O resultado dos ídolos

O resultado dos ídolos já está definido e nós já o conhecemos. As nossas fontes priveligiadas contaram-nos timtim-por-timtim todos os segredos de bastidores, os números de votos, o nome do vencedor, a reacção do outro, etc. Portugal já elegeu o novo ídolo.

Mas é carnaval e não dizemos. Só quando o carnaval passar. O vídeo pode aparecer entretanto, ou não, depende de acabar de me mascarar mais, ou menos, depressa.

Ok, pronto, não custa nada. Perdeu a Diana. Logo…

A liberdade na comunicação social a xutos e pontapés

Esta canção não passa nas rádios portuguesas. Só no youtube tem 600 000 visualizações.

Finalmente as rádios portuguesas abandonaram a ditadura das audiências e decidiram ensinar o povo a ouvir (sim, que o povo é surdo e a música popular nunca existiu).

No top nacional de vendas (e sim, quem faz o top é quem vende não é quem compra) deve estar agora isto:

O que faz de Portugal um exemplo para o mundo. Das Honduras ao Irão, todos têm aqui muito que aprender.

Diana ganhou os Ídolos


Por causa de uma brincadeira interna no Aventar, gastei algum tempo, na última semana, a observar este fenómeno dos «Idolos», de algum modo muito semelhante ao finado «Chuva de Estrelas».
E agora que acabo de saber que Diana, uma das finalistas, venceu por uma margem folgada, questiono-me que ídolos são estes que a televisão «mastiga e deita fora» à medida das suas necessidades. Ídolos com pés de barro, que vencem os concursos porque as respectivas famílias ligam milhares de vezes para o número de valor acrescentado que a televisão disponibiliza. O Facebook, onde o grupo de Diana conseguiu ter mais de 90 mil seguidores, é elucidativo quanto à forma como estas vitórias são fabricadas.
A rapariga até tem uma boa voz, a questão não é essa. O problema é que, quando chegar à vida real, a luta vai ser a sério. E dessa vez, não vai haver família e amigos a comprar todos os discos que estiverem à venda.

ADENDA: Afinal não ganhou, o que vai dar ao mesmo. O que escrevi acima também encaixa perfeitamente no Filipe.

Os golos do Braga 2 – Marítimo 1

Desfalcado de jogadores fundamentais por via do 1º jogador do SLB, vulgo CD da Liga, o Sporting de Braga derrotou uma daquelas equipas madeirenses que todos pagamos. Basta-lhe um empate no Dragão, na próxima jornada, para continuar no 1º lugar que nunca perdeu neste campeonato.

Basta continuar assim para ser o que já merece: campeão.

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/55SlHP4zJ9cPdf8v6ojQ/mov/1

Também se pode amar uma cidade

Sim, acreditem, a gente pode amar uma cidade, amá-la como se ama uma cidade, com enlevo e ataques de fúria em doses desiguais e alternadas, e chegar da rua assim, a praguejar contra a merda de cão que trazemos nas solas dos sapatos.

E podemos insultar quem condenou à ruína as ruas que amamos desde a infância, chorar esses destroços fantasmagóricos de onde se soltam os azulejos, cansados de esperar uma nova vida que nunca mais chega.

A gente pode amar uma cidade e enfastiar-se da derrota, dos ombros descaídos, do casaco puído de burocrata em passeio de domingo, do cãozinho de pedigree comprado a prestações. E virar a cara para o lado para não ver a nossa pobre gente, condenada a uma velhice de quadro pitoresco para os turistas, a remoer uma côdea de pão na boca desdentada. [Read more…]

Rapidinha – Disfunção eréctil no dia dos namorados?

Só neste país à beira mar humilhado é que alguem teria a suprema idiotice em escolher o dia dos namorados para “Dia da disfunção eréctil” !!!

