…para ali aos tombos no Ídolos com a Diana e o Filipe e eu aqui à espera do novo álbum que ele me prometeu no Teatro S. João!
E já agora, a Obra-prima:
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
…para ali aos tombos no Ídolos com a Diana e o Filipe e eu aqui à espera do novo álbum que ele me prometeu no Teatro S. João!
E já agora, a Obra-prima:
Pois, se Paulo Penedos não autorizasse a divulgação das escutas, o que é que ia acontecer? Nada, as escutas iam ser divulgadas na mesma. Semanalmente, no «Sol». Por isso, … tarde piou.
Cai neve em Nova Iorque mas chove no Dragão. O 1º de Maio é do trabalhador mas graças à Naval já cheira a campeão. Rima e é verdade. Sem espinhas!
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Uns gostam. Outros não. Mas a verdade verdadinha é que a blogosfera nacional é o último reduto da Liberdade de Expressão em Portugal. Não acreditam? Então façam o favor de ler estes links que vos deixo esta semana:
Logo de entrada, o Rodrigo Moita de Deus coloca o dedo na ferida, no 31 da Armada.
Logo a seguir, com entrada de carrinho e a pés juntos, o Tiago Mota Saraiva deixa o aviso no 5Dias.
E o Miguel não lhe fica atrás na Devida Comédia.
O Diabo está nos detalhes e no Albergue como se pode verificar ao ler a posta do Pedro Múrias.
Já a Helena Matos não é de modas e chega-lhes forte e feio no Blasfémias.
Mas a Ana Craveiro ilustra a situação em verdadeiro Delito de Opinião.
Por fim, o Filipe Abrantes finta tudo e todos e remata ao ângulo superior esquerdo de forma Insurgente.
Basicamente, a ideia é reduzir o Governo. Indica-se um funcionário da Agência de rating para Primeiro-Ministro. Coloca-se um funcionário do Banco Central Europeu nas Finanças.
Na prática, a soberania e o poder de decisão do Estado não ficam afectados.
João Correia, A Minha Gazeta
Pergunte-se ao Mundo: quantos gostariam de viver num país onde 9 em 10 trabalhadores estão empregados, vivem em algomerados servidos por água, electricidade, gás, redes viárias, redes de transportes públicos, medicina, escolas, polícia, bombeiros, diversão, cultura, desporto e podem escolher livremente os seus governantes? Depois, é só pesar a resposta para nos descobrirmos num clima de altíssimo sucesso económico.
Valupi, aspirina b
Se há perigo de inflação, é preciso conter os salários.
Se há perigo de deflação, é preciso conter os salários.
Se a crise é económica, é preciso conter os salários.
Se a crise é financeira, é preciso conter os salários.
Se não estamos em crise, é preciso aproveitar para melhorar a competitividade – e portanto conter os salários.
Se o défice das contas do Estado está alto, é preciso conter os salários.
José Luiz Sarmento, As Minhas Leituras
Logo de seguida li um livro da Ana Teresa Pereira. Pensava que existia apenas uma Mafalda Ivo Cruz na literatura portuguesa. Afinal há duas. E calo-me, estrangulo os dedinhos, por consideração a quem aprecia escritores que gostam de descrever ambientes atafulhados de aprumo intelectual, onde se fode ao som das variações goldberg. Criada nos arrabaldes, reconheço, sou uma pobre criatura iletrada, boçal e suburbana. Os escritores assim dão-me náuseas. Prefiro, de longe, a MRP (nunca lhe li nenhum livro, mas prefiro.)
Ana Cássia Ribeiro, Ana de Amesterdam
Até agora, algumas corporações e muitos políticos tentavam esconder-nos as patifarias que cometiam. Hoje em dia devem perseguir comportamentos exemplares ou, em alternativa, enfrentar a ira da opinião pública. Eu sei que isto torna o mundo menos interessante, mas não há remédio. Nem exércitos de constitucionalistas, nem jornais a soldo, nem uma corte de aduladores conseguem tornar invisível o que todos conhecemos.
Luís M. Jorge, A Vida Breve
O Paulo Querido não precisa de computador para tweetar. Ele fala directamente com o router.
anónimo que pelo estilo até acho que sei quem é mas não acuso e desminto que seja alguém do Aventar, mas que era uma grande aquisição era, Paulo Querido Facts
Hoje, disse-lhe, “senhor Simões, careço de imaginação para vender mais línques no meu blogue. Os meus leitores são pessoas de classe. Não apreciam”.
