O Polígrafo, o sítio do costume e o contato escondido com rabo de fora

Pai, agora eu decolei, guardei meu celular, já tô no ar, mas não me desliguei.
Gabriel, o Pensador

E se eu partir o telemóvel
Eu só parto aquilo que é meu
Conan Osíris

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O Polígrafo volta a desiludir-nos, o Polígrafo continua a decepcionar-nos. Apesar de avisado, insiste em prevaricar:

Como sabemos, desde Janeiro de 2012, é muito mais fácil encontrar um contato no Diário da República do que um gato no meio de corujas.

Descobriram o gato? Sim? Não? Então, experimentem agora encontrar o contato:

Exactamente. Muito bem. De facto, está ali:

Na senda da decepção ortográfica do Polígrafo, procuremos agora o p do grafema (dígrafo) <ep> de decepção, no Diário da Assembleia da República (sexta-feira, 15 de Junho de 2018, I Série, N.º 94):

Encontraram? Não? Nem eu.

Então, experimentem agora na letra de Muito Orgulho, Meu Pai, de Gabriel, o Pensador:

Exactamente, ali:

E no Diário da Câmara dos Deputados, o homólogo brasileiro do português Diário da Assembleia da República?

Encontraram?

Efectivamente, está ali (aliás, estão ali):

Eis a “unidade essencial da língua portuguesa“.

Quanto ao gato, respeitando o pedido de Frans de Waal, o leitor que o encontre.

Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.

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Comments

  1. João Barroca says:

    Sem tacto, aumenta o contato…