psicanálise da sexualidade das crianças. venturas e desventuras.I

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…troço do livro escrito para os meus netos e para Anabela…

Capítulo 1-Ser criança. I

Falar de criança, não é simples. Falar do que as crianças fazem, é complexo demais. Definir criança, é una sim e um não: o é o costume, o é a lei, a lei civil ou a lei usada em muitos países do mundo, entre os que Portugal também fica alinhavado. Preciso é dizer também o costume, como definidora de ser criança. Definição tão heterogénea, que é melhor se ajudar com mediador, um árbitro: O Dicionário da Língua

Portuguesa denominado On-line[1], o que no meu ver, devia-se dizer em linha. Define criança da seguinte maneira:
s. f., ser humano que se começa a criar; menino ou menina; ant., criação; cria;[2]

Na vida do dia-a-dia, ser criança é ser pessoa para cuidar. Como estamos habituados a observar. O que define melhor o facto de ser criança, é a atitude que os adultos têm com os mais novos. É quase um hábito entre os países religiosos o de fortes crenças de sentimentos de fé na vida no mais além, considerar que todo ser humano sem habilidade ainda para optar ou discernir, devem ser orientados pelos adultos seus maiores, sejam pais, mães, avós ou outro adulto que acompanhe ao indivíduo que fica só com as mais novos. Ou pela catequese[3]. Os países religiosos têm não apenas escola para ensinar aos mais novos a ser bons cidadãos, como tenho referido em outros livros meus, mas também o que nos países de religião reformada denominam a Escola Dominical, que na Espanha e em Portugal, é denominada, na primeiro, catecismo, no segundo, catequese. É um dos factos que, quer entender a mente infantil, deve saber e entender. Normalmente tenho referido aos meus colegas analistas e antropólogos, que sem saber a doutrina religiosa que orienta a um povo, era quase impossível entender aos mais novos, as suas ideias, ilusões e objectivos. A catequese, normalmente ensinada por raparigas que tenham demonstrado devoção e pareçam ter um comportamento social denominado puro, casto e sempre alegres, é essa escola dominical em países católicos romanos. Ensinam a partir de um pequeno livro, síntese do catecismo Vaticano, texto habitualmente escrito por um conjunto de teólogos indigitado pela mas alta autoridade da Igreja Romana, denominado Papa ou Sumo Pontífice[4]. Se na nota de rodapé refiro sentimento, é por causa da minha amiga e colaboradora Anabela Lopes dizer ao telefone, que estava habituada a ir a Missa Católica aos Domingos, com a mãe da sua mãe, D. Conceição Vidigueira a Avó, D. Fernanda Rodrigues Vidigueira de Lopes, a mãe. O facto de ir a essa Missa Dominical com a avó, na ausência dos pais, em dia livre, de adormecer até mais tarde e se divertir, cria um sentimento de companhia, interacção com amigos, vestir roupa elegante. Nas aldeias, vila e até nas cidades, a ida a Missa aos Domingos, não é apenas o cumprimento de um dogma ou ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa. É a liberdade do crente: liberdade sem alternativas, não apenas por se não conhecer outra doutrina, ou ter uma ideia muito pessoal sobre a vida, bem como porque o grupo social impinge uma forma de pensar que deve ser respeitada. É notável ver nas cidades que a maior parte do senhorio da terra vá a Missa Católica ou Romana dos Domingos no meio do dia o a denominada Missa das Doze. Até existe a ideia de que Missa de Doze, como tenho ouvido, é em honra a esses Doze que acompanharam a Jesus na sua vida sobre a terra, nome dos também Apostoles. Preciso será dizer já, apesar de estar definido em outra nota de rodapé ao falar do escritor austríaco Joseph Ratzinger, denominado também Bento XVI, quem era Jesus, que leva a tanta beatitude as pessoas e a tanto sentimento de fé, como eu refiro a crença em outros textos, especialmente no anterior a este, enviado a Editora o Domingo 22 de este mês e ano: Yo, Maria de Botalcura. Ensaio de Etnopsicologia da Infância e em outros textos meus, tantos, que me cansa referir ou citar, no texto central. Devo-me ajudar do meu saber para definir Jesus, por causa do dicionário o definir como uma interjeição que designa espanto, medo, admiração, etc. . Diz-se de Jesus, para os que têm sentimentos de fé, ser filho de Deus, encarnado em ser humano e sofrer na terra para redimir os pecados dos seres humanos. A melhor leitura para o mito de Jesus é os Evangelhos de Marcos, Lucas, João e Mateus, ou as leituras do direito canónico, a doutrina das religiões cristãs, referidas mas em frente ou, simplesmente, ouvir a pessoas de fé o que dizem de Jesus, que em grego é denominado Xritus o Cristo em português. Palavra também usada como interjeição quando acontece qualquer caso de alarme, como dizer: “ Montaram-me um Cristo, que nem queiras saber”, expressão mais espanhola e da América Latina Hispano Falante, que de Portugal.

