Há cento e poucos anos, berrava-se até mais não com a questão dos Tabacos, com o “caso Hinton” ou com os negócios do Crédito Predial. Há bem menos tempo tivemos 1000 casos do “tipo crédito predial”, condensados apenas no BPN e no BPP. Os Tabacos foram mais de dez mil vezes ultrapassados por auto-estradas, sucatas quase novas, projectos para aeroportos, Expos, gabinetes de estudos de e para amigos, fundações, comissões instaladoras, contentores à beira rio, sacaria azul para os sátrapas, Euros da bola, PPP’s, etc, etc. Como estocada final, um regime caiu devido a “Adiantamentos” decorrentes de uma lista civil que não era actualizada há… oitenta anos! Imaginam Belém sobreviver com a dotação dos tempos do início dos mandato do Marechal Carmona?
Pelos vistos, o país não tuge nem muge e nem perante evidências como esta que o Correio da Manhã explicita, há qualquer remédio recomendável. O saque é mesmo à descarada, mas o Sr. Dr. Mário Soares “acha” que …“é preciso preciso ter uma coragem muito grande para aguentar o que ele aguentou” . Claro que não estava a referir-se ao povo português.
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