Já estou a ver, ó querida, meu amor, pega lá este ramo de rosas como prova do meu amor, e ela a olhar para ele, ainda te armas? tu que nem sequer és capaz de o levantar, andas a armar aos cucos? não tens vergonha, meu desgraçado, e se em vez de gastares dinheiro em rosas o gastasses em viagra…já mostrastes as rosas ao bairro todo? porque não vais “á disfunção”? porque não te tratas do “érectil? ainda agora passou na televisão que isso tem cura, tu é que não me amas, desgraçado, tudo podia ser com antes, disse na televisão…

De regresso ao ‘Aventar’

Saravá Carla, saravá Ricardo, saravá Luís, saravá José de Freitas, saravá a todos os outros, anteriores e novos companheiros do ‘Aventar’, sem excluir antigos e recentes comentadores, sejam estes cordatos ou contestantes. Saudações, pois, a tantos quanto as queiram aceitar, neste momento de regresso ao ‘Aventar’; a minha retirada, agora demonstrada claramente como temporária, fundou-se em motivos de ordem pessoal que, em devido tempo, explicitarei ao Ricardo – devo-lhe um almoço, a pagar em Março, em qualquer restaurante do Porto, Matosinhos, Maia, outro lugar à sua escolha; um almoço para breves cinco minutos de esclarecimentos, ficando o tempo remanescente para tudo quanto o improviso e a conversa suscitarem.

Volto, pois, a abrir no quotidiano mais uma frente de luta com a inspiração, essa substância gasosa, intangível, que tantas vezes me desampara nas horas de reflexão; assim fico reduzido a pensamentos por caminhadas sem rumo e sem nexo. De tal desencontro, mais se agrava o meu lado controverso. Mas cá estou, de novo, para o desafio de exprimir ideias e opiniões, umas vezes melhor, outras pior.

Deixo, por ora, os desabafos e as lamúrias, e para provar que nem sempre são desejados os regressos a felicidades passadas, reproduzo um soneto semi-anónimo, obra única atribuída a um tal Octávio Rocha, intitulada ‘Romance’:

“Venha me ver sem falta… Estou velhinha.
Iremos recordar nosso passado;
a sua mão quero apertar na minha
quero sonhar ternuras ao seu lado…”

Respondi, pressuroso, numa linha:
“Perdoe-me não ir… ando ocupado.
Ameia-a tanto quanto foi mocinha
e de tal modo também fui amado.

Passou a mocidade num relance…
Hoje estou velho, velha está… Suponho
que perdeu da beleza os vivos traços.

Não quero ver morrer nosso romance…
Prefiro tê-la, jovem no meu sonho,
do que, velha, apertá-la, nos meus braços!

Mesmo no ‘Dia dos Namorados’, quando podemos escolher, é muitas das vezes preferível optar pela saudade em detrimento da revivescência. Não é o caso do meu regresso ao ‘Aventar’.

Pale Blue Dot – Faz hoje 20 anos

Os abraços em dia de S. Valentim

Nos US há o costume de as pessoas se abraçarem, mesmo as que não se conhecem, em plena rua as pessoas cruzam-se e abraçam-se. É dia de S. Valentim!

É um costume bizarro, num país onde as pessoas nem tempo têm de olhar para si mesmas, quanto mais para os outros, onde não há o costume tão português de nos tocarmos quando falamos uns com os outros, esse calor de confiança e amizade que tanto precisamos de mostar. Pois S. Valentim, faz esse milagre, as pessoas tocam-se, abraçam-se e seguem caminho com um largo sorriso, não percebi bem se é de alegria se de terem tido a coragem de transpor uma barreira.

E o homem lá estava na esquina a abraçar tudo e todos, jovens e velhos, mulheres e homens, era o típico Nova Yorquino, nunca saiu dali mas já viu tudo, gente de todo o mundo, ouviu notícias de terras de que não faz ideia nenhuma e, para ele, abraços de um homem da sua cidade, onde nasceu, onde vive e onde há-de morrer é o supremo gesto da tolerância, da paz e da comunhão.

Passei por perto uma e outra vez, mas havia sempre gente que se antecipava e para mim, abraçar alguém não era assim tão excepcional, mas caramba, adorava saber se era a falta de calor humano o que levava àquele gesto tão banal para quem vive aqui deste lado do Atlântico. Junto ao Mediterrâneo…

E o tipo olhou para mim, nem acreditou, eu percebi logo que não lhe podia dizer que aquilo era banal noutras partes do mundo, apertei mais para o tipo não ver a minha cara algo envergonhada e ele ao meu ouvido : Já viste o sorriso desta gente ? A maioria nunca foi abraçada na vida!

Qual dia de S. Valentim, qual carapuça

Nos últimos 20 anos os professores de inglês, os autores dos programas de inglês e a complacência nacional fizeram um lindo serviço no nosso calendário de festividades de origem pagã.

