O (decadente) Estado da Nação

EdN

O Ministério da Propaganda deve andar possidónio. O take da Reuters cujo nome a imprensa afiliada à direita radical não pode mencionar passou mais um atestado de estupidez à propaganda do velho regime. Chega a dar dó.

Não há volta a dar: a responsabilidade pelos valores do défice alvo desta manobra terrorista dos engenheiros sociais ao serviço da decadente ruling elite que habita em Bruxelas é mesmo do anterior governo. Em tempos ficaria pasmado com o nível de absoluto patético a que aqueles que optam por negar a realidade em nome de ideologias fanáticas ou financiamentos para negócios mil se sujeitam. Até o mais recente escritório dirigido por David Dinis fez notícia sobre o esclarecimento que a Comissão Europeia fez ontem, por hora do início do debate no Parlamento. Passos nem piou. É o estado a que isto chegou.

Imagem via Uma Página Numa Rede Social

Comments

  1. joão lopes says:

    do psd nem vale a pena falar,quanto ao jornal agora dirigido pelo dinis,sempre se pode dizer que já cansa.sim o Publico morreu e lamentavelmente e neste momento não deixa saudades(um jornal que já foi o melhor em Portugal)

  2. O nojento nesta situação é a necessidade de justificar e procurar provas, como é o caso desta notícia da Reuters, que as sanções são devidas ao governo ruinoso do saudoso regime, que por sua vez prova novamente a inutilidade da filosofia austera, a bandeira do PPE herdada com um sorriso pelo PSD.
    O novo Governo está no poder à 6 meses. Podia estar à mais tempo mas ironicamente não esteve devido à birra da múmia de estimação do PSD. Mesmo estando à 6 meses no poder, o Orçamento de Estado, aquilo que efectivamente vai influenciar a variação do défice, só foi aprovado à 3 meses. Um mísero trimestre.
    Se a população digerisse as notícias criticamente, esta questão nem se colocaria. É claro como água que quaisquer sanções que Portugal seja sujeito são devidas ao esquartejamento da economia nacional pelos pelintras do governo anterior que, por acaso, era o PSD.
    Mas enquanto um título em letras garrafais num dos vários pasquins nacionais a culpar o governo actual, apenas porque sim, tiver mais peso que um pequeno exercício de lógica e memória, lá vamos nós que ter de perder tempo a constatar o óbvio. É cansativo…

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