Did this stability come at the expense of economic growth?
— Paul KrugmanDo you think—now that you know a true account of lightning striking tall trees—that you have a greater wisdom in advising kings on military matters than did Artabanus 2400 years ago? Do not exalt yourself. You could only do it less poetically.
— Richard FeynmanSpotting hidden patterns, extracting deep gists, forming high abstractions, making subtle analogies – these to me define the crux of the mental; they are what we do best of all creatures, natural and artificial, on the surface of this tiny huge green ball spinning its way through vast empty chasms of space.
— Douglas Hofstadter “Just Who Will Be We, in 2493?“
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Em meados de 2008, algures na cidade de Lisboa, eu e António Emiliano conversávamos sobre o pára/para, discutindo exemplos que simultaneamente mostrassem o ridículo e a nulidade científica do Acordo Ortográfico de 1990. Muito antes de me ter surgido o “Mourinho pára Portugal” e de me ter aparecido o “Bloqueio nos fundos da UE pára projecto de milhões na área do regadio” (exposto quer em comunicações, lisboeta e atenienense, quer na própria fonte, i.e., no Público), apareceu-nos o
Alto, e para o baile.
Para onde? Para o baile.
Entretanto, anteontem, 10 de Janeiro de 2018, comme si de rien n’était, Ferreira Fernandes escreveu o seguinte
Não, não vou. Vá para o baile, mas sem mim, sff.
Já agora, essa *perspetiva é muito pouco unificadora e merece que acerca dela se reflicta.
Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.
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Rymas Elegyacas em Omenagem ao Achordo Ortographico (parte X):
Para o baile funcionar,
E na minha perspetiva,
É preciso boa música
E muita, muita, rapariga.
http://www.elcorreogallego.es/img/noticias/20170526/portada_795391_manual.jpg
Ora, nem mais!
E é caso para dizer: vamos para o baile enquanto o baile não para!
E cá vai mais uma Ryma Elegyaca:
Gritou “alto e para o baile!”
Uma dama algo ignara.
Recebeu como resposta
“Aqui o baile não para!”