A propósito de amar uma cidade

Passo aqui belas tardes a ler, depois de um almoço nos pequenos restaurantes instalados nas belíssimas casas do SEC XVll, outrora beijadas pelas águas do Tejo. Lugar histórico de onde saíram as caravelas que descobriram o Mundo moderno. Foi tambem aqui que se construiu o Mosteiro dos Jerónimos das jóias mas belas que o homem concebeu, agora acompanhado pelo Centro Cultural de Belém onde se podem apreciar belos espectáculos e exposições. Aqui tambem se passaram coisas menos bonitas como foi a execução dos Távoras. Árvores centenárias oferecem-nos a sua sombra, flores enchem o espírito de cheiros e cores, a Fonte Monumental jorra água que ameniza o calor dos dias. Uma multidão “…de muitas e desvairadas gentes…” vindas dos quatro cantos do mundo enchem este lugar iluminado pela luz reflectida no Tejo azul, espelhando o céu sem núvens. Pode-se morrer de amor…e o “Youtube” pode contribuir e muito com imagens destas, tão estraordinárias!                                                            PS: Para o João JC. Este é o meu primeiro texto com imagens. É chato mas conseguiu!

Comments

  1. Carlos Loures says:

    Pode e deve amar-se uma cidade. Por acaso, nessa matéria, sou polígamo – amo Lisboa, Évora, o Porto e outras (como Tomar ou Vila Real). Estas três cidades, tão diferentes, são as minhas preferidas. Mas mentiria se dissesse que Lisboa não é a que mais adoro. Fazes bem em escrever textos sobre Lisboa, sobre os locais onde te agrada estar. Vais falar na Guerra Junqueiro, na Praça de Londres, na Mexicana, espero bem. Com este tema, terás em mim um leitor atento e comentante,

  2. Carla Romualdo says:

    é também parte da “minha” Lisboa

  3. Parabéns Luís. O esforço compensa.

  4. maria monteiro says:

    fui das que protestei conta a construção do CCB e nunca me tornei cliente desse espaço, aliás só lá entrei uma única vez para buscar um livro que precisava para esse mesmo dia (só havia na Bertrand de lá). Mas Belém tem os seus encantos, pela história, pela comida, pelos pastéis, pela possibilidade de dar longos passeios a pé… um sítio onde é sempre agradável ir … o comboio, o eléctrico … também fazem parte da beleza do passeio
    No “papel de parede” do meu TM tenho uma fotografia tirada no inicio do ano, onde se vê o farol e ao fundo o padrão dos descobrimentos.

  5. Pedro Rocha says:

    Caro Luis,
    Sempre pensei que poderia acompanhar o texto uma pequena referência ao despesismo do sr. Anibal. Parece que o orçamento do CCB foi ultrapassado em 100% e depois foi o seu secretário de estado que foi para presidente da instituição. Mas Sócrates, onde andaria Sócrates?

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