Alexandra Lucas Coelho, o Último Texto.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Alexandra Lucas Coelho, o Último Texto.
C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Ah!, saudade. Até uma ou outra nota semitonada tem outro encanto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
e comprou-lhe um imóvel a preço de custo, após investimento de 340 mil euros da autarquia. Serão Carreiras e Pinto Luz os mais recentes avençados do PCC?
Discordo. Os *aspetos nunca são positivos.
Quem foram os 1,7% de militantes Cheganos que não votaram no querido líder André Ventura e quando é que devem ser empurrados de um penhasco?
Hoje, por causa de umas pipocas, lembrei-me das melhores da minha vida (com manteiga), comidas em Show Low, AZ, no regresso de Fort Apache. Entre Show Low e Holbrook, há uma terra chamada Snowflake.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
Uma Jornalista a sério. Num mundo em que os estagiários são tratados como pajens, e aqueles que deveriam ser os portadores da verdade politicamente incorreta, os jornalistas, são apenas caixas de ressonância dos interesses instalados.
José Vítor Malheiros
“Ainda a propósito do despedimento de Alexandra Lucas Coelho do Público (entre muitos outros jornalistas e cronistas) e da última crónica que publica hoje naquele jornal.
São muitos os leitores que lembram e se consolam com o facto de ser possível continuar a ler a Alexandra nos seus livros e em crónicas e reportagens que certamente não deixará de publicar noutras páginas. Mas a questão não é essa e o facto só parcialmente serve de consolo. É que um jornal não é um somatório de textos e fotos que tanto se podem encontrar ali reunidos como dispersos em vários suportes avulsos.
Um jornal, aquilo que vemos reunido naquela mão-cheia de páginas, é o resultado de uma conversa constante que acontece na sua redacção e a saída de tantos bons profissionais do Público (e de outros jornais), ao longo dos últimos anos, empobrece de forma irreparável essa conversa.
É essa “conversa”, que passa despercebida aos leitores e que apenas se traduz no produto final, que produz o jornal, com a sua multiplicidade de pontos de vista, de referências, de interesses, de culturas, de memórias, de sentimentos, de preocupações, de gostos, de estilos, de histórias, de discussões, de valores e de atitudes que se enfrentam mas que confluem num objectivo comum: dar o mundo a conhecer aos leitores, ajudá-los a compreender melhor o mundo em que vivem e a compreender os outros, a agir sobre o mundo e a participar de forma empenhada e criativa na construção de um mundo melhor e na construção do próprio jornal, num processo de realimentação constante, exigente e generoso.
Esta conversa (a que os especialistas chamam a cultura da redacção) é, nos melhores casos, como o Público foi durante anos, um lugar maravilhoso, intelectualmente estimulante e excitante, eticamente exigente, divertido e caótico, apaixonado e extenuante, sentimentalmente agitado, cheio de gritos e discórdias e de fúrias, de noites sem dormir e de frustrações diversas, mas também de alegria e de camaradagem, de vitórias pessoais e, nos melhores momentos, de êxitos da cidadania e da cultura.
É por isso que, mesmo que Alexandra Lucas Coelho e tantos outros continuem a escrever noutros locais, o seu texto tem este sabor inconfundível do luto e de perda. É de perda que se trata e de uma perda irreparável. Nascerão certamente outros jornais e outros espaços de liberdade, de cultura e de debate democrático. Mas este, aquele que ela e eu ajudámos a construir, por agora está a morrer e isso é profundamente triste.”
Mais uma remadora atirada pela borda fora. Só interessam os cinzentos, os incondicionais. QUO VADIS LIBERDADE DE IMPRENSA.