagens, energia e telecomunicações ultrapassa inflação em 2013

A “interioridade” segundo Dulce Pontes

É perder o avião Bragança-Lisboa. O facto de Bragança ser acessível unicamente* por uma auto-estrada 4 com portagens não a preocupa. Só aos milhares de pessoas prejudicadas diariamente por essa única estrada de combate à “interioridade“, como diria Aníbal Cavaco Silva.
* a menos que se ouse considerar a EN 15 um acesso a Bragança.

Como fugir a portagens na A23

A empresa Estrela Sustentável criou um programa para os telemóveis iPhone que indica como fugir aos pórticos de portagem na autoestrada da Beira Interior. (in Expresso)

As aventuras de um inglês por causa de meia dúzia de km numa ex-scut

Ontem, no semanário de língua inglesa publicado em Portugal The Portugal News (edição em papel, pág. 20), deparei com esta carta ao director, que traduzo:

Sir,

Passei recentemente uma férias no vosso adorável país e tudo correu bem excepto um fiasco ainda em curso.

Como visitante, achei a questão das portagens na A22 confusa e pouco amigável. Acho que, numa ocasião, fui excessivamente cobrado (cobraram-me 6.42€ por um troço de Lagos a Carvoeiro – num só sentido!). Queixei-me na loja de pagamentos e mandaram-me para os CTT. Queixei-me nos CTT e mandaram-me para a ViaLivre. Acabo de receber um e-mail da ViaLivre e mandaram-me falar com a agência de aluguer de automóveis!!

Estarão as autoridades portuguesas a tentar mandar os visitantes e o seu dinheiro embora?

Bem-vindo à realidade portuguesa, Sir. Isto é apenas a pontinha do iceberg. Para quem cá vive, o pesadelo é bem pior.

Filas e a estupidez de quem governa

Dou de barato que a culpa não seja da responsável pela pasta do turismo.

Mas esta notícia do Expresso é a melhor prova da incompetência de quem nos governa.

Responsáveis Devem Ser Despedidos De Imediato

Lusoponte Gerida Por Vigaristas
O Primeiro ministro disse que os tipos até nem tinham recebido indevidamente os dinheiros das portagens. O Secretário de Estado veio a terreiro dizer que afinal a Lusoponte tinha recebido o dinheiro, e a Lusoponte confirmou-o.
Várias questões se me colocam a partir deste momento.
Até 2010 porque é que os utentes da ponte vermelha de Lisboa não pagavam portagem no mês de Agosto?
Porque raio é que a Lusoponte recebia dinheiro compensatório pelas portagens não pagas pelos utentes da ponte sobre o rio Tejo, dinheiro esse que era pago por todos os contribuintes?
Se essas benesses acabaram no ano de 2011, porque é que pagaram indevidamente à Lusoponte?
Se essas benesses acabaram em 2011, porque é que a Lusoponte aceitou um dinheiro que lhe não era devido.
Se por erro pagaram à Lusoponte dinheiro que não deveria ter sido pago, porque é que o Primeiro Ministro não sabia?
Se o Primeiro Ministro não sabia, quem é que lhe não disse?
Não seria o Secretário de Estado dos Transportes quem deveria ter informado o Primeiro Ministro?
Se o Secretário de Estado dos Transportes e o/os responsáveis da Lusoponte cometeram tamanho erro e se “fecharam em copas” dando agora uma imagem de incompetência e falta de seriedade, até de vigarice, porque raio é que ainda andam por aí a receber o ordenado a que já não deveriam ter direito?
Se é assim, porque é que os responsáveis da oposição, com o seu oportunismo constante e selvagem, não chamam os vigaristas e os incompetentes pelo seu nome, em vez de “chagarem” o Primeiro Ministro?
O homem, coitado, já tem tanto com que se preocupar…

O fim do IRS ou a síndrome do utilizador-pagador

Muitas pessoas e, até, alguns funcionários públicos, pagam os seus impostos, sobretudo porque não têm outra hipótese. Num país civilizado, esses impostos seriam escrupulosamente geridos pelas pessoas que, graças ao voto, foram escolhidas para decidir como se gasta o dinheiro que é de todos. É claro que uma expressão como “escrupulosamente geridos” deveria ser um pleonasmo; em Portugal, é uma piada, porque o advérbio implica honestidade e o adjectivo competência, palavras que não combinam com políticos.

