Segundo o blogue Má Despesa pública, a Associação Nacional de Municípios Portugueses gastou cerca de 100 mil euros numa reunião de dois dias, no luxuoso Tróia Design Hotel. E vivam o rigor e a responsabilidade! Haja cofres cheios!
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Segundo o blogue Má Despesa pública, a Associação Nacional de Municípios Portugueses gastou cerca de 100 mil euros numa reunião de dois dias, no luxuoso Tróia Design Hotel. E vivam o rigor e a responsabilidade! Haja cofres cheios!
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
Ainda vamos ver o “Ministro” Nuno Melo a propor a incorporação obrigatória dos sem abrigo nas Forças Armadas….
E muitos boys & girls sem emprego. O governo exonerou a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
“St. Thomas’?”, perguntei aos deuses da Ortografia. “Deveria ser St. Thomas’s!”, exclamei. Felizmente, não estou sozinho — há quem se defenda, alegando que é um plural. Really? Oh dear!
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
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Como o poder local funciona tão bem compreende-se a ânsia que tantos sentem em regionalizar ainda mais o país e dar mais responsabilidades às autoridades locais. Vivam as “soluções de proximidade”…
Mas isto não é um espelho do poder local Harmódio: isto é a irresponsabilidade e a opulência de quem dirige a ANMP. A regionalização ou pelo menos a descentralização faz falta. Não se deve é confundir isto com facilitismo e despesismo até porque uma coisa não obriga à outra.
Caro João Mendes,
Discordo totalmente. Se me permite a frontalidade, a regionalização faz tanta falta aos portugueses como as pulgas a um cão. O poder local é uma experiência política falhada e o caminho apontado por todos é insistir no erro e dar cada vez mais poder ao que já não funciona (por razões que já desenvolvi no Enclave). Não às soluções de proximidade que não passam de uma regionalização encapotada. Chega.
Harmódio,
Acho que a nossa discordância é menor do que aparenta. Eu não sou a favor do regabofe autárquico a que hoje assistimos. Da mesma forma que não sou a favor do centralismo de Lisboa. Faz portanto falta legislar em função de uma melhor organização do poder autárquico, com limites claros à sua acção, despesa e competências, da mesma forma que faz falta mais poder para que as regiões sejam menos dependentes de Lisboa (a da vontade dos partidos que mandam, em determinado momento).
Qualquer experiência social tem um período ao fim do qual é preciso analisar os factos… quatro décadas é um período generoso. A ideia do um poder local falhou. Não há como qualificar a experiência sem ser de forma depreciativa. Não se pode dar mais poder a organizações que tão mau uso fizeram daquelas responsabilidades que já lhe foram confiadas. Enquanto português recuso-me terminantemente a dar de livre vontade uma só gota de maior “autonomia” a corpos locais que nada fizeram a não ser agravar situações economicamente miseráveis, empregar os quadros médios dos partidos e continuar a longa tradição portuguesa de suprimir qualquer dissensão através de pressão social e ostracismo. A mudança retórica de “regionalização” para “soluções de proximidade” não muda nada, é apenas uma forma de relações públicas que visa contornar a hostilidade dos portugueses que já entenderam que dar mais poder às autoridades locais só os vai oprimir mais. Ponha-se um fim a esta experiência desastrosa.
Concordo com o diagnóstico, discordo da solução. .
Quem ~e que comeu tanto ?? fi o ser Ruas que mandou comer à fartasana ?? E levaram o champanhe para continuar em casa ?’
Não é “Hajam cofres cheios”, é “Haja cofres cheios”
obrigado Gramático!