Vladimir Putin, Isabel II e o Holodomor

– Sim, Vlad. Nós também fizemos um Holodomor na Índia, vários até, mas aquilo era tudo sub-gente, muito escurinha, e ninguém quis saber. Para a próxima, em vez da Ucrânia, invade, sei lá, o Bangladesh!

(baseado em factos verídicos)

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Para já não falarmos do extermínio das comunidades indígenas no continente Americano, aos quais chamamos de índios, nos EUA, Canadá, México, Brasil, Argentina, Colômbia …?
    Só nos EUA estimam os historiadores que foram despachados mais de 20.000.000 de índios, sobrando actualmente cerca de 3.000.000. É verdade que aquilo não foi de uma assentada, como aconteceu na Ucrânia, cuja duração terá sido de três a quatro anos. Os índios foram “exterminados em lume brando”. Um bocado como os negros em África.
    Ide ver no canal RTP2, uma série chamada “Descolonização”. Repete várias vezes.
    Lá estão vários Holodonores.

  2. Ricardo Pinto says:

    Também Portugal fez vários e então? Isso justifica o que se está a fazer em pleno séc. XXI?

    • Rui Naldinho says:

      Claro que não.
      Uma tragédia é sempre uma tragédia.
      Uma invasão militar é sempre uma invasão militar.
      Asfixiar um país com bloqueios económicos só porque não embarcam na nossa agenda é sempre uma forma de imposição pela força dos nossos interesses contra terceiros.
      Este pequeno post aqui colocado, ou mesmo o meu comentário, tem só a ver com essa hipocrisia reinante. É disso que estamos a falar. Nada mais.
      No Século XXI também há tragédias para contar. E várias.
      No Iémen 🇾🇪 está a acontecer uma e ninguém liga patavina.
      No iraque 🇮🇶 aconteceu o que todos vimos, menos as armas de destruição maciça, essas nunca apareceram, e ninguém se indignou.
      No Afeganistão, idem.
      Já nem falo da Palestina.
      Não é só a Ucrânia.
      Não podemos é ser selectivos.
      Essa treta do filho da puta bom, o meu, e o filho da puta mau, o outro, só serve para arregimentar alguns néscios.


      • Desculpe lá Rui Naldinho, lembro-me bem das discussões que houve contra a guerra do Afeganistão e principalmente contra a guerra no Iraque. Ainda há muito blog velho e jornais dessa época que continuam online.

        • Rui Naldinho says:

          Mostre-me lá então quem eram os comentadores e se eles coincidem com os actuais.
          Ninguém nega que na altura houve gente que se insurgiu contra a invasão do Iraque e do Afeganistão. Eu incluído. Só que em muito menor número. Sem o ruído actual. Mas isso ainda é o menos importante. O que na realidade importa, é que muitos dos actuais defensores da Ucrânia, como Durão Barroso, Paulo Portas, Cavaco Silva, e umas dezenas de escribas, enfim, a gente até sabe onde eles estão, na altura eram os defensores dos EUA contra o Iraque, contra o Afeganistão, …
          Sabe o que está a acontecer no Iémen? Um autêntico genocídio. Igual aos muitos que aconteceram em África. Alguém está assim tão preocupado com eles?

    • João Mendes says:

      Não, não justifica. Porque é que havia de justificar? Já não se pode criticar a hipocrisia?


  3. Mas tão amigalhaços que eles eram…

  4. JgMenos says:

    Lá vem o higienizador do Putin.
    Esforça-te que ainda ganhas uma avença do KGB lá do sítio.

    • Paulo Marques says:

      Lá vem o higienizador do imperialismo.
      Esforça-te que ainda consegues manter a avença enquanto o sistema aguenta.

    • POIS! says:

      “Higienizador do Putin”?

      Pois não é preciso. Os direitolas liberaleiros encarregaram-se da tarefa. Puseram-no a brilhar que até fere a vista.

      E depois de muito limpinho, até lhe venderam milhões em armas, mesmo depois de ter adquirido a Crimeia por usucapião..

      Como rapaz é um praticante muito abnegado de tiro aos patos, pensavam que era para treinos.

      Afinal não.