Nos últimos anos, aos impostos que pagamos para termos – e ajudarmos a ter – acesso a uma série de serviços e de direitos juntaram-se pagamentos adicionais para termos acesso a esses mesmos serviços e direitos. É a síndrome do utilizador-pagador, o argumento usado para defender, por exemplo, que só deve pagar as SCUTs quem nelas circula, como se o melhoramento das estradas fosse uma questão que só interessasse aos que nelas circulam e não um problema da nação. Ainda a propósito das SCUTs, e como somos um país em que uma grande maioria dos cidadãos se caracteriza por uma enorme ingenuidade, continuamos sem perceber que, graças a contratos que beneficiam as concessionárias, as portagens não são suficientes para satisfazer os compromissos assinados, pelo que todos, utilizadores ou não, continuaremos a ser pagadores. [Read more…]

Diz-me se queres trabalhar, dir-te-ei quanto tens de pagar

Portugal é o país em que o conceito de utilizador-pagador está a ser levado a cumes nunca antes escalados. Há pouco tempo, Manuel Ferreira Leite reformulou o grito de Ipiranga, quando, chegada ao terreiro da hemodiálise septuagenária, vociferou “Pagamento ou morte!” Também a formação contínua dos professores, o negócio da TDT ou a infindável dívida das SCUTs, entre muitas outras sobrecargas, podem servir de exemplo para mostrar que o cidadão português está reduzido a ser um contribuinte compulsivo, mesmo depois de já ter pago o que há-de voltar a pagar. O trabalhador português, por ser um utilizador do trabalho, está sujeito, também, a pagar por isso.

A manchete do Jornal de Notícias de hoje poderia ser um título criado pela equipa do Inimigo Público, mas não há humorista tão inspirado que se possa lembrar de que é possível que o seguro de um bombeiro não contemple queimaduras. Como se isso não bastasse, ainda ficamos a saber, também pelo JN, que há militares da GNR que são obrigados a adquirir o fardamento (e só isto já devia ser considerado um disparate) a empresas que não estão certificadas para o fazer, o que é quase o mesmo que dizer que há agentes de segurança que, para cumprir a lei, têm de fugir à lei.

A esta hora, o Inimigo Público deve estar a ponderar uma queixa à Alta Autoridade para a Comunicação Social: a realidade anda a fazer concorrência desleal aos humoristas.

Queres pagar portagens? tens de ter mail e telemóvel

Sim, telemóvel, um telefone fixo não vale. Deliciosa a estória que nos conta o Luís Fernandes.

Manual de instruções para não cometer crimes banais

No blogue O Novo Egitanense explica-se muito bem explicadinho tudo o que não se deve fazer nas novas portagens electrónicas das ex-scuts e outras auto-estradas.

Da espingarda caçadeira ao laser de alta potência passando pela arma de paintball, é toda uma panóplia de artefactos cujo efeito é descrito com minúcia, desmobilizando o cidadão comum de se meter em alhadas.

Uma leitura que aconselho vivamente a quem anda com ideias sobre as novas portagens, e que seguido à letra evitará que os concessionários sintam saudades do velho portageiro agora desempregado.

Leitura vivamente recomendada, e que de forma alguma me recorda o que aconteceu na Grécia quando também começaram a brincar às portagens.

O que vale é que só houve aumento de preços na Saúde!

Depois de anos a pagar impostos e a fazer descontos que foram gastos, entre outras coisas, numa Exposição Mundial ou em estádios de futebol, é vergonhoso que, agora, se queira sujeitar muitos cidadãos ao pagamento acrescido de serviços para os quais foram obrigados a contribuir.