Onde tínhamos o Dia da Espiga copiaram esta americanice valentiniana, onde tínhamos a tradição dos bolinhos e bolinhós enfiaram o halloween.

Os comerciantes agradeceram. Eu não.

Ainda se copiassem o Tom Waits…

Resumo resumidíssimo do que me ficou de Dawkins

 (Texto enviado por uma amigo, colega oftalmologista, José Maria Soares)

 

Qual a maior ambição de um ser humano?

A vida eterna. Ao concluir ser essa aspiração impossível, de que se serviu para a manter? Das diferentes religiões que duma ou doutra forma lha prometem.

 Porque ambiciona o homem uma vida eterna’

Porque tem memória e uma vida afectiva. Quer encontrar e perpetuar os seus afectos terrenos numa outra vida já que nesta tem de se submeter ao nasce, cresce, reproduz e morre. A única maneira que tem o homem para justificar a morte é a existência de uma outra vida, a extra-terrena.

 Como nasceram as religiões?

Alguém a par daquelas e de outras ambições, de acordo com os interesses da comunidade, do estado civilizacional dos seus comparsas e da sua capacidade de digerir ficções, criou-as com mais ou menos sofisticações. Nasce assim uma religião, uma profissão e uma classe social : o clero.  [Read more…]

Breve história do Carnaval


O termo Entrudo serve para designar o período que antecede a Quaresma e provém da palavra latina introitu – início. Quanto a Carnaval, está relacionado com o abuso da carne (em todos os sentidos) na mesma época do ano.
A comemoração do Entrudo perde-se na poeira dos tempos. Antes ainda do nascimento de Cristo, estava relacionada com os cultos da fertilidade, no início da Primavera. Era o regresso da luz e da abundância que então se comemorava. Os egípcios dedicavam a festa a Isis e a Apis, os atenienses dedicavam as suas «festas de Bacanais» a Dionísio, os Romanos a Saturno, protector da agricultura e das sementeiras.
Em 340, o Papa Júlio I autorizou que, em Milão, os cristãos pudessem despedir-se em grande dos prazeres da carne antes da Quaresma. Daí os excessos que se começaram a cometer no Carnaval a partir daí em países de forte tradição católica. Foi a forma encontrada pela Igreja, segundo algumas versões, de se apropriar de todo o simbolismo popular.
«Segundo uma lenda popular recolhida no concelho de Torres Vedras, existia no tempo de Cristo um santo que gostava muito de carne, chamado de Santo Entrudo, fazendo grandes festas com muitos convidados, onde só se comia carne. Quem não estava contente com essa situação eram os pescadores, que não vendiam o seu peixe e foram queixar-se a Jesus Cristo, que então definiu os dias em que se podia comer carne, dançar e fazer festas, e marcou a época para os pescadores, a quaresma, durante a qual não se podia comer carne, nem dançar ou fazer festas.» (Jornal Área, 4 de Março de 1980, in Venerando de Matos, «Carnaval de Torres: Uma História com Tradição»)
A moda das máscaras e dos cortejos de rua iniciou-se durante o Renascimento, na Itália dos séculos XV e XVI. Incomparável, em relação a todos os outros, era o Carnaval de Veneza. Um Carnaval que é hoje sinónimo de charme e de classe, mas que na época significava libertinagem sem limites. No resto da Europa, a quadra também se comemorava, mas de forma mais pobre e mais espontânea. [Read more…]

O meu dia de S. Valentim

Até fazia anos neste dia. Ela, talentosa, caprichosa, namoradeira, linda e eu tinha perdido a minha vida, deixado para trás os meus amigos, as minhas leituras, a minha vida profissional, um completo desvario que me fazia infeliz, como um vício que a que não conseguia escapar.

Naquele dia de S. Valentim, fui a uma “romeira” e comprei um belo ramo de rosas, juntei-lhe um poema e uma prenda que nenhuma mulher como ela esquece, paguei o serviço de tudo entregarem na sua morada, corri à TMN para mudar o número do telemóvel, abri a porta ao apartamento que, há um mês, tinha alugado em morada pouco provável e apanhei um avião e fui passar o fim de semana a Barcelona.

