Parece que o desfecho do referendo grego nos presenteou com algo ainda mais surpreendente do que a vitória esmagadora do “não”, pelo menos para aqueles que alimentavam a especulação das sondagens fantasma que davam a vitória ao “sim”. Martin Schulz, o tal que para muitos representa a esquerda europeia – a esquerda do lado direito do espectro – foi subitamente tomado pelas preocupações sociais que durante vários anos estiveram ausentes da agenda europeia para a Grécia, que impôs uma austeridade cega que cortou a direito doesse a quem doesse:
Chegou tarde mas chegou. O “socialista” acordou agora para o drama do cidadão comum, dos pensionistas, dos doentes e mesmo das crianças nos infantários. As crianças nos infantários. Estou comovido. Só se lamenta a distorção da realidade presente no final da declaração. É que, é sabido, não foi este governo que atirou a Grécia para uma situação dramática. Foram os seus pares do defunto PASOK e da Nova Democracia. Mas vá, um passo de cada vez. Lá chegaremos.
O discurso do homem dá vómitos!
Socialista? o termo socialismo e seu significado está muito desfocado, o mais que pode ser é um neoliberal recauchetado…