A propósito do aumento das taxas moderadoras, acompanhadas, ainda, pelo encarecimento dos preços das consultas, o Primeiro-Ministro tem o descaramento de dizer que estamos “muito longe de esgotar o plafond de crescimento dessas taxas moderadoras”, como se, nos últimos tempos, não tivesse havido cortes salariais, aumentos de impostos e novas cobranças que provocaram o empobrecimento da classe média, aquela acerca da qual o mesmo Passos Coelho disse que não poderia continuar a ser massacrada.

A destruição de pórticos não me merece elogios, mas não será de admirar que a revolta face a tanta injustiça venha a originar actos semelhantes.

Como pagar as ex-scut sem comprar a via verde?

Um amigo que vai viajar pediu-me um favor: que lhe pagasse uma passagem numa ex-scut por se encontrar esse meu amigo ausente do país.

Eu conto. Informado de que tem cinco dias úteis após a passagem na ex-scut para proceder ao pagamento e efectuando a viagem precisamente para apanhar um avião para outro país onde permanecerá uma semana, o meu amigo dirigiu-se a uma estação de Correios – cuja fila de espera, entretanto, aumentou substancialmente – para tentar pagar antes da utilização da viagem, já que depois lhe seria impossível. Não pode. Ou seja, pode, mas tem que comprar um dispositivo que custa 27,5 €, além de ser obrigado a fazer um carregamento suplementar de 10€. Não viajando o número de vezes suficiente para justificar a compra e não querendo comprar um dispositivo de via verde, o meu amigo viu-se na situação de me pedir um favor que me vai causar o incómodo de satisfazer burocracias inúteis. Vá lá que tem amigos a quem pedir. Porque podia não ter e, nesse caso, ou era roubado por ser obrigado a comprar algo que não se justifica, ou teria que partir de véspera por estradas alternativas para apanhar um simples avião.

A alternativa à A25

Troço da Estrada Nacional 16 entre Vilar Formoso e Guarda. Eis a “alternativa” à  A25…

Los pórticos de la A-62 (Autovía de Castilla) a su paso por Castilla advierten “En Portugal Telepeaje en todas las autovías“. Vergonzoso.
Y si no tienes dinero para entrar en Portugal desde Europa, puedes usar la carretera internacional Nacional 16, un camino semiasfaltado al que un amigo mío llama “O Progresso”. Las carreteras españolas son, en general, mucho mejor que las portuguesas. Por lo menos, los que no tenemos dinero, podemos circular por carreteras dignas. Lo siento por los hosteleros. El próximo verano por culpa de los peajes, muchos restaurantes y hoteles cerrarán.

Jesus Cabanillas.

 

Ex-Scut, passa para cá o pilim e desenrasca-te

Independentemente de se concordar ou não com o pagamento de portagens nas ex-scut, o mínimo que se podia esperar é que, ao começar a pagar, a coisa funcionasse. Parece que não, segundo ouvi nos noticiários radiofónicos. Máquinas de títulos pré-pagos que não funcionam, falta de informação, troços “gratuitos” mas com cobrança de serviços administrativos, falta de alternativas viáveis, etc., etc. Ao fim de tanto tempo e estando no governo o partido que exigiu que não houvesse excepções nas estradas a pagar, seria natural que os utilizadores com custos encontrassem, pelo menos, as coisas organizadas.

Mas não, a portagem é virtual, a organização irreal, o pagamento é que é real.

Como evitar portagens na A25 e na A23

No dia em que todas as SCUT passam a ser pagas, é importante saber como pagar o menos possível aos assaltantes de estrada. Para saber como fazer na A25, aqui. Para o mesmo efeito na A23, aqui e aqui. Fiquem, ainda, a saber que a A23 é mais cara que a A1.

Dois exemplos de como a blogosfera pode ser um serviço público, ao contrário daquele que é prestado pelas concessionárias e pelo Governo.

Acontece Hoje em Viana do Castelo

Programa das Festas aqui

Aumento de 25% nas Portagens do IC19

Estou contra o anunciado aumento de 25% no preço das portagens do IC 19.