Quando voltei, tinha recuperado a minha vida, S. Valentim segredara-me que eu não conseguia transformar em amor aquela paixão destruidora.

Tornei a ve-la dois anos depois, apanhou-me com um telefonema para um telefone fixo que me esquecera de mudar numa casa de praia onde poucas vezes vou. Jantamos, fizemos sexo como loucos, mas S. Valentim há muito que tinha decidido.

Vivemos perto um do outro, mas passam anos sem nos vermos. Espero que faça muitos anos e seja feliz, hoje seu dia de aniversário, dia bem apropriado para uma criatura como ela.

S. Valentim é sábio e bondoso.

Os dias do fim – 13 de Fevereiro de 1910


Teixeira de Sousa

É a edição de Domingo do «JN», maior e mais ilustrada do que o costume. Dois «cartoons» marcam a primeira página. Num deles, dois pobres conversam enquanto vasculham o lixo. «Um papel assinado?» – pergunta um. «Isso deve ser um programa político» – responde o outro. No segundo cartoon, um homem sentado à mesa: «Como tudo muda! Antigamente os bifes… eram maiores.»
Ainda na capa, é publicado um extenso «dossier» intitulado «A Onda Vermelha» – o grande aumento da criminalidade que se está a verificar em Portugal.
No noticiário político, o Conselheiro Teixeira de Sousa vai assistir a uma reunião do Partido Regenerador em Cascais. Segundo se diz, no último Conselho de Ministros houve graves desavenças por causa de uma comissão ilegal que foi concedida ao general Baracho.
O rei recebeu ontem Francisco Pires Bordalo, Melchior Guedes e Manuel Luis Lima Perfeito de Magalhães, representantes da Associação Comercial de Lamego, e ainda Henrique Taviera, presidente da Associação Industrial Portugesa. Os presentes ofereceram ao monarca uma caixa para tabaco feita de uma só peça de madeira de cerejeira, com ornamentação em ouro. O objectivo da comitiva era pedir ao monarca o prolongamento da Linha da Régua até Lamego.
Faltam 235 dias para a instauração da República.

O dia de São Valentim (Memória descritiva)

Existem várias versões da lenda de São Valentim e sobre a forma como um clérigo romano se transformou no patrono dos namorados. Uma das histórias retrata o São Valentim como um mártir que, em meados do século III da nossa era se recusou a abjurar da fé cristã. Cláudio II (Marco Aurélio Valério Cláudio), terá proibido que se celebrassem casamentos durante as guerras contra os Alamanos, porque os homens casados eram piores combatentes do que os solteiros. Um sacerdote da época, Valentim, teria violado este decreto imperial, realizando secretamente casamentos.

Descoberta a infracção ao decreto de Cláudio, Valentim teria sido preso, torturado, julgado e condenado à morte. Durante o tempo em que esteve encarcerado, apaixonou-se pela filha cega de um dos seus carcereiros. Por milagre, claro, a moça recuperou a visão. Quando foi executado Valentim deixou-lhe uma carta em que se despedia, assinando “teu namorado” ou, segundo outras versões, “do teu Valentim”. [Read more…]

A problemática do Tempo e do Espaço- contributos para uma análise critíca das filosofias de Galvão Bueno e Gabriel Alves

Gabriel Alves e Galvão Bueno, são sem dúvida os maiores filósofos de bola ainda em actividade.Ambos platónicos, a realidade comezinha da matéria não lhes interessa. Seria de esperar que como comentadores desportivos olhassem para o jogo que decorre no relvado. Mas não, Bueno e Alves, olham, tal como Platão,  para o alto, para o transcendente. No pensamento destes homens, espaço e tempo adquirem contornos que ultrapassam a percepção empírica.

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Gulbenkian – Envelhecimento e solidão

Dois projectos virados para o problema da solidão dos idosos e que promovem o diálogo e o convívio entre gerações foram apoiados pela Fundação no âmbito de um concurso que abrangeu o Alentejo e a região do centro.

Pais & Avós e Saltarico, assim se chamam os dois projectos foram apresentados, respectivamente, pela Santa Casa da Misericórdia de Mértola e pela Rede Europeia Anti-pobreza da Guarda. Ambos os  projectos promovem a partilha e a convivência entre crianças e idosos, através da expressão musical e plástica, educação física e introdução às novas tecnologias de informação e comunicação.