Isabela Figueiredo, Novo Mundo
Impressionante a reportagem da «Sábado» desta semana com um pedófilo em prisão preventiva que assume todos os seus crimes. Jovem advogado da «Teixeira Duarte», chegou a inscrever-se em colónias de férias, como monitor, para poder estar mais perto das crianças. O uso de clorofórmio como forma de adormecer as suas vítimas tornava-o especialmente perigoso.
O que mais impressiona neste caso, para além da confissão total, é a educação deste rapaz. Filho de um militar, passou os primeiros anos no Colégio Militar e, depois, fez todo o ensino básico e secundário num colégio interno para rapazes. Não vou dizer que a sua pedofilia se deveu a este contacto íntimo com rapazes durante tantos anos, mas decerto que ajudou. Foram muitos anos de fardas, de camaratas e pijamas, de balneários, duches e sabonetes a cair ao chão.
Seria pedófilo na mesma? Certamente que sim, mas o ambiente em que viveu toda a infância e adolescência só ajudou a incrementar essa sua faceta. Porque, quer se queira quer não, um colégio interno é das coisas mais anti-natura que se podem conceber na educação de uma criança. É pegar numa criança e enfiá-la numa prisão durante os melhores anos da sua vida. É tirar-lhe tudo.
E, em casos como este, os resultados estão à vista…
“Eu quero ser nada…para poder compreender tudo”
Shaykh Hisham Kabbani
A derrota dos Almorávidas na batalha de Ourique marca o início de um novo período de fraccionamento do Andalus em reinos independentes, que ficou conhecido como os segundos Reinos de Taifas.
É um período conturbado e de digladiação de várias facções muçulmanas e destas com os cristãos, já que os Almorávidas em declínio, os Reinos de Taifas que logram a independência e os recém-chegados Almóadas detêm o poder em diferentes áreas da região.
Durante este período o Sul do Gharb Al-Andalus constitui-se no Reino da Taifa de Silves, inicialmente governada pela família dos Banu Al-Mallah, mas posteriormente dominada por aquele ficou na história como o grande Mestre do Sufismo no Gharb Al-Andalus, Abu Al-Qasim Ibn Qasi.
Se o período das primeiras taifas constituiu o expoente da poesia Luso-Arabe, representada por figuras como Al-Mu’tamid e Ibn Amar, as segundas taifas ficaram como o expoente da filosofia Misticista Islâmica, representada por Ibn Qasi e o movimento Muridíno.
Natural de Silves, Ibn Qasi era provavelmente um muladi, ou descendente de cristãos convertidos, de origem romana, dado que se pensa que o seu nome de família viria do romano Cassius.
Funcionário da alfândega de Silves opta por uma vida de meditação e recolhimento, entregando metade dos os seus bens aos pobres e refugiando-se numa Zauia ou Azóia onde inicia um caminho na busca de Deus, fundando uma confraria designada por Movimento Muridíno.
Essa Zauia daria origem ao famoso Ribat da Arrifana, em Aljezur, que constrói com a restante metade dos seus bens, e que se torna sede da sua Cavalaria Espiritual, e incluía uma mesquita, celas para os seus discípulos e cavalariças. [Read more…]
O pior que nos pode acontecer é relativizar tudo o que nos acontece. O nosso déficite é de 9.3% do PIB o da Espanha tambem; a dívida é de 100% a da Grécia é maior; o desemprego é de 10% o da Espanha é 19%….
Mas, para as coisas que gostaríamos que nos acontecesse mas não acontecem, aí já não se relativiza nada, não se falam nelas sequer.
A Espanha anda há anos a renovar o seu tecido empresarial, com melhores equipamentos, inovação e formação aos desempregado e muito do desemprego tem a ver com essa renovação. A Alemanha dá mostras que o seu sector de exportação está a retomar. Todos, na UE, são muito mais ricos e justos que nós…
O primeiro ministro é escutado e as conversas são reveladoras de atentados à liberdade de expressão. Pois, não devia, mas não houve um ministro que alinhava os telejornais da RTP ? José Sócrates mentiu na Assembleia da República ao dizer que nada sabia do negócio da PT com a TVI . Mentir mentem todos. O PGR e o Presidente do Tribunal Superior não ouvem nada de especial onde uns “eruditos e experientes” boys de 32 anos (pagos a peso de ouro) são incumbidos de irem a Espanha fechar o negócio com os espanhóis donos da TVI.
