Helena Matos indigna-se porque os especialistas nacionais durante o pico da gripe correlacionaram a anormal mortalidade ocorrida este ano com a crise, o custo da electricidade e as taxas moderadoras, uma ideia amalucada, classifica. E indigna-se porque o Público de ontem refere um estudo preliminar que assinala esse incremento em 12 países europeus.
Com a proverbial distração da extrema-direita só se esqueceu de citar esta parte do artigo:
O excesso de mortalidade tem sempre “uma explicação multifactorial, mas a hipótese que parece mais plausível é a das características do vírus”, reforça o presidente do INSA, José Pereira Miguel. “Ninguém pode afastar os efeitos da crise, mas os fenómenos sociais demoram mais tempo a produzir efeito”, nota Pereira Miguel, que diz que vai ser necessário aguardar mais alguns meses até que o estudo sobre as causas da mortalidade esteja concluído.
Também é possível que não tenha lido até ao fim, mas aí estaria a fugir às suas responsabilidades.
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