Ontem foi dia da ponte aérea da bifana, missão cujo objectivo é assegurar que a bifana vai a Maomé, que neste caso – não disparem! – é o meu pai.
Era dia de S. Valentim e apanhei a taberneira a perguntar a um dos fregueses do costume:
– Então, compraste um ramo de flores para a tua mulher?
– Flores? Comprei-lhe foi um ramo de couves para o caldo verde!
Como ela não achou graça, e ela é uma mulher que retalia quando não acha graça, ele completou logo, já sem bazófia, todo sentimental, e quase num sussurro:
– E um anel dos chineses, pronto. Daqueles que têm uma pedrinha.
Como ela gostou da resposta, encheu-lhe o copo e sorrimos todos.
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🙂 🙂 🙂