Dorme, dorme meu menino

vital moreira

Imagem: Público

É de pasmar o nível, ou digamos, a perspectiva segundo a qual se debate o TTIP (Tratado Transatlântico UE-EUA) em Portugal. Há dias tive o interessante desprazer de presenciar a prestação do Sr. Vital Moreira, presumida e assumida sumidade nesta matéria. O Sr. especialista usa de todos os meios na sua propaganda de cátedra pró-tratado, como seja:

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Bilhete do Canada – Depois queixem-se

Desde que estourou a bomba do Brexit tem havido duas preocupações por parte da nomenklatura de Bruxelas: enquanto Merkel afirma que não há pressa nas negociações de saída da Inglaterra, que não é preciso ser desagradável nesta rampa final, outros sublinham que até o processo estar terminado não cessam os deveres e os direitos de quem decidiu sair.

Cameron, que pôs o pé na argola e trata agora de limpar-se o melhor possível, respondeu à letra, em sede própria, no parlamento,  com aplauso geral: quem trata do timing somos nós, porque cá em casa mandamos nós.  E com isto deu a entender que percebeu a jogada da chanceler: fazer de conta, levar tudo em pianinho para que fique tudo na mesma.

Juncker é que, na primeira sessão depois do desastre, perdeu as estribeiras: invectivou a delegação britânica, foi desabrido. Farange não se ficou, passou rodas de inúteis a todos, acusando-os de nunca terem feito nada na vida, de não terem proporcionado um único posto de trabalho.

Se puxam mais por ele e acompanhantes, arriscam-se a que o Farange, que como os malucos diz tudo, conte ali pelo claro o caldinho da estrondosa fuga ao fisco que Juncker ajudou a medrar no Luxemburgo quando foi governante.  E mais coisas.  Mesmo muito mais coisas.

Ponham-se a puxar por eles e depois digam que têm pouca sorte na vida. Vai linda a peixeirada, vai.