Já uma vez escrevi sobre Obama no Aventar, AQUI, a propósito do Nobel da Paz.
Hoje, um pouco por toda a blogosfera, em especial na blogosfera destra, se procura analisar um ano de presidência e se possível sublinhar os aspectos negativos ou menos conseguidos. O contraponto é sempre o mesmo: a sinistra criticou Bush por tudo e por nada e agora leva o troco. Se Bush era estúpido, o que é Obama? Se Bush transpirava Iraque, como explicar que os EUA ainda por lá andem? Os republicanos isto, então os democratas aquilo, etc, etc, etc.
Não vou por aí. Nem preciso de sublinhar a reforma na saúde, as melhorias da economia e outras, desculpem lá, questões laterais. Para mim, o legado de um ano de Obama traduz-se, pelo menos até agora, numa outra forma como o Mundo está a olhar para os Estados Unidos da América. No capital de esperança que Obama ainda representa. Vamos esperar, continuar atentos e manter a esperança.
Para além do discursismo de circunstância em que o homem é perito, não me impressionam os “horizontes infinitos”, os “saberes da esperança”, as “outras fronteiras” e toda a temática relativa ao far-west. Em Obama, o que me interessa é a questão da saúde disponibilizada a mais de 30 milhões de desgraçados. Era uma situação intolerável e vergonhosa. Agora, tudo pode ser diferente. morrer na rua pela falta de um cartão? Por favor…