Foi há 11 anos que Paulo Portas apresentou a sua demissão irrevogável, rapidamente revogada com uma melhoria do pacote ministerial, partidário e salarial. Pedro Passos Coelho, aparentemente, guardou esta para momento oportuno. A luta pela hegemonia entre as direitas está ao rubro.
Notas sobre o incidente israelo-iraniano
Três pontos prévios, sobre o incidente israelo-iraniano deste fim-de-semana:
- Israel está a levar a cabo um massacre na Faixa de Gaza. O nível de brutalidade da sua ação supera largamente o de Putin na Ucrânia. Não há justificação possível para a desproporção da resposta ao ataque terrorista de 7 de Outubro.
- O ataque de Israel ao consulado iraniano na Síria viola o direito internacional e a Convenção de Viena. E acontece não porque Israel se sentiu ameaçado pelo Irão, mas porque se julga acima da lei.
- Ao nível interno, Israel ainda é uma democracia. No plano externo é um regime desestabilizador, dos mais violentos e dos que mais desrespeita o direito internacional e as suas instituições.
Montenegro, um estado de graça maior do que o de Santana Lopes, de Ana Sá Lopes
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
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