Eu não queria falar sobre o tema. Só quem nunca esteve envolvido na criação de raiz de projectos de marketing territorial se dá ao luxo de falar levianamente. É um trabalho duro, de enorme desgaste e óptimo para ser criticado pelos “bitaiteiros” do costume.
A nova imagem da marca Porto/Cidade não é indiferente. E aqui está um elogio aos seus criadores. Mesmo torcendo o nariz ao ponto final. Luís Paixão Martins, cujos seus sentimentos pela sua Lisboa se equiparam aos nossos sentimentos pelo nosso Porto, aproveitou para escrever sobre o tema puxando a brasa à sua sardinha.
Porque os gostos se discutem, aqui fica o meu: para mim, o Porto é ponto de exclamação e não ponto final. A exclamação das vendedoras do bolhão, dos frequentadores da baixa transformada em “movida Almodóvar”, do cimbalino pedido ao balcão, do Velasquez em dia de bola no Dragão, etc, etc, etc. O ponto de exclamação de sentimentos fortes. De entusiasmo. De arrebatamento. De cólera. Do antes quebrar que torcer.
Porto!
(imagem gentilmente palmada ao blog Bibó Porto Carago!
E Porto final parágrafo.
Eu se fosse o Luís Paixão Martins não mudava de profissão.