Mas, os mais novos não apenas têm aulas de catequese aos Domingos, também durante a semana, especialmente para os meninos e meninas em preparação para a sua primeira comunhão. Ou, já púbere, como está estabelecido no currículo do ensino obrigatório, aulas optativas de Moral e Religião. Opção para estudantes do 5º e 6º ano do Segundo Ciclo das escolas de hoje em dia. Até o começo dos anos de este Século, o ensino da Religião Católica Romana, era obrigatório desde a primeira classe do ensino primário até o acabamento dos estudos escolares.

Donde, as crianças confrontam-se com dois factos, para começar a vida como bons cidadãos: ser filho de um casal, e a catequese que era antes obrigatória.

Facto mais do que o habitual desde que começou o divórcio a ser natural dentro das relações conjugais dos pais de crianças[5].

Há, também progenitores que consideram crianças a filhos mais crescidos, por não ter outra emotividade para se acarinhar, para se acompanhar. Filhos que nunca mais crescem por causa do amor carenciado de um ascendente. Na minha observação pessoal de países da Europa de da América Latina, e nas pesquisas organizadas para entender a sexualidade das crianças, muitos filhos passam a ser os maridos das mães abandonadas. Esta minha observação tem-me conduzido a entender que esse filho pode ser a relação íntima da mãe, que não consegue apagar os sentimentos pelo marido fugitivo do casal, denominada relação de pedofilia[6]. Não é aparente e se mantém oculta, mas acontece e não está penada pela lei: não há objecto de delito. Caso diferentes as relações entre crianças e pessoas adultas de fora da família. Definido em nota de rodapé, a pedofilia entro como delito no Código Penal de Portugal, com castigo grave de prisão, em 1994.

Mas nem sempre as relações ascendentes descendentes são de desvio. A maior parte da população educa as crianças dentro de ideias que, no futuro, lhes permita optar, acção e conceito que define as formas de vida dentro da nossa sociedade, quer na economia, quer nas formas de vida. A opção é o elo da interacção social e é pensada assim: acto ou faculdade de optar; preferência; livre escolha, direito de poder escolher.[7]

Mas não apenas. As crianças observam-nos. As crianças sabem de nós. As crianças descortinam-nos[8]. Esses pequenos seres entre os 12 meses e os cinco anos, imitam-nos[9]. Procuram em nós uma satisfação sentimental das suas emoções e colmatar os seus desejos de uma resposta simpática[10] no difícil processo de amar. Esta frase, antes de continuar com o tema, precisa de uma explicação e uma definição. É um processo, por se tratar de uma actividade. Actividade por causa do conceito emoção ser também material[11]. Costumo defini-lo como uma mudança permanente dentro das relações pessoais e de interacção social, sempre a avançar para em frente, o qual, apesar de ser definido como emoção, tem uma materialidade e várias alternativas. É também um processo, porque as formas de amar variam com os anos de uma pessoa e de sociedade para sociedade, porém a forma de amar é parte da cultura que está sempre a evoluir, como tem sido ensinado por Malinowski no seu texto de 1922[12] e definido por Alfred Kroeber e Clyde Kluchhohn. no texto de 1952[13], que dizem: “set of attributes and products of human society, and therewith of mankind, which are extra somatic and transmissible by mechanisms other than biological heredity…”[14].   O processo de amar, ou simplesmente o sentimento de amor[15], requer de um parceiro. Esse processo de ida e volta, conjugado no verbo amar: de simpatia, de antipatia, com raiva, ou, simplesmente, não amar. Em síntese, uma complexidade entre as relações baseadas nas emoções, nos sentimentos[16] e na intimidade do desejo[17]. No conceito de amar está também a noção de amar as crianças. O amor ao mais novos é de longa data e já esta citada nos Evangelhos, como é o caso do de Marcos, que vou citar dentro do texto: Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse: “Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. – Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” – E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.) [18] A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade. E ainda o texto acrescenta:[19] Venham a mim todos os que estão cansados e oprimidos e Eu os aliviarei. Tomem sobre vocês a minha autoridade, e não a autoridade dos homens. Aprendam de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrarão descanso para as vossas almas porque a minha autoridade é suave e o meu peso é leve.”. [20]

