Paula Teixeira da Cruz, também conhecida – ai de nós…- por ministra da justiça, deu entrevista. Para lá do desinteressante desfiar de banalidades ácidas, resolveu dar uma de modernaça, a ver se consegue polir a baça imagem que dela nos vai ficando. Assim e para surpresa geral, decidiu proclamar a necessidade de liberalizar (depois tentou corrigir o verbo para “despenalizar”, mas era tarde; já lhe tinha fugido o pé para a chinela) as drogas ditas leves. Não nego a pertinência da questão e o interesse em a discutir. Mas não se tratou de nada disso, como se torna evidente pelos termos simplórios e boçais com que a ministra a abordou. Para ela, o argumento é o da despenalização da droga e sua venda permitir acabar com o crime em si e toda a criminalidade associada. Não deixa de ser um argumento com algum mérito – já o conhecemos há décadas -, mas atirado assim, a sêco, sem articulação com a teia de complexidade que, a muitos níveis, o problema convoca, não passa de uma miserável manifestação de oportunismo político e a prova de que não temos um governo – ouvido sobre o assunto, o Passos meteu os pés pelas mãos, obviamente tolhido pela surpresa – mas um conjunto de maganos que asneiram cada um para seu lado, sem princípios, sem tino, sem decência, tratando da sua própria chafarica e preparando o futuro que se afigura incerto. Nem que seja promovendo umas passas que possam atenuar a dor que não passa.
Se não fosses analfabruto, fazias uma oposição à ministra (que bem merece) que fosse coisa de homens. A dita Paula e o Ex.marido o Paulo Teixeira Pinto ex,presidente do BCP, há muitos anos que defendem tanto em entrevistas como em debates a despenalização das drogas. Vê-se que é um assunto pensado, é que, sabes? Nem tudo o que parece, é. O filho de ambos morreu de overdose, e a partir daí este tem sido o seu combate. José Gabriel, és um burro.
acontece que a paula,deu esta entrevista enquanto ministra da justiça,e como este item não faz parte do programa do governo,desta vez o actual PM tem razao.ela não tinha que falar disto,enquanto ministra,só enquanto cidadã.pelo que,jose seabra,”és burro”
Caro João Lopes, em vez de repetir as banalidades do prof.Marcelo, tente pensar pela sua cabeça.
Ah, e veja a entrevista…