(com a devida autorização do autor, o aventador Carlos Garcez Osório, publico aqui o seu texto da sua página de facebook)
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
O senhor doutor arquitecto chegou a casa, descalçou-se e, sem mais nada, cumpriu a rotina do dia arreando na mulher. Pousou os pés em cima da mesa, ordenando à arreada que lhos lavasse, senão levava mais. A senhora lavou-lhe os pés, como bem manda a lei e porque é bem mandada. Saraiva, o senhor doutor […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Por tudo que nos deste. Pelas cores com que pintaste sobre o cinzento do Portugal de então. Pelas gargalhadas que nos fizeste dar em dias em que tudo parecia triste e incerto.
Obrigado e até sempre.
«não vale a pena negar que há, infelizmente, setores racistas e xenófobos entre nós». Pois. Efectivamente. Exactamente.
Não, é um revés para os contribuintes. Quem se mete com a EDP, leva. Por isso os sucessivos governos preferem acarinhá-la. 218 milhões para o bolso do costume.
Luís Montenegro chegou a ser uma espécie de número dois de Passos Coelho. Agora, está empenhado em ser o Passos Coelho número dois.
Se querem voltar aos debates quinzenais para fazer as palhaçadas que o CHEGA hoje fez na Assembleia da República, então estarão a dar razão a quem diz que tal só serve mesmo para quem fabrica soundbytes.
O problema de Marcelo Rebelo de Sousa, foi não ter o amigo Ricardo Salgado para lhe proporcionar as delícias de Vera Cruz.
Assim, fomos nós a pagar umas férias transvestidas de visita oficial.
Só podia correr bem.
Pedro Nuno Santos começou a sua comunicação ao país, com cerca de 30 minutos de atraso.
“apenas a começar“, mas o resultado será certamente o do costume.
Isto interessa a quem? Em Portugal só interessa o crescimento económico e o lucro, senhores!
“Tele-trabalho é fingir que se trabalha” – disse um bilionário que nunca trabalhou na vida
João Costa: “Em 2018 tínhamos apenas 4% dos professores no topo [da carreira] e hoje temos 30%”
A Maria Vieira teve mais coragem do que os direitolas todos que andaram anos a apertar a mão a Putin & Oligarcas Lda.
Nisto, já deu 10-0 a Adolfos, Cotrims e Durões. Ao menos, não se fez de dissimulada. Mais vale assim.
Vai-se a ver o Rendeiro foi morto numa “operação militar”.
Morrer num 13 de Maio é prenúncio de santidade. O meu oligarca é melhor que o teu!
Até que enfim.
Perdoem a extensão e mantenham presente que nem tudo se pode dizer num fórum público. As entrelinhas e tal.
Quem pensa num novo partido desengane-se: seria basicamente um novo Chega. Leva anos, poucos têm vida para isso, e torna-se sempre mais do mesmo. O regime está feito para assim ser.
O caminho, creio, é um movimento apartidário. Dois problemas habituais: falta de direcção e conflitos internos. Um exemplo recente é o Occupy Wall Street. Quanto mais difusos os objectivos e menos claros os passos para os alcançar, menos longe se chega.
Compare-se com dois casos aparentemente opostos: Black Lives Matter e QAnon. Ambos encerram lições. Notem que o QAnon, um mera fantasia para débeis mentais, invadiu o Paralamento lá do sítio. Não é coisa pouca. E não morreu, só esmoreceu.
A meu ver, qualquer movimento deve saber desde logo que não vai vencer a apatia tuga. Não se ultrapassa séculos de mansidão e décadas de submissão – primeiro a uma ditadura parola, depois a uma partidocracia podre – numas semanas ou meses.
Para se ganhar força, para se poder fazer exigências, é preciso ter duas caras. Uma pública, com uma postura dura mas inteiramente legal, outra, diria o regime, mais ‘subversiva’. E aqui chegamos à conversa de não se fazer omeletas sem partir ovos.
Sem se estar disposto a isso nada vai mudar. Lamento, não vai. Como e onde se partem é metade da questão. A outra metade é como rentabilizá-los mediaticamente, e aqui entram as lições acima. A menos que se vá apenas pelo caminho do medo; mas não vejo como pessoas decentes possam ir (só) por aí.
É preciso meter medo à canalha; e é preciso inspirar a minoria que está farta disto e que tem uma réstia de coragem e de iniciativa para mudar. A carneirada virá depois atrás. Como sempre.
Do texto, retiram-se duas coisas: o despacho está errado, porque sim; e o país mudou ontem, como se fizesse alguma diferença à vida dos portugueses se o indivíduo está longe do poder dentro ou fora da cadeia.
Pouquinho para uma revolução, lamento.
Tem razão… Faltam aqui as obrigatórias menções à agenda do “politicamente correcto” não é? Isso é que seria justificação para “uma revolução”. Agora combater a corrupção, a tomada do poder por uma oligarquia e a partidocracia?… Nah… coisa pouca.
Pela minha parte manifesto aqui a minha disponibilidade para aderir a qualquer movimento que esteja disposto a “não deixar pedra sobre pedra”.
Combater a corrupção de quem não tem poder? Um objectivo muito importante, muito mais do que o politicamente correcto de mais uma mulher morta por não ter o jantar na mesa no mesmo dia.
Cuidado com os movimentos que só não deixam as pedras dos outros, ao resto não têm problemas nem com roubo, nem com terrorismo, nem com violência, nem com fuga ao fisco, nem se sabe mais o quê; tirar-lhes as pedras fica mais difícil se não restar mais ninguém.
Só mais uma coisa: Porque é que esta m…, sempre que eu voto, fica a zeros?
O blog é feito em WordPress (WP), um sistema muito popular que tem muitos defeitos. Um deles são os ‘plugins’, pequenas aplicações integráveis com o WP para funções específicas: comentários, votos, filtros anti-spam, etc.
Este plugin (Crowdsignal) deve tentar evitar votos falsos e bots alterando os totais para zero e bloqueando novos votos. Após certo tempo aparecem os totais reais. Como muita coisa no WP, deixa a desejar.
No meu caso, bloqueio de anúncios e tracking. Sobrevivo sem voto.