Novidade mundial: a nova CRIL

Hoje foi inaugurada com a pompa e as fanfarras da campanha eleitoral a chamada CRIL, no seu último troço de escassos 3,6 km entre a Buraca e Pontinha. Terá custado entre 111,6 (Público) e 153 milhões (Sol), dos quais 70 ou 73 foram para 1400 expropriações. Sobre os trabalhos a mais falaremos depois das eleições.

Afinal ninguém sabe quanto custou, mas o FMI vai descobrir e por todos a pão e água até cobrar o último cêntimo.

“Presume-se que os condutores que utilizem a nova estrada possam ganhar diariamente cerca de 4.000 horas.” [Read more…]

Geração da Casinha e Carrinho dos Pais…

Às portuguesas e portugueses que vivem há décadas na casinha dos pais desejo que tenhais, grátis e para sempre, uma auto-estrada à porta de vossa casa; e, acaso vos percais, haverá sempre uma placa a apontar o Progresso e o Futuro da vossa (minha) geração: a fuga…

SCUTS – entrevistas de alunos de Escola de Matosinhos

1. É a favor do pagamento das SCUT nas auto-estradas da Costa de Prata, Grande Porto e Norte Litoral?

Seria a favor se cumulativamente: [Read more…]

Scuts: para inglês não ver

Saltava à vista de todos menos deste senhor. Agora que um cidadão inglês viu o que era suposto não ver, talvez não fosse mau aconselhar Paulo Campos a uma consulta de oftalmologia. Isso e um curso intensivo para aprender a governar, apesar de ser difícil que venha a ter Novas Oportunidades de poder ser eleito.

Acontece muito a quem não quer ver, mesmo quando o problema tem muitos quilómetros de comprimento e várias faixas para cada lado.

Ainda falta muito para os responsáveis pelas portagens na ex-SCUTs se demitirem?

É que não é só a questão do pagamento, do preço absurdo, da atitute discriminátria. É também o mais estúpido sistema de portagens do mundo. Se conheço todos os sistemas para dizer isto? Não, nem preciso. Este é, com certeza, o mais parvo de todos. E até surge como mais ignóbil que os bloqueios de rua feitos por ladrões a exigirem taxas, que se verificam em alguns países de África.

O Culpado: Paulo Campos!

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As ex-SCUTs e o jumento

Lembram-se de, há uns bons anos, António Costa ter feito uma acção de campanha sobre o trânsito entre Lisboa e um concelho qualquer dos arredores ao qual era candidato à presidência da autarquia? Lembram-se que o agora autarca de Lisboa levou um jumento a competir com um Ferrari para ver quem chegava mais depressa à capital?

Ora, foi do jumento que lembrei nestes dias de debate sobre as portagens na SCUT. Não para fazer qualquer corrida comparativa mas apenas sobre o paradeiro do bicho. Acho que sei onde anda. E com a ajuda de uns cenários, todos vós irão descobrir também.

jumento

Cenário 1: Um gajo quer chegar ao aeroporto do Porto. A principal via para lá chegar é a A41. E, sim, adivinharam, deixou de ser SCUT ontem, 15 de Outubro. Alternativas: as ruas dentro das localidades entre qualquer ponto e a entrada da aerogare em Vila Nova da Telha; Ou utilizar a VRI, que continua a ser de borla. Ora, um gajo tem de ir a Matosinhos para poder chegar ao aeroporto sem pagar portagens.

Já consigo ver as orelhas e o focinho do jumento.

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SCUTs: Mais um prego no país a várias velocidades

Um país inclinado para o litoral, com uma balança financeira a pesar cada vez mais para a região de Lisboa e Vale do Tejo, com uma máquina estatal demasiado dispendiosa, acaba de ganhar mais uma desigualdade.

Uns marmelos, muito provavelmente portugueses de segunda, vão começar a pagar mais cedo portagens nas SCUT que utilizam com mais frequência. Um alegado Governo de todos nós assim decidiu. E ainda têm coragem de dizer que todos têm de ajudar a combater a crise. Ah, acho que ainda ofereceram uns doces, para compensar.