Corria o ano da graça de 2013. Em Setembro, o Jornal de Negócios noticiava a entrada do BES no índice mundial de sustentabilidade do Dow Jones, integrando assim um restrito grupo de 23 instituições bancárias de topo. A classificação obtida pelo banco liderado por Ricardo Salgado, 85 pontos, suplantava a média (58 pontos) e fixava-se pouco abaixo da classificação líder mundial, com 93 pontos. Cinco meses depois, em Fevereiro de 2014, o BES apresentava prejuízos na ordem dos 518 milhões de euros. Em Julho do mesmo ano, o prejuízo encontrava-se já na casa dos 3570 milhões de euros*. Em Agosto passado, segundo o Expresso, os prejuízos do banco ascendiam já a 9 mil milhões de euros e a factura continua a aumentar. Mas isso não será novidade para o caro leitor. Até porque a factura está a sair do seu bolso. Por muito que lhe tentem vender o embuste da intervenção lucrativa ou o tentem fazer de otário. Resta saber quem são os piratas que elaboram estes índices. Valem tanto como a palavra do ex-primeiro-ministro.
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Esta foto diz tudo sobre o autoproclamado próximo Presidente da República. Nomeadamente revela, para os mais mais atentos, que aquela conversinha de que foi educado a não “depender” dos amigos muito ricos não deve ser bem assim. Ou então não lhe serviu de nada, a educação. O ar embevecido a olhar para seu amigo pirata… Nem a sandocha de queijo que foi ontem comer ao quartel dos bombeiros de Sintra o safa. Para mim é a confirmação daquela ideia de que também este gosta de ter os seus pobrezinhos…