Os votos contra do PSD e do CDS já se esperavam. Afinal de contas, enquanto governo foram os partidos que mais incentivaram esta relação pedante que temos com o regime angolano: censuras e violações à parte, a relação que aqueles partidos criaram com o regime angolano pode ser explicada com recurso a uma analogia de tasca, ou seja, aquele bebedo que já não tendo fichinhas para ir ao balcão malhar meio-porto numa casa que não lhe presta fiado, contenta-se em ficar com os restos da picheira de 5 litros de Real Lavrador que os amigos trouxeram para a esplanada, ficando ali a aguar pela vez de ir beber directamente da picheira os restos para matar o vício. O Princípio Jurídico da Igualdade Soberana foi só a escusa usada pelos meninos para não cortar já uma possível ponte de entendimento futura perante o dito regime. Todos sabemos que desde a invasão ilegal do Iraque por parte das forças aliadas, o Direito Internacional serve precisamente para aqueles momentos de aflição na redondinha.
O voto contra dos deputados da CDU também não me estranhou. Arreigados até à medula ao velho pacto, os camaradas continuam a tapar a viseira aos atropelos judiciais que lá se cometem em prol de uma fraternidade sem sentido.
O Observador aproveitou o momento para praticar, ao mais fiel estilos das tácticas de manipulação de informação praticadas pelo Partido Interno na descrição feita por George Orwell no Clássico “1984” para realçar, frisar, que a culpa afinal foi do chumbo do PCP passando todo o ónus para os comunistas, como se os apaniguados nem sequer tivessem sido chamados a pronunciar-se…
Sinto-me forçado finalmente a assumir que alguns dos intitulados jornalistas nacionais já me metem algum asco. Um desses é José Milhazes, actualmente ao serviço (leia-se no sentido literal: ao serviçinho; ou em regime de servidão?) do Observador, sendo portanto incapaz de escrever uma linha que seja contra Lord “Passos” Voldemort Coelho e seus pares. No observador, o seu nome é impronunciável, existindo uma regra de ouro na redacção, imposta talvez pela Helena Matos, na qual só se pode mencionar o nome do líder se for para dizer bem. Segundo Milhazes, a “pouca vergonha não tem cor política” mas a culpar, culpem-se primeiro os do internacionalismo proletário, os que apesar de terem votado contra, não se chegaram a prostituir tanto perante o regime do Zé Du como aqueles colegas que estão sentados à direita do pai Passos, os homens que desculpem-me a palavra tiveram que colocar tanto hirodoid naquela região do corpo que fica no meio das nádegas, por um punhado de dólares que nunca veio. Ainda está portanto para nascer a luz do dia em que Milhazes tenha ordens superiores para mencionar num dos seus posts ou até quem sabe criticar quem lhe alimenta a si e aos seus colegas, o ego e a barriga. Se não fosse a direita, Milhazes, sei bem onde estarias…
Aí a geringonça!
PC, PSD e CDS votaram juntos?
Milagre de Fátima, de Santa Maria de Adelaide ou do Dr. Sousa Martins?
Sabe Fernando Torres: por vezes devemos dizer não à contrafacção!
Já era de esperar, há muito que os valores desses senhores deixaram de existir sobreponde-se antes interesses do dinheiro. Bem dito, Isto mete Nojo
O Milhazes ficou-vos entalado. Onde é que já se viu um homem que viveu sob o jugo comunista a dizer mal do PCP.
cumps
Rui Silva
desconversa, filho, desconversa…
Eu, que já fui militante Rui Silva 🙂
depois dos atentados de Bruxelas,a loucura racista do observador deu para atacar PS,BE e PCP,ou seja,estavam mais preocupados com a “esquerdalhada” do que propriamente com 35 pessoas assassinadas.eis o que “valem” os fanaticos lusos ao bom estilo donald trump.
O PCP continua duma forma autista a defender criminosos. Não é pois de estranhar que pouco a pouco será ultrapassado pelo BE. A sua visão do mundo continua presa a preconceitos insustentáveis. Os erros do passado têm que ser assumidos até para se poder libertar deles, coisa que o PCP não parece disposto a fazer. Votar juntamente com o PSD e o CDS não seria crime se o fruto dessa votação não fosse comum aos três, ou seja defender um regime cleptocrata que rapina um pais riquíssimo deixando a sua população viver na miséria.