Vara ralha com o primeiro ministro e diz que ele não devia dizer que não conhecia o negócio e isso, de mandar calar o primeiro ministro, é “tão natural como a nossa sede…” Os jornalistas que criticavam Sócrates foram todos afastados, mas afinal o que é que se espera, não é a suposta vítima promover a limpeza, afastar os adversários?
Tudo relativizado, não há perigo nenhum, salvo no dia em que alguem considere que tudo isto não é mais do que merecemos!
Da última vez tivemos um governante a pensar assim durante quarenta anos!
Pasmou o país inteiro pela insistência germânica no nome de Vítor Constâncio. Ou se se tratava de ignorância quanto ao desempenho do dito senhor à frente do Banco de Portugal, ou então, algo existiria envolto por aquele tipo de mistérios bem próprios dos ambientes político-financeiros ou de aventais a uso fora da cozinha.
Afinal, temos o cardápio do costume. O sheik Vítor é a moeda de câmbio que garante a convertibilidade do colega alemão à presidência do Banco Central Europeu. Simples aritmética norte-sul.
A única questão a colocar: sabendo os portugueses que V.C. aufere no Banco de Portugal de um salário e mordomias bastante superiores às do seu homólogo da Reserva Federal Americana, quanto será o quinhão disponível na instância europeia?
Só no dia 8 de Março de 2010, um dia muito especial e dia Internacional da Mulher, é que é lançado o novo trabalho das fantásticas First Aid Kit, umas miúdas que prometem e muito.
Ora, como vosso amigo e grande apreciador da música das irmãs Soderberg, deixo-vos aqui em grande estreia o seu novo trabalho (eu já tenho o álbum, eheheheh), “I Met Up With The King”, uma das faixas do álbum (The Big Black & The Blue) e respectivo clip. Não ouvir é crime! Quem é amigo, quem é????
Vá passear. Imite-os. Divirta-se. E esqueça a publicidade. Água d’el cano, cervejinha, suminho de fruta, caipirinha… divirta-se.
Organizar uma revista de imprensa ao Domingo não é pêra doce. Boa parte das notícias é como o arroz do dia anterior, requentadas.
O futebol domina e a tragédia de Cardozo poderia servir para um remake do filme: A Angústia do Guarda-redes na Hora do penalti só alterando para a angústia do atacante. E como o futebol é o ópio do Povo, o Euro 2012 marca a agenda com outro tipo de ânsias lusas: será a Dinamarca mais forte? Fica uma pergunta: será que vão gastar o mesmo em estádios que se esbanjou em 2004? O Octávio, esse, não se cala.
Porém, o Mário Crespo e o processo Face Oculta dominam a agenda mediática da política nacional. As escutas, nas suas diferentes nuances, continuam a ser escutadas por todos com a máxima atenção. Um avisa que permite. Outro nem confirma nem desmente. Todos vão rumar à AR.
Enquanto tudo isto se passa mesmo em frente dos nossos olhos, Marco António Costa (e bem) sublinha o óbvio: o actual PSD não está à altura do momento. Na minha terra define-se o actual PSD desta forma lapidar: “Nem f… nem deixa f…er”. Ou em linguagem adaptada ao convento: nem procria nem deixa procriar.
«Bloco Central» é um programa de actualidade política da TSF cujo nome diz tudo. De um lado, Pedro Adão e Silva representa o PS. Do outro, Pedro Marques Lopes representa o PSD.
Pedro Adão e Silva foi dirigente nacional do PS e autor da moção de José Sócrates no último Congresso. Pedro Marques Lopes não é nem nunca foi nada no PSD. Pedro Adão e Silva defende com todas as forças o PS e o primeiro-ministro e está sempre a atacar o PSD. Pedro Marques Lopes ataca com todas as forças o PSD e Manuela Ferreira Leite e não raras vezes defende o primeiro-ministro.
É assim a isenção da TSF. Claro que ninguém foi dizer a Pedro Marques Lopes o que ele devia dizer. E ninguém foi dizer a o director da TSF Paulo Baldaia para contratar Pedro Marques Lopes para um programa deste género. Não é preciso. Lembram-se da história do cãozinho amestrado? Pois, o «amigo Joaquim» não precisa de dar ordens. Todos sabem, a cada momento, o que hão-de fazer.
