A grafia Schweinstnegger e o Record

O Record decidiu atribuir importância a uma amálgama de Edson Arantes do NascimentoSchweinsteiger & Schwarznegger → Schweinstnegger. É pena que o pioneiro Record – sim, se bem se lembram, já lá vão cinco anos (cf. Emiliano, 2009, p. 4) – ande tão preocupado com um lapso de Pelé e tão indiferente à mixórdia adoptada nos textos que publica.

Repare-se quer neste belo e recente exemplar de grafia Schwarzenegger

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quer nestoutro exemplar (dos tempos do pioneirismo) de grafia Schweinsteiger

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quer neste fresquíssimo e emblemático exemplar de grafia Schweinstnegger

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À segunda-feira, cultivo o doloroso hábito de ler o Diário da República. Ontem, por mero acaso, reparei em quatro ‘fato’. O mote é dado por “O requerente é agricultor”. O processo é extremamente simples. Depois do mote, segue-se a habitual incursão numa variante muito específica da grafia Schweinstnegger:

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É verdade, existem casos ainda mais graves. Porém, é igualmente verdade que há mais de um ano cometi a ousadia de referir um efeito multiplicador (pp. 6-7). Como podemos verificar, os responsáveis pelo estado a que isto chegou estão pouco preocupados com efeitos multiplicadores e aquilo que fica é a persuasiva asserção: “o AOLP90 já foi quase plenamente aplicado, como o Estado determinou, sem problemas de maior”. Sem problemas de maior? Exactamente: sem problemas de maior. Como dizia o Schwarzenegger, no problemo. Óptimo.

Trackbacks

  1. […] hoje, no Record (os meus agradecimentos ao nosso excelente leitor), voltamos a mergulhar na grafia Schweinstnegger: por um lado, quer a inadmissível grafia diretor, quer a incompreensível referência gráfica […]

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