Segunda estalada em Agosto. Aumento do IVA da electricidade e do gás de 6% para 23%. Congelamento das progressões nas carreiras da Administração Interna e da Defesa.
Dito de outra forma
Governo aplica sobre-taxa de 2.8% sobre o IRS. Mas aumentará para 3.5% porque nenhuma previsão do governo se realizou.
Casta passista sob ameaça do Organismo Europeu de Luta Antifraude
Como se o cerco ao imperador Marco António Costa, com as suas Webrands e restantes tropelias, não fosse já suficiente para minar ainda mais a credibilidade da casta passista, o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF na sua sigla oficial) está a apertar o cerco a Pedro Passos Coelho. A terra gira, o bloco central alterna-se no poder e a merda, tal como referiu e bem o António de Almeida, continua a ser a mesma. Só mudam mesmo as moscas.
Segundo o Público, o relatório do OLAF conclui que “a Tecnoforma e os seus dirigentes e/ou as entidades responsáveis pela atribuição dos financiamentos que a empresa recebeu do programa Foral cometeram actos susceptíveis de ser sancionados do ponto de vista financeiro e criminal“. Quem andava na linha da frente a abrir portas para a Tecnoforma? Pedro Passos Coelho. Quem geria o programa Foral? Miguel Relvas. Será que fogem para Paris para estudar Ciência Política em Outubro?
Rigor, meritocracia e outros contos para crianças com a chancela do PSD
Na corte do monarca laranja que não queria reinar para dar empregos aos amigos, previsibilidade é palavra de ordem. O soberano diz-se previsível e a corte comporta-se da forma previsível a que nos foi habituando.
Assim, fiel a uma tradição de recordes na nomeação de boys à prova de austeridade que nem Cavaco, Guterres, Durão ou Sócrates conseguiram igualar, há novas panelas que nos chegam com o selo de qualidade da São Caetano à Lapa. Miguel Frasquilho, transferido da bancada parlamentar laranja para o AICEP, contratou na passada semana uma secretária-geral-adjunta que, curiosamente, foi sua assessora nos tempos em que era Secretário de Estado do Tesouro no governo do traidor que virou as costas ao país que o elegeu primeiro-ministro para exercer funções de mordomo astronomicamente remunerado. O caso está envolto em polémica, com trocas de mimos entre a Administração e a Comissão de Trabalhadores, que aponta o dedo a Fraquilho por não ter aberto um concurso interno e por estar a perseguir a actual secretária-geral, que aparentemente não apresenta o grau de obediência necessário. Segundo se pode ler ainda no Expresso, o cargo foi criado por Miguel Frasquilho e esconde uma tentativa de esvaziar a função de Luísa Neiva de Oliveira.
Noutras latitudes, o governo contratou oito novos técnicos para a REPER, que incluem um ex-adjunto do Ministro do Ambiente e uma assessora do gabinete da Ministra das Finanças. Com as eleições à porta, a casta passista tem que olhar pelos seus que a vida está difícil. Algo que, afinal de contas, é mais que previsível. São coisas do rigor.
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