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ADEUS VICTOR
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Uma boa notícia para Portugal :
Imprensa Alemã garante que a nomeação de Victor Constâncio será assegurada por Berlim
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O futebol não é apenas um desporto. É filosofia disposta num esquema tático de 4 4 2. Metafísica à baliza. Um quarteto defensivo formado por ontologia, ética, religião e moral. No meio campo, lógica e epistemologia. Nas alas estética e linguística . Política e economia a pontas de lança. Tudo isto servido por uma reserva de luxo, onde suplentes frequentemente utilizados como retórica, psicologia, psicánalise, antropologia, sociologia e semiótica, saltam do banco para resolver as partidas.
Mas, apesar do que se possa pensar a, sua pátria não é a Grécia nem a Alemanha é o seu expoente máximo. Filosofia futebolística fala-se em português , e todas as outras línguas são menores. É evidente que tal como no campo, o Brasil ganha com larga vantagem. A atestá-lo estão figuras como Valter Matheus, Galvão Bueno e Nenem Prancha, homens cujo pensamento deveria ser ensinado em todas as faculdades de letras. No entanto, neste Olimpo ombreia um português cuja importância não poderá nunca ser menosprezada. Referimo-nos, como o leitor mais cultivado já deduziu, a Gabriel Alves, injustamente ignorado pelos nossos irmãos brasileiros sem algum chauvinismo. Talvez porque a escola Alvesista constitui um contraponto platónico de raiz lusitana, ao Sambismo aristotélico da tradição brasileira.
Em textos anteriores, vimos já que se perdeu muita coisa importante no Terramoto de 1755 – os seis hospitais da cidade, incluindo o de Todos-os-Santos, 33 palácios da grande nobreza, o Palácio Real, a Patriarcal, o Arquivo Real, a Casa da Índia, o Cais da Pedra, a Alfândega palácios, igrejas, bibliotecas, a faustosa Ópera do Tejo, inaugurada sete meses antes… Na «Gazeta de Lisboa» do dia 6 de Novembro, afirmava-se que «O dia primeiro do corrente mês ficará memorável pelos terremotos e incêndios que arruinaram uma grande parte desta cidade». Diga-se, de passagem, que a «Gazeta» nunca interrompeu a sua publicação devido ao sismo, constituindo uma importante fonte de informação sobre o que aconteceu. Vimos já, como dizia, o que se perdeu, relação enriquecida com um excelente comentário do aventador Nuno Castelo-Branco.
O que se ganhou, também sabemos: uma cidade nova, muito moderna para a época em que foi construída e, pormenor importante, edificada de acordo com um sistema anti-sísmico – a famosa estrutura flexível de madeira dos edifícios, «em gaiola». Como disse José Augusto França, a nova Lisboa saída do inspirado traço de Eugénio dos Santos, surge como uma autêntica «cidade das luzes», uma obra emblemática do espírito do iluminismo. [Read more…]
Todos tínhamos uma ideia acerca das escutas. Os juízes de Aveiro não podem ser uns atrasados dando-se ao rídiculo, diziam uns, não há nada, ou são ilegais, diziam outros.
E agora que sabemos? As escutas podem ser queimadas? O PGR e o Presidente do Supremo não têm que vir explicar o que não ouviram? Não ouviram as vozes a urdir um plano para “desactivar” informação jornalística incómoda? Vamos todos fazer de conta que não há nada? Que já houve um ministro da propaganda que fazia a “linhagem” do telejornal da RTP e, por isso, há que relativizar mais este tropeção democrático?
E o que acontece à imagem do primeiro ministro? E à sua credibilidade? São coisas sem importância para o país, para a credibilidade junto das instituições internacionais que nos podem ajudar a sair desta situação aflitiva?
Sócrates pode continuar como primeiro ministro? O Presidente não tem uma palavra a dizer? A Assembleia da República não pode propor a substituição de José Sócrates, por outro socialista? Tem a maioria oposicionista para o fazer!
O país, mesmo quem o defende, acredita em José Sócrates?
Após a publicação das escutas nada será como dantes, agora a questão passa a ser, quando?
A pergunta ecoa-nos na mente, desde o encontro de Mandela com Pieenar. Como o fazemos? Como nos inspiramos, onde vamos buscar força quando temos que ser os melhores, melhores que todos os outros?
