Houve um tempo em que se discutiu a privatização da CGD. Apesar de ser contra a intervenção do Estado na economia, sou forçado a admitir que pública ou privada, a Banca em Portugal conta sempre com o bolso do contribuinte, pelo que a CGD não vai ser, nem o seria em qualquer situação excepção à prática vigente.
A grande vantagem da Banca privada seria à partida estar imune à instrumentalização partidária, se pensarmos que os maiores prejuízos agora revelados na CGD resultam da gestão de inspiração socrática de nos tempos em que foi liderada por Santos Ferreira e Armando Vara. Porém se nos lembrarmos que esta dupla também liderou o BCP numa espécie de nacionalização informal imposta pelo governo de então, sem esquecer o desastroso resultado da promiscuidade entre BES e empresas públicas, à cabeça das quais a PT, ou que a nomeação de gestores bancários por critérios de filiação partidária está longe de ser um exclusivo do PS, eu diria que o recente episódio da CGD é apenas mais um capítulo da novela “o estado a que isto chegou…”
Pois.
porra
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