Normalmente, os cientistas de pensamento positivista, com lógica analógica ou dialéctica, não se detêm a pensar nestes factos. Apenas os rejeitam, factos e ideias, diria eu, por sentir e pensar que a religião, doutrina e história nada tem a ver com eles, ainda menos a teologia e o direito canónico. Parecem pensar que nos catecismos e nas doutrinas, a patrística especialmente de qualquer confissão, é para a confissão de que trate, entender. Ou, como os poucos que se aventuram por estas análises, criam uma distância entre eles e a sua cultura, despersonalizando a história e a sua parte em ela. Por outras palavras, seguem o raciocino do teorema de Descartes[21], que em parte diz que a cultura é inimiga da razão, e como religião é considerada parte da cultura, esse conceito antropológico definido por mim como os usos e costumes de um povoa través do tempo[22] , os cientistas parecem pensar que as ideias religiosas são paternalistas e orientadoras, quase dedilhada, do pensamento dos seres humanos, essas ideias aprendidas desde a mais tenra infância e que ficam sempre dentro de nós, sem alternativas, por fazer parte da nossa cultura. Essas ideias existem dentro dos Evangelhos e dos Catecismos. Apenas que os cientistas não sabem que há uma doutrina para as entender dentro de um contexto histórico, variável a través da cronologia de tempo. Atrever-me-ia dizer que é mais essa cronologia do tempo e os factos acontecidos na materialidade da sua historia, sempre em desenvolvimento, sempre em movimento para melhor coordenar ideias, a que define a interpretação dos textos sagrados das confissões Os Evangelho, apesar de reformas[23] e cismas[24] é comum para todas as confissões cristãs, mas não assim a Confissão Cristã Calvinista que, em 1539 e 1569, criou O


[3] catequese: do Lat.  catechese < Gr. katéchesis, o ensino de viva voz, ou ensino da doutrina da Igreja ministrado de forma metódica e sobretudo oral; ainda, na sua expressão religiosa, seria: pedagogia da fé destinada não só à formação, como à adesão do catecúmeno à mensagem da Salvação; doutrinação. Parece-me necessário definir o conceito de fé, para entender as definições de esta nota. Esta definida assim: crença religiosa; crença, convicção em alguém ou alguma coisa; convicção;

firmeza na execução de um compromisso ; crédito; confiança; intenção; virtude teologal. Definições em: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

[4] Papa ou Sumo Pontífice, é assim definido: do Lat.  pappa < Gr. páppas, pai;s. m., o chefe da Igreja Católica; Sumo Pontífice. do Lat.  Pappa. Por doutrina, entende-se que o Papa Romano é representante de Jesus na terra e que em matérias de fé, é infalível, em: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx , Infalível deve também ser definido para os meus colegas entender o que a criança pensa e sente. Em: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

[5] É-me quase impossível não comentar duas ideias. A primeira, é que a língua lusa é machista e o nome dos progenitores é normalmente masculino, com a língua castelhana. Línguas da Europa do Norte usam palavras em terceira pessoa para designar ancestrais: parents em inglês, les parents em francês, ouders em Neerlandês ou Holandês, como é normalmente denominado, ou alters em Alemão, conceitos que incluem aos dois géneros, excepto se em outras culturas, como a Melanésia, o homem da mãe é apenas um semental e um criador dos mais novos, até a puberdade, época em que passam ao irmão da mãe os rapazes, o pai deles, e as raparigas são enviadas em matrimónio para outro clã, o denominado acasalamento da mulher do irmão, definido por Malinowki em 1922 e Radcliff-Brown em 1956, em textos a citar mais em frente. Bem como divórcio, atitudes ou formas de comportamento tão habitual, que hoje em dia a união entre dois acontece vários anos a seguir um convívio em comum. É quase um divórcio virado do avesso: não há ritual nem inscrição, há apenas uma experiência que pode ou não, acabar em casamento. O dicionário que colabora para a escrita de este texto, diz: separar; desunir; ou separar-se do cônjuge; descasar-se, em: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

[6] Pedofilia está definida assim: desvio sexual que consiste na atracção sexual do adulto pelas crianças, em: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

[8] Conceito estruturado por mim e usado com os meus discentes da mina Cátedra Etnopsicologia da Infância, Departamento de Antropologia, ISCTE, Lisboa. Definido por mim em 2005 e usado hoje no texto no tempo em que o ISCTE é denominado Fundação ISCTE.