E a resposta é nos dada quando Pieenar e a equipa de raguêbi visitam Robben Island. Aí, o capitão da equipa ouve a voz de Mandela a recitar o Invictus e percebemos como ele, Mandela, o fez, e percebemos como é que a África do Sul foi ganhando todos aqueles jogos, mesmo que a final tenha sido adulterada. Percebemos como Mandela conseguiu unir o país, conseguiu perdoar as pessoas que o tinham colocado na prisão, percebemos como é que viveu anos e anos dentro de uma cela minúscula e sair de lá, ainda acreditando que tinha forças para liderar um país.
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http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/EGdaaIIvajenZoYlVzE6/mov/1
Uma vez escrevi um post sobre o meu Avô Couto e cujo teor reproduzo mais abaixo. O meu avô Couto era um grande Salgueirista que fazia o favor de ter como segundo clube o Porto, algo raro na espécie, e o Guimarães como terceiro, por ligação à terra que o viu nascer.
Sempre que vou a Setúbal lembro-me, com saudade e lágrima no canto do olho (como só o Bonga sabia descrever), do meu Couto. Era um excelente contador de histórias e um belo dia, a caminho de um jogo de futebol, lembrou-se de me contar uma história que se passou com ele.
O seu Salgueiros jogava nesse dia com os sadinos, no campo do Vitória. Às tantas, um jogador do salgueiral, inconsciente, resolve marcar um golo. O Couto, nem chus nem mus. Quietinho e caladinho em nome da integridade física, a única exigência da Maria Augusta, sua dedicada esposa, para lhe permitir continuar nestas longas saídas de Domingo por causa do pontapé na bola.
Mais à frente, uma grande jogada dos rapazes de Paranhos e…Golo. Ora, o Couto, esqueceu-se dos mandamentos da Maria Augusta e toca a berrar que nem o vocalista dos Iron Maiden, Bruce Dickinson, no SBSR. Resultado, uma velha peixeira resolveu mimosear o Couto e, em especial, a mãe do Couto. Ora, como bom minhoto de larga estadia na Invicta, o Couto consentia tudo menos abordagens menos simpáticas à senhora sua mãe que nem sabia o que era futebol, quanto mais.
Consequência: o Couto teve que dar à perna, e bem, para não levar uma polinheira memorável. É por estas e outras que sempre que vou a Setúbal me lembro, com eterna saudade, do meu Couto.
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Ontem, Mário Cláudio falava acerca da “objectificação da mulher“. Hoje, o Presidente da República diz: «Mas a filha ainda apanha uma gripe! Já a viu bem com o decote?».
Pois eram. Ilda Figueiredo, “uma das 37 signatárias da petição que pede a remoção da obra, voltou atrás“.
saberia que aquela mulher não é Ana Plácido: “aquela mulher é simbólica – representa a mulher na obra do Camilo, no Amor de Perdição. Não é, nunca quis ser, um retrato de Ana Plácido“.
Direitos das crianças? É relativo. Para haver direitos tem de haver deveres, e as crianças não têm deveres. Enquanto Deus entender que a pedofilia na Igreja tem um benefício para a sociedade, irá continuar a existir.
A notícia é a reacção de Pinto da Costa ao acontecimento que o Porto Canal não noticiou. Uma tristeza. Siga.
(porque é um canal de fretes, apesar de o FC Porto não ser o clube da cidade do Porto), não transmite esta notícia. Porquê?
sem espinhas, no Expresso.
Já que na terra dele o ignoram (lembrei-me logo da “pátria que vos foi ingrata“, de Vieira), aproveite-o Lisboa, depois da nega do 17.º Patriarca.
“Feijóo quer reunir-se com Sánchez para que viabilize o seu Governo em Espanha“. Assim, não: “Durão Barroso vai casar em jJulho“.
uma política externa digna de um regime totalitário não é suficiente. Netanyahu e os seus extermistas querem acabar com a separação dos poderes. E estão a consegui-lo.
CH obrigado a reintegrar José Dias, militante e fundador do partido, expulso por invocar o santo nome do Bolsonaro da Wish em vão.
“O STOP e a cidade que queremos construir“, artigo aberto, no Público.
vem a Portugal com o Al-Nassr inaugurar um centro de alto rendimento. Triste.
“O Mundo a seus pés” é um podcast do Expresso que merece ser ouvido. O último episódio foi sobre a “iliberal” Polónia.
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