ia a dizer tomates, mas a Islândia nem tem clima para os criar:
o NÃO
Não a pagarmos as dívidas dos bancos. Não a sermos parvos. Sim a sermos cidadãos, no voto, na rua, e a mandar a crise financeira deles para a puta que a pariu.
Sim, apetece-me dizer sou islandês. Não, quero ser português: com tomates. Como de resto as portuguesas sabem ter, no sítio. Vamos a isso.
Quem vive na Ilha de Man, que perdeu 7,5% do PIB para cobrir depósitos que foram para a Islândia e que o islandeses aproveitaram para cobrar impostos devem estar radiantes.
A Banca islandesa pouco regulada pelos islandeses fez lucros com depósitos de trabalhadores estrangeiros, taxou esses lucros, e agora azar.. que se subam os impostos na Ilha de Man, Inglaterra, Holanda, que estes impostos já cá cantam!
De louvar! Grande sentido ético!
E porque depositaram ingleses e holandeses num banco islandês online? Se calhar porque gostaram dos juros.
E porque carga de água têm os que não depositaram, neste caso o povo islandês todo, de pagar a falência de uma empresa privada?
É a ética do eu arrisco, ganho, lixo-me, ó pá o estado que me pague o prejuízo. Muito portuguesa, por sinal.
Os ingleses, após decidirem reter os bens dos bancos ao abrigo de uma lei anti-terrorista, não merecem simpatia nenhuma.