[9] Ideia retirada de Wilfred Bion, discípulo de Melanie Klein e de Freud. Porém, tiveram desencontros ao interpretar o que é uma criança. Para Bion, uma criança começa a existir desde o quarto mês de gravidez até os cinco anos de idade, ao reparar que há mais pessoas no mundo que apenas esse pequeno eu.. Como defino em outro texto meu: A criança chora, mama, usa fraldas, gatinha, aprende palavras, ideias, hierarquias e nomes. Dá os primeiros passos, cai e torna a pôr-se de pé. A criança aprende a identificar pessoas, foge de umas, procura outras. Comportamentos que acontecem entre o nascimento e os cinco anos, como dizem os meus santos padroeiros, Melanie Klein e Wilfred Bion, em A Pagina da Educação, Ensaio de Etnopsicologia da Infância. Raúl Iturra; Ana Paula Vieira da Silva; Jornal “a Página” , ano 14, n.º 151, Dezembro 2005, p. 28. em:  http://www.apagina.pt/arquivo/FichaDeAutor.asp?ID=230 O conceito de resposta simpática que tenho criado, refere as ideias de transferências e contra- transferências usadas por Freud e Klein, como parte da cura ao ser “depositado” o problema no analista, conceito que Bion, as sua aulas do Brasil, especialmente em São  Paulo em 1973, refere como: Com Bion, a cura passa pela busca e pelo amor à verdade, pelo “sê quem és”, pela tolerância à dor mental e, consequentemente, a tolerância à dúvida e ao sentido de infinito. É neste sentido que, se bem que mantenhamos ao longo deste textos conceitos de transferência e de contra-transferência, tomamos como limite epistemológico o modelo de continente- conteúdo. As ideias são minhas, mas estão bem analisadas no texto da Revista Análise Psicológica (2005), 2 (XXIII): 79-83, resultado das aulas de Bion no Brasil, e da sua teoria em geral. comentadas no texto de Luisa Branco Vicente, Psiquiatra e Pedopsiquiatra; Membro Didacta da Sociedade Portuguesa de Psicanálise; Membro Didacta da Sociedade Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo; Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina de Lisboa. E-mail: luisavicente@mail.telepac.pt, no seu texto. “Psicodrama: Transferência e contra-transferência, na revista citada mais acima” Para entender melhor, é necessário definir o conceito de transferência, estruturado por Freud em 1912, A Dinâmica da Transferência, diz: No processo de procurar a libido que fugira do consciente do paciente, penetramos no reino do inconsciente, (…) os impulsos inconscientes não desejam ser recordados, (…) mas esforçam-se por reproduzir de acordo com a atemporalidade do inconsciente e sua capacidade de alucinação, (…) o paciente procura colocar suas paixões em acção sem levar em conta a situação real. O médico tenta (…) ajustar esses impulsos emocionais ao nexo do tratamento e da história da vida do paciente, e compreendê-los à luz de seu valos psíquico. Esta luta entre o médico e o paciente, entre o intelecto e as pulsões, entre a compreensão e a procura da acção, é travada, quase exclusivamente, nos fenómenos da transferência. É nesse campo que a vitória tem de ser conquistada; vitória cuja expressão é cura permanente da neurose, (…) e também é nele que se torna imediatos e manifestos os impulsos eróticos ocultos e esquecidos do paciente”. Retirado do blogue  Iceberg, por carecer do texto em formato de papel e me ser impossível do encontrar em linha, blogue que diz: No processo de procurar a libido que fugira do consciente do paciente, penetramos no reino do inconsciente, (…) os impulsos inconscientes não desejam ser recordados, (…) mas esforçam-se por reproduzir de acordo com a atemporalidade do inconsciente e sua capacidade de alucinação, (…) o paciente procura colocar suas paixões em acção sem levar em conta a situação real. O médico tenta (…) ajustar esses impulsos emocionais ao nexo do tratamento e da história da vida do paciente, e compreendê-los à luz de seu valos psíquico. Esta luta entre o médico e o paciente, entre o intelecto e as pulsões, entre a compreensão e a procura da acção, é travada, quase exclusivamente, nos fenómenos da transferência. É nesse campo que a vitória tem de ser conquistada; vitória cuja expressão é cura permanente da neurose, (…) e também é nele que se torna imediatos e manifestos os impulsos eróticos ocultos e esquecidos do paciente”. Texto completo em:  http://icebergvirtual.blogspot.com/2007/10/frases-de-freud.html . O texto A Dinâmica da Transferência, está editado por Imago, Rio de Janeiro, 1976, em formato de papel

[10] Pessoa simpática deriva do adjectivo simpatia, tratado pelo psicanalista Mário Quilici, Psicanalista do Instituto da Família de Campinas, Brasil. O Instituto de Terapia de Família e Comunidade de Campinas, ITFCCamp, dedica-se ao ensino, pesquisa e desenvolvimento de Trabalhos Sistémicos com Casais, Famílias e Comunidades. A história, as actividades e os seus objectivos, podem ser lidas em: http://www.familia.med.br/ O psicanalista Mário Quilici define simpatia no seu texto: EMPATIA, SIMPATIA, INTUIÇÃO, INTERSUBJETIVIDADE E ALEXITIMIA. de 2008, em linha no jornal do Instituto da Família, que define, entre outras ideias a seguinte: 3.1 Rubrica: psicologia, processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro, retirado de:  http://br.geocities.com/psipoint/arquivo_psicologias_empatia.htm , texto que abre com a definição do Dicionário Houaiss , que pode ser consultado em linha em:  http://www.dicionariohouaiss.com.br/dicionario.asp , que refere também: O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa é um dicionário de língua portuguesa elaborado pelo brasileiro Antônio Houaiss. A primeira edição foi lançada em 2001, no Rio de Janeiro, pelo Instituto António Houaiss de Lexicografia. Em linha em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Dicion%C3%A1rio_Houaiss_da_L%C3%ADngua_Portuguesa Tornando ao nosso analista, define também: 3.2 Rubrica: sociologia. forma de cognição do eu social mediante três aptidões: para se ver do ponto de vista de outrem, para ver os outros do ponto de vista de outrem ou para ver os outros do ponto de vista deles mesmos. O que interessa é definir pessoa simpática, pelo que o autor remete o texto para o conceito de empatia, que define assim: O que denominamos empatia é a habilidade de imaginar-se no lugar de alguém, entender seus sentimentos, desejos, ideias e acções. O termo empatia, foi utilizado pela primeira vez por Titchener ( E.B. Titchener), um psicólogo, na década de 20 e o termo origina-se do termo grego empátheia , que significa “entrar no sentimento”. Mas o uso que Titchener fazia do termo, era diferente. Sua ideia era de que a empatia vinha de uma imitação física que se fazia da angústia de outra pessoa para poder saber o que ela sentia. Simpatia, é geralmente confundida com empatia. Mas não são coisas sequer parecidas. A simpatia é uma afinidade moral que pode ocorrer no sentir e no pensar de uma pessoa individualmente ou de duas pessoas. Trata-se de uma impressão agradável ou disposição favorável que se experimenta em relação a alguém que pouco se conhece mas não implica no reconhecimento das emoções ou necessidades do outro com quem se simpatizou. Diferente da empatia, a simpatia pode ocorrer com pessoas, animais e objectos inanimados ou mesmo por uma ideia. Uma definição mais precisa seria que a simpatia é algo que sentimos pelo que o outro está vivificando sem entretanto sentir o que ele está sentindo. PATOLOGIAS DA EMPATIA As patologias da empatia são muito ruins para pessoas em qualquer idade. Mas são, sempre destrutivas nos casos de mães e bebés. A empatia é inata, como já dissemos, mas pode ser destruída na relação com os pais não empáticos. A ausência de empatia interferir com nossa vida em muitos sentidos. Na vida amorosa, no relacionamento com amigos, na compreensão dos movimentos culturais e no próprio desenvolvimento intelectual.

