(com a devida autorização do autor, o aventador Carlos Garcez Osório, publico aqui o seu texto da sua página de facebook)
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Na nova e sofisticada loja dos CTT, a abarrotar de produtos para turistas (facilmente identificáveis por representarem sardinhas e/ou serem feitos de cortiça) e até “tablets e smartphones recondicionados”, mas em que a mesa de trabalho dos funcionários encolheu de tal modo que já nela não cabem os envelopes maiores, hoje a máquina das senhas […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Por uma questão de transparência, vai a Senhora Procuradora Geral da República comunicar ao país a identidade dos desconhecidos?
Salgado “sabia” de tudo e agora não se lembra de nada.
Marcelo não se lembrava de nada e agora já “explica” tudo.
Já sabia que o tolinho recebe conselhos do cão, mas não contava que começasse o percurso a lamber a mão do establishment.
Maria Luís Albuquerque, Aguiar Branco, Poiares Maduro, Teresa Morais e Castro Almeida deram à costa no montenegrismo. E parece que o dr. Arnaut, da ANA, também lá vai. Cheirará a poder? Ou a privatizações?
A acusação é de um grupo de militantes que abandonaram ontem o partido. André Ventura agradece.
Para o Kremlin a comunidade LGBT é “extremista” e a sua actividade deve ser banida. Já Yitzhak Pindrus, do partido United Torah, que integra o governo israelita, garante que são mais perigosos que o Hamas e que o Hezbollah.
Primeiro-ministro que se demitiu das funções assume no seu governo demissionário a pasta do ministro que se demitiu do governo demissionário e que já tinha tentado demitir-se antes, mas o primeiro-ministro à altura não deixou.
Contra Pedro Nuno Santos, contra a Geringonça e a favor de deixar um governo minoritário PSD/IL governar, para manter o CH do lado de fora da cerca sanitária.
Olhando para todos os envolvidos na “operação influencer“, e dos investimentos de milhões e milhões a que se reporta a matéria, será que António Costa e Silva ainda continua convencido que é Ministro da Economia?…
Fernando Medina, Ana Catarina Mendes, Mariana Vieira da Silva e até Duarte Cordeiro. E, claro, Pedro Nuno Santos. Todos eram falados, todos podiam suceder a Costa. Até que o tsunami aconteceu e o discreto José Luís Carneiro emergiu.
Malhou no PM todas as semanas. Sem excepção. Ainda assim, saiu na sua defesa. O regime está estar mesmo por um fio.
e descobrir o que terá acontecido ao cê da Acção.
O novo speaker da câmara dos representantes, Mike “MAGA” Johnson, é um nacionalista cristão. Em 2019 afirmou “Não queremos estar em democracia”. Pragmático.
Neste desastre em curso que vivemos, algo positivo aconteceu: a inflação desceu pelo segundo mês consecutivo, para o valor mais baixo desde Outubro 2021. Melhor que um pontapé nas costas.
de Nathan Fletcher para os Metallica, só este “*guitarist of Nirvana” de Conan O’Brien & Co. para o Novoselic.
Excelente artigo de Slavoj Žižek, no DN, sem paywall.
um terrorista massacrou 22 pessoas e feriu + de 50 em Androscoggin, Maine. A liberdade de todos comprarem armas como quem compra pão tem corrido maravilhosamente nos EUA.
Depois de Santana Lopes ter vindo “esta quarta-feira afastar-se da corrida presidencial”, era ter atalhado imediatamente: «Já que fala nisso, então “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?”
Até que enfim.
Perdoem a extensão e mantenham presente que nem tudo se pode dizer num fórum público. As entrelinhas e tal.
Quem pensa num novo partido desengane-se: seria basicamente um novo Chega. Leva anos, poucos têm vida para isso, e torna-se sempre mais do mesmo. O regime está feito para assim ser.
O caminho, creio, é um movimento apartidário. Dois problemas habituais: falta de direcção e conflitos internos. Um exemplo recente é o Occupy Wall Street. Quanto mais difusos os objectivos e menos claros os passos para os alcançar, menos longe se chega.
Compare-se com dois casos aparentemente opostos: Black Lives Matter e QAnon. Ambos encerram lições. Notem que o QAnon, um mera fantasia para débeis mentais, invadiu o Paralamento lá do sítio. Não é coisa pouca. E não morreu, só esmoreceu.
A meu ver, qualquer movimento deve saber desde logo que não vai vencer a apatia tuga. Não se ultrapassa séculos de mansidão e décadas de submissão – primeiro a uma ditadura parola, depois a uma partidocracia podre – numas semanas ou meses.
Para se ganhar força, para se poder fazer exigências, é preciso ter duas caras. Uma pública, com uma postura dura mas inteiramente legal, outra, diria o regime, mais ‘subversiva’. E aqui chegamos à conversa de não se fazer omeletas sem partir ovos.
Sem se estar disposto a isso nada vai mudar. Lamento, não vai. Como e onde se partem é metade da questão. A outra metade é como rentabilizá-los mediaticamente, e aqui entram as lições acima. A menos que se vá apenas pelo caminho do medo; mas não vejo como pessoas decentes possam ir (só) por aí.
É preciso meter medo à canalha; e é preciso inspirar a minoria que está farta disto e que tem uma réstia de coragem e de iniciativa para mudar. A carneirada virá depois atrás. Como sempre.
Do texto, retiram-se duas coisas: o despacho está errado, porque sim; e o país mudou ontem, como se fizesse alguma diferença à vida dos portugueses se o indivíduo está longe do poder dentro ou fora da cadeia.
Pouquinho para uma revolução, lamento.
Tem razão… Faltam aqui as obrigatórias menções à agenda do “politicamente correcto” não é? Isso é que seria justificação para “uma revolução”. Agora combater a corrupção, a tomada do poder por uma oligarquia e a partidocracia?… Nah… coisa pouca.
Pela minha parte manifesto aqui a minha disponibilidade para aderir a qualquer movimento que esteja disposto a “não deixar pedra sobre pedra”.
Combater a corrupção de quem não tem poder? Um objectivo muito importante, muito mais do que o politicamente correcto de mais uma mulher morta por não ter o jantar na mesa no mesmo dia.
Cuidado com os movimentos que só não deixam as pedras dos outros, ao resto não têm problemas nem com roubo, nem com terrorismo, nem com violência, nem com fuga ao fisco, nem se sabe mais o quê; tirar-lhes as pedras fica mais difícil se não restar mais ninguém.
Só mais uma coisa: Porque é que esta m…, sempre que eu voto, fica a zeros?
O blog é feito em WordPress (WP), um sistema muito popular que tem muitos defeitos. Um deles são os ‘plugins’, pequenas aplicações integráveis com o WP para funções específicas: comentários, votos, filtros anti-spam, etc.
Este plugin (Crowdsignal) deve tentar evitar votos falsos e bots alterando os totais para zero e bloqueando novos votos. Após certo tempo aparecem os totais reais. Como muita coisa no WP, deixa a desejar.
No meu caso, bloqueio de anúncios e tracking. Sobrevivo sem voto.