Vamos colocar na Constituição um limite ao número de infectados com doenças sexualmente transmissíveis

A ideia é simples e resume-se ao que diz o título deste post. Já a explicação é um pouco mais demorada, pelo vamos a ela sem delongas.

Como é público, as doenças sexualmente transmissíveis prejudicam as pessoas e a sociedade em geral. Defendo por isso que se deve inscrever na Constituição um limite de 3% como tecto para o número de contágios devidos a esta doença.

Esta abordagem tem ainda a vantagem de ser familiar aos portugueses, o que facilita a respectiva adopção, já que segue o habitual padrão de se fazer uma lei sempre que há um problema e é preciso dar a impressão de se estar a fazer algo para o resolver.

Finalmente, assim defendidos pelo latex protector da lei das leis, outras liberdades naturalmente virão. Por exemplo, pode-se passar a morrer mais por insuficiência renal, já que, ao que parece, há que cortar nos transplantes dos rins.

Comments

  1. Desde que esta lei não implique transplantes aos domingos e feriados, por mim, tudo bem.

Trackbacks

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