Mas creio que, o mais grave mesmo, é a ausência de empatia no relacionamento da mãe com o bebé. Os efeitos dessa ausência durarão uma vida inteira. Como o bebé humano não fala, ele utiliza-se de emoções para comunicar-se com a mãe. Retirado do sítio já citado antes. O texto todo completo, em linha no sítio referido antes de estas palavras.. O que me interessa é definir a simpatia que os mais pequenos usam para seduzir ao adulto amado e as patologias resultantes quando não existe a emotividade simpática entre adultos e crianças, bem como definir a procura de carinho que adultos negam aos mais novos. O texto está todo em luso brasileiro, mas fiz uma transferencia livre para o luso português.

A seguir, fornece uma série de actividades empáticas, que podem ser lidas em:  http://br.geocities.com/psipoint/arquivo_psicologias_empatia.htm

[11] Emoção, numa definição mais geral, é um impulso neural que move um organismo para a acção. A emoção se diferencia do sentimento, porque, conforme observado, é um estado psico-fisiológico. O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psico-fisiológica. Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional, discute esta diferenciação por extenso. A sua etimologia é referida assim: Etimologicamente, a palavra emoção provém do Latim emotionem, “movimento, comoção, acto de mover”. É derivado tardio duma forma composta de duas palavras latinas: ex, “fora, para fora”, e motio, “movimento, acção”, “comoção” e “gesto”. Esta formação latina será tomada como empréstimo por todas as línguas modernas europeias. A primeira documentação do francês émotion é de 1538. A do inglês emotion é de 1579. O italiano emozione, o português emoção datam do começo do século XVII. Nas duas primeiras línguas, a acepção mais antiga é a de “agitação popular, desordem”. Posteriormente, é documentada no sentido de “agitação da mente ou do espírito”. Sem autor.

A palavra aparece normalmente denotando a natureza imediata dessa agitação nos humanos e a forma em que é experimentada por eles, ainda que em algumas culturas e em certos modos de pensamento é atribuída a todos os seres vivos. A comunidade científica aplica-a na linguagem da psicologia, desde o século XIX, a toda criatura que mostra respostas complexas similares às que os humanos se referem geralmente como emoção. Informado, com análise e hermenêutica , na Enciclopédia  Livre da Internet. Pode-se ler  no sítio em linha:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%A3o

[12][12] Malinowski, Bronilaw, 1922:  Argonauts of the Western Pacific, Routledge and Kegan Paul, o conceito cultura está definido em debate entre autores e dados etnográficos na Introdução do livro, Parte VI, p.p. 14 e seguintes. O conceito de Malinowski é estático quanto a factos, mas processual ao indicar que parte dos dados empíricos que um etnógrafo deve encontrar para entender as formas de vida dos seres humanos observados, é procurar o mapa mental dos habitantes, como referi no Capítulo 3, páginas 94 e seguintes, do  meu livro de 2002: A Economia deriva da Religião, no qual debato as ideias de Malinowski para atingir o resultado que relato e defino no meu texto de 2004  “A religião é a lógica da cultura” p.p. 9-33, do livro editado por Donizete Rodrigues: Em Nome de Deus. A religião na Sociedade Contemporânea, com comentários em todos os sítios da página web que passo a citar:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=Em+Nome+de+Deus.+A+religi%C3%A3o+na+Sociedade+Contempor%C3%A2nea&spell=1 , de forma especial no comentário de Rui Llera Banes, em Análise Social de 25 de Julho de 2005, Nº 175, em linha, a recensão pode ser lida  em:   http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732005000300015&nrm=iso&tlng=pt , ideais não retiradas de Malinowski ao não se interessar no seu texto de 1922 Os Argonautas do Pacífico Ocidental, na temática de religião que, como discípulo de Émile Durkheim, tinha já referido no seu texto citado mais enfrente sobre Baloma, the spirit of the death, analisado mais em frente neste Capítulo, como  outros textos mencionados mais em baixo. Nos Argonautas estava apenas interessado em  não diz ao organizar o método etnográfico como parte do inicio da ciência da Antropologia Social, é definir que a religião é a cultura dos povos que estudamos, o que Malinowski não diz nos Argonautas. O texto pode ser lido em:  http://books.google.pt/books?id=wLa9KU1LaRQC&dq=Bronislaw+Malinowski+Argonauts+of+the+Western+Pacific&pg=PP1&ots=wMLk-W-SJY&sig=4CPXwNR_r6hAnd5Ql3as8Aa-5Kc&hl=pt-PT&sa=X&oi=book_result&resnum=1&ct=result#PPA11,M1 No entanto, ao ficar já harto de pesquisar a denominada economia dos ilhéus trobriandeses, muda para a psicologia, sem deixar de falar antes sobre a religião no seu texto sobre a alma dos mortos, sem mencionar, porém, a religião que aprenderia mais tarde com o seu Mestre Émile Durkheim e Marcel Mauss, em Paris, em 1910. Foi esse exemplo dos franceses que o levara a escrever vários textos sobre as formas de acreditar dos seus observados ilhéus, entre os quais escrevera em 1916: Baloma; The Spirit of the dead in the Trobriand Islands, antes publicado como ensaio em The Journal of the Royal Anthropological Institute of Great Britain and Ireland, Volume 46, do mesmo ano, até ser livro pela Routledge and Kegan Paul, Londres, que abre assim: Como esta referido ao detalhe nesta monografia, os Trobriandeses acreditavam que o Baloma, ou o espírito dos mortos, retornariam de vida do mais além e engravidariam as mulheres a tomar banho no lago da Ilha Kiriwina do Arquipélago, encarnando assim aos seus ancestrais mortos. As análises de religião de Malinowski são tão curtas com as ideias dos seus observados. Os Trobiandeses sabiam muito fisiologia e sabiam separar as partes do corpo que apodreciam antes, autopsiavam o cadáver, que era depositado na ilha do sal o Tuma, uma Ilha imaginária, mas com outra ao pé, também denominada Tuma, visitadas pelos ilhéus, de parte de mais afora do arquipélago, essa que estava conformada com nitrato de sódio, o que permitia preservar os corpos como eram. O texto está em língua inglesa, fiz uma tradução livre de uma parte. Texto completo em:  http://www.sacred-texts.com/pac/baloma/index.htm . No seu texto post mortem de 1948, Magic, Science and Religion, há três ensaios que analisam a “improvisação” de divindades para cada assunto, facto, ou problema que apareça nas suas vidas, texto que inclui o referido sobre o Baloma. Parte do texto pode-se ler em:  http://www.adolphus.nl/xcrpts/xcmalinow.html Em formato de papel, foi editado por Beacon Press, Boston, Massachusetts, EUA. Bem como, o autor citado fala de emoções, sentimentos e sexualidade bo seu livro de 1929: The Sexual Life of the Savages, publicado em Nova Iorque por Harcocourt. Há tradução lusa por Ed.Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1983. O texto em francês, pode-se ler em:  http://classiques.uqac.ca/classiques/malinowsli/vie_sexuelle/vie_sexuelle_tdm.html É mais uma forma de mostrar esse impossível processo de amar, ao chorar e fazer luto pela pessoa perdida, especialmente se é criança. Texto que faz o mapa da mente social dos Kirixina sobre o desejo, a gravidez e a psicologia da vida erótica. Como é relatado no Texto sobre O Baloma, as crianças são filhos de todos, todos os adultos fazem turnos para estar perto da praia e vigiar que nada aconteça. Eis porquê ao morrer um ser humano pequeno, a população toda faz rituais, luto e traz dádivas para acompanhar esa parte do espírito denominado Baloma, na sua viagem de retornos ao mundo dos vivos. Enquanto mais novos, mais cumprida é a viagem. É o amor paternal colectivo o que mais sofre, como tenho observado entre os Picunche da Cordillera de los Andes, clã do Norte da etnia Mapuche, estuados por Luís Silva Pereira, Professor do ISPA, Lisboa, Portugal. O seu texto é: Médico, Xamã ou Ervanária?, Editado pelo ISPA em 2000, citado antes por mim no meu livro da Profedições como policopiado. A tese tinha sido aprovada durante esse ano, Janeiro de 1999. Referido em:  http://www.ispa.pt Ou o caso estudado por Angela Nunes: A Sociedade Das Crianças A’UWE-Xavante. Por una Antropologia da Criança, editado pelo IIE ou Instituto de Inovação Educativa, em 1999, com referências em todas as entradas Internet. A autora, como o autor citado antes, trabalharam comigo durante anos e é deles que aprendi o que hoje observo sobre crianças, especialmente Angela Nunes, antigamente professora do Ensino Primário no Brasil, destacada para ensinar luso-brasileiro ao grupo Xavante. Ao ver a impossibilidade, dedicou o seu tempo, com a metodologia de Paulo Freire, a retirar conceitos das ideias das crianças. Mais uma maneira desse processo  de amor, do qual tenho estado a falar. Os dois autores referidos, observaram que as crianças eram sempre filhos das sua mães, com os progenitores a ser pais de todos os mais novos da redução onde hoje em dia residem.

[13] Kroeber, A e Kluchohn, C, 1952: “Culture: A critical review of concepts and definitions” in Papers of the Peabody Museum of American Archaeology and Ethnology, Vol. 47, Harvard University.

Sobre o texto:  en.wikipedia.org/wiki/Culture – 52k – 28 Fev 2005

[14] Obra citada, página 145.

[15] Falar de amor não é simples. O conceito é facilmente usado, até para denominar a pessoa dos nossos afectos.  Mas, a palavra amor  não refere apenas a  afectividade entre pessoas, há também amor para animais de estimação, para objectos do nosso agrado, ou para obras de arte, música ou trabalhos que gostamos de fazer. Penso ser legítimo me referir e dizer que o que mais amo, é escrever, investigar, dar aulas ou palestras, conduzir. O conceito amor é polisémico, é dizer, tem mais do que um significado   É melhor deixar falar ao dicionário: A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atracção, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objecto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação. O texto citado é cumprido e pode ser lido em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Amor . Não resisto acrescentar estas ideias, da citada página web: Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platónico, amor materno, amor a Deus, amor a vida. É o tipo de amor que tem relação com o carácter da própria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).

As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e no latim. O grego possui outras palavras para amor, cada qual denotando um sentido específico. No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade.

Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser vivo ou objeto. Eros representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. É o amor que se liga de forma mais clara à atracção física, e frequentemente compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é sinónimo de relação sexual.

Ao contrário vem a Psique, que representa o sentimento mais espiritual e profundo. Frases retiradas da citação de três parágrafos antes. Tornando para as minha palavras, há também o conceito de amar as crianças, que é o que me interessa definir em este texto. É evidente que a minha antiga discente do Mestrado que eu ensinava na Universidade do Porto, quem recenseara os meu livros na nossa Revista Educação, Sociedade e Culturas, ama as crianças. Se assim não for, não teria escrito esse afamado livro, publicado pelo IIE: Salvar Corpos, Forjar a Razão, no qual refere a infância como uma “emergência de um problema social”, páginas 41 a 69 essa minha querida amiga Manuela Ferreira Leite. Parecia muito apagada, mas de facto, ela era prudente. O seu livro, oferecido a mim em formato de papel, está comigo e é parte da minha fala sobre a criança, que ela refere desde o título enfrente. Tem sido uma excelente amiga e uma das minhas melhores colaboradoras no Mestrado em Ciências da Educação, na Universidade do Porto. Em formato de papel, o livro foi-me oferecido como prenda de amizade e bom entendimento. Eu fico agradecido, quem foi a minha estudante, esina-me mais hoje em dia do que eu ensinava antigamente. A seguir  o meu habitual desgarro, volto ao texto central. O texto está referido nas várias entradas de:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Manuela+Ferreira+Salvar+Corpos%2C+Forjar+a+Raz%C3%A3o&btnG=Pesquisar&meta=

[16] Sentimento faz parte do processo de amar, de uma outra maneira, mas faz, é o motivo pelo qual denomino a amar, um processo de ida e volta: á activo, é a dois, conforme as preferências pela qual as pessoas optem, em qualquer idade e em qualquer cultura. Está referido assim: Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivificam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo directo para o próprio ser ou para interesses correlatos. Abraham Maslow, professor de Harvard, comentou que todos os seres humanos nascem com um senso inato de valores pessoais positivos e negativos. Somos atraídos por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder (mas não poder abusivo), ordem (mas não preciosismo ou perfeccionismo), inteligência (mas não convencimento ou arrogância). Da mesma forma, somos repelidos por injustiça, morbidez, feiúra, fraqueza, falsidade, engano, caos etc. Maslow também declara que valores pessoais positivos são definíveis somente em termos de todos os outros valores pessoais positivos – em outras palavras, não podemos maximizar qualquer virtude e deixar que ela contenha quaisquer valores pessoais negativos sem repulsa.. O texto não meu, foi retirado de:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Sentimento . Há escritores que referem o conceito sentimento, da seguinte maneira: A arte de viver consiste em sacrificar uma paixão baixa a outra mais elevada. A frase é de François Mauriac (October 11, 1885September 1, 1970) was a French author, winner of the Nobel Prize in Literature. He is acknowledged to be one of the greatest Roman Catholic writers of the 20th century. Vida e obra em:  http://en.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Mauriac

