Entre as maiores estrelas da nova geração de músicos cabo-verdeanos, existem os que se afirmaram fora de Cabo Verde e que são, tantas vezes, resultado, eles próprios, da imensa diáspora das ilhas, e os que começaram por se afirmar no país, aí residindo, sendo, porventura, mais conhecidos dentro do que fora de fronteiras. Entre esses, os meus favoritos são Princezito, Vadú e, em alguns momentos, Tcheka, nomes quase desconhecidos entre nós.
Soube agora, repentinamente, da morte de Vadú.
Imagino, porque conheço o amor que Cabo-Verde lhe dedicava, a consternação sentida pela sua morte. Depois de Orlando Pantera, outra grande promessa da música cabo-verdeana desaparece precocemente.
Aquando da minha última estadia em Cabo Verde recusei, um pouco por falta de disponibilidade, um convite para o ver actuar, creio que no 5tal da Música (Quintal da Música), se bem me lembro. A vida pode ser demasiado curta para desperdiçar certas oportunidades.
Nota: Não pus ligações nos nomes acima referidos porque, sobre eles, farei proximamente alguns postes. Hoje, pelos piores motivos, este espaço é dedicado apenas a Vadú.
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