
Parafraseei a célebre – a socialmente sensível – frase de Luís Montenegro, que foi aquilo que me ocorreu quando descobri que o Banco de Fomento fez um ajuste directo de 100 mil euros com o escritório Sousa, Pinheiro e Montenegro. É que o eterno candidato a líder do PSD passa a vida a queixar-se do socialismo do PS, que é na verdade a social-democracia a que Montenegro diz pertencer, mas esse socialismo parece bastante generoso com os negócios do antigo deputado.
Se este ajuste directo fosse feito a uma empresa detida por um alto oficial do BE ou PCP, estaríamos, sem sombra de dúvida, perante o pagamento de um favor. Ou perante a compra de silêncio ou vassalagem. Neste caso, tratando-se de gente impoluta de direita, será, seguramente, uma questão mérito.
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