Coerência

O funeral de Thatcher foi privatizado, quem quiser ir paga bilhete.

Thatcher_reviews_troops

(comentário que já circula em várias línguas – assine a petição)

Comments

  1. Hugo says:

    O que REALMENTE aconteceu foi o lançamento de uma petição para que o funeral fosse privatizado, numa daquelas manifestações que agora estão muito em voga, mas cujo efeito prático é zero. Não é só por cá que isso acontece. Não sei se cidadãos não-britânicos podem assinar, mas fica o link – http://epetitions.direct.gov.uk/petitions/18914 – que decerto ajudará a destilar muito ódio contra a mulher que cometeu o pecado de seguir uma ideologia.

    • Um pecado que por exemplo Hitler e Estaline já tinham cometido.

      • Hugo says:

        Desconhecia que a Margaret Thatcher tinha implementado uma ditadura no seu país. Muito me ensina este professor de História.

        • Nascimento says:

          Andou lá perto em determinadas ocasiôes, leis que roçaram a “dita”, vivias lá nessa época ? Ou só lês rabiscos? Tens lá familia? Conheces bem aquela realidade? Pois é, bem me parecia. Foste lá de vacances e emborcas-te umas bejecas e de seguida, vomitas-te, não foi? E o normal Huguinho… Vá, vai lá ao funera,l e fica por lá, bebes umas bejecas, e depois contas á malta, que está há espera da tua crónica.Aproveita, sempre podes vomita, mais tarde…

  2. Hugo says:

    Já agora, funerais de Estado no Reino Unido estão reservados para os chefes de Estado (e não para chefes de governo) e só muito excepcionalmente podem ser permitidos para outras personalidades (Churchill foi um desses casos). Carecem também de voto favorável do Parlamento. Outra vez a chatice da democracia a funcionar.

    • Ah, a democracia, aquele regime em que um inútil nasce chefe de estado, por jurisprudência divina. Democracia, esse fantástico regime com um sistema eleitoral que permite a uma minoria eleger uma maioria absoluta, e força um regime bi-partidário. Aquela democracia onde os Verdes chegaram aos 12% e nem um deputado elegeram. Aliás, a democracia onde há duas câmaras, uma é para inúteis menores, herdeiros de nobres títulos conquistados à espadeirada.
      Pois, gosto mais desta:
      http://youtu.be/q31WY0Aobro

      • Hugo says:

        Não é propriamente a fonte mais segura (http://en.wikipedia.org/wiki/United_Kingdom_general_elections_overview), mas é o que se arranja a esta hora da noite, sendo de resto confirmada (sem números) pelo site oficial do parlamento inglês (http://www.parliament.uk/about/mps-and-lords/members/parties/). Em todo o caso, não há só dois partidos com representação parlamentar em Inglaterra. Há vários, mas a maioria dos ingleses prefere os trabalhistas e os conservadores. Eu sei, devem ser estúpidos por não votarem em massa no PC de lá. Ingleses… Quanto à lei eleitoral, à monarquia e à câmara alta, cada um sabe as linhas com que se cose. Se não as mudam, é porque estão contentes como estão. São as regras deles e eles cumprem-nas. Tal como o TC cá pelo burgo também obrigou o governo a cumprir as regras impostas pela Constituição.

        • Num sistema maioritário os resultados estão falseados à partida. É muito simples: ninguém vai votar sabendo que o seu voto vai para o lixo. vota-se útil, num inútil qualquer. Quando se