[17] Desejo: Em filosofia, o desejo é uma tensão em direcção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida. Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a representação do fim esperado, o qual é o conteúdo mental relativo à mesma. Enquanto elemento apetitivo, o desejo se distingue da necessidade fisiológica ou psicológica que o acompanha por ser o elemento afetivo do respectivo estado fisiológico ou psicológico. Retirado de:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Desejo Em psicanálise, Freud Define o conceito desejo nos seus textos Totem e Tabu, de 1913,e,  antes ainda, em Ensaios sobre a Sexualidade de, 1905, como vamos estudar mais em frente

[18] retirado de:  http://pt.wikisource.org/wiki/O_Evangelho_Segundo_o_Espiritismo/VIII Em formato de papel, Catecismo da Igreja Católica, promulgado por Karol Wojtila ou João Paulo II em1992, Editado em Portugal pela Gráfica de Coimbra em 1993, em Castelhano pela Asociación de Editores del Catecismo, GETAFE, Madrid, em 1992.Em linha o compédio que abre cada artigo e página

[19] retirado do mesmo texto citado antes.

[21][21]  Descartes diz na sua obra póstuma: “Regulae ad directionem ingenii ” ( Regras para a direcção do Espírito ) o qual nunca foi terminado, no entanto foi publicado postumamente em 1701, na França. Em Portugal: Regras para a firecção do espírito, edições 70, 1976.Pode-se aceder em:  http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ren%C3%A9+Descartes+Regras+para+a+Direc%C3%A7%C3%A3o+do+Esp%C3%ADrito+Edi%C3%A7%C3%B5es+70&btnG=Pesquisa+do+Google&meta=

Onde há compreensão não há memória. (Carta ao Hyperaspistes)

Em longas cadeias dedutivas nos apoiamos na memória. (Regra 3)

Donde segue que “compreensão” é o oposto de “dedução”, isto é, “intuição”? Talvez, informação em: http://externalismo.blogspot.com/2007/03/raciocnio-e-memria-em-descartes.html

[22] Iturra, Raúl, entre outros textos, parece-me ter falado de cultura no meu texto do livro organizado por José Madureira Pinto e Augusto Santos Silva, Metodologia  das Ciências Sociais, 1986, Afrontamento, Porto: “Trabalho de campo e observação participante em Antropologia”, p.p. 149-163, ideias que mais tarde ia tratar em outros textos, como o de 2004: “A religião é a lógica da cultura” em: Rodrigues, Donizete, organizador: Em nome de Deus. A religião na Sociedade Contemporânea, Afrontamento, Porto, p.p. 9-33, e em outros livros meus de voo solitário, como eu gosto.

[23] Reforma: A Reforma Protestante foi um movimento que começou no século XVI com uma série de tentativas de reformar a Igreja Católica Romana e levou subsequentemente ao estabelecimento do Protestantismo. Historia toda em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante .  A seguir, foi a Contra Reforma, tratada mais enfrente.

[24] Cismas: A palavra cisma, do grego σχίσμα, schísma (de σχίζω, skhízō, “dividir”), significa uma divisão, normalmente ocorrida numa organização. A palavra cisma é quase exclusivamente usada para designar as divisões ocorridas na cristandade. Os principais cismas foram:

O Cisma do Oriente tradicionalmente datado em 1054;

O Cisma do Ocidente, chamado Grande Cisma, datado entre 1378 e 1417, quando havia dois pretensos Papas, um residindo em Roma e outro (os chamados antipapas) na cidade de Avignon, na França. Também existe o conceito que define períodos históricos de relevância para o cristianismo, como o denominado Grande Cisma, definido da seguinte maneira: A expressão Grande Cisma pode referir-se a dois momentos de grande cisão dentro do Cristianismo. História em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Cisma

Grande Cisma do Ocidente (13781417), período durante o qual a Igreja Católica se cindiu em duas facções, uma fiel ao Papa de Roma, outra ao de Avinhão.

Grande Cisma do Oriente (1054), consumado pela excomunhão mútua entre o Papa e o Patriarca de Constantinopla, donde resultou a separação definitiva das Igreja Católica e Ortodoxa.  Informado sem comentários, na página web:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Cisma

continua..

Raúl Iturra

Comments

  1. Albano Coelho says:

    Mais uma fantástica aula que me fez recordar, com carinho, outros tempos. Temo, no entanto, que aqui seja “dar pérolas a porcos, como diz o Povo.

    As justas preocupações com o FMI, o completo desnorte político e a descarada roubalheira que crescem sem parar nesse país que já foi o meu remetem-nos para o pragamatismo de outras discussões.

  2. Albano Coelho says:

    Errata: Pragmatismo.

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