Saltarico, dinamiza oficinas etnográficas em que os “mestres” são os idosos e os “aprendizes” são os jovens estudantes do Instituto politécnico da Guarda. Estas actividades pretendem contribuir para a convivência saudável entre gerações, eliminando barreiras , preconceitos e estereótipos.

O Leixões – Porto e o tesão do mijo

ONDE SE FALA DAS RAZÕES DO FALHANÇO DESTE ANO E DO NOVO RUMO PARA A PRÓXIMA ÉPOCA

Mais um empate e o título mais longe. Uma semana depois de o Benfica ter perdido dois pontos, acabámos por fazer o mesmo. Por culpa de quem? Obviamente, por culpa própria. Parece que aqueles jogos contra o Nacional e contra o Sporting não passaram do habitual «tesão do mijo» que costuma marcar a entrada de jogadores novos. Chegou Ruben Micael, pegou na batuta e parecia que tudo ia mudar, mas foi sol de pouca dura.
Como é óbvio, assim perdemos o campeonato e perdemos muito bem. Podem agora vir falar do Bruno Paixão, esse magnífico árbitro que já nos roubou um Campeonato em Campo Maior e que ontem nos roubou mais um «penalty» flagrante, mas isso é «tanga». Uma equipa que luta para o título não pode estar dependente de uma jogada, tem de jogar para ganhar desde o primeiro minuto e é isso que o Porto não sabe fazer.
As coisas são mesmo assim e não há volta a dar-lhes. Claro que, se fosse ao contrário, logo viriam os do costume falar de sistema, de fruta, de vergonha, dessas coisas. Como eu sei perder, ao contrário desses, e sei acusar quem deve ser acusado, falo de um falhanço completo que tem como principal culpado Jorge Nuno Pinto da Costa. O mesmo que foi responsável pelas vitórias do passado é responsável pela derrota do presente. Não se pode desmembrar completamente uma equipa, todos os anos, e esperar que o treinador no banco – ainda por cima um treinador normalíssimo – faça milagres. Quando não há adversário à altura, pode ser que seja suficiente. Como este ano não é isso que está a acontecer, os resultados estão à vista. [Read more…]

Os nossos políticos são maus e oportunistas

Dia dos namorados… Um dia de contradições: o amor entre o povo e os dirigentes não existe e quando há um segundo para um beijo, é para o beijo da morte!

Há muito tempo que tenho defendido que O Problema de Portugal são as nossas elites – não é, ao contrário do que dizem os fazedores de mentes, o povo! Esse, procura sobreviver no meio da selva civilizacional em que nos tentam manter ano após ano.
Os últimos episódios em torno do sr. José Sócrates são a prova disso mesmo.
Há coisas que são factuais:
a) O Governo, através da PT, tentou criar um grupo de comunicação social com o objectivo de controlar a linha editorial;
b) O Governo sabia disto e faltou à verdade ou teve lapsos de memória quando disse que não sabia de nada.

Qualquer destas duas realidades é MUITO má e MUITO mais que suficiente para que a demissão fosse só o primeiro passo antes de um pedido de desculpas ao país.
Mas… eis que vemos o PS a clamar pela justiça… Ai Jesus, que as conversas são privadas (tanto como as do Prof. Charrua!)… E depois a oposição (TODA!) com paninhos quentes… Será que estão com medo de se queimar?
E, já agora, onde está o Manuel Alegre? [Read more…]

FUTaventar #19 S.L. BENFICA

O Benfica ganhou. Claro está que isto não é uma novidade – são 15 as vitórias em vinte jogos de campeonato (uma derrota e quatro empates). Estão marcados 51 golos tendo o Quim, melhor guarda-redes português depois do Helton, sofrido apenas 11.

Deixem passar, ele é perigoso. É o Óscar Tacuara Cardozo!

Estes são os números! Esta é a realidade. A ficção é outra, anda por outros campos e por outras casas da noite – por aqui, calmos e serenos continuamos a caminhada para o título.
Na próxima semana vamos ver o jogo do BENFICA – LEIRIA no gravador vídeo… E assistir a esse duelo de irmãos!

O primeiro «casting» do Filipe dos Ídolos


«Não quero ir a Lisboa.» .«Este programa não me diz nada.» «Só venho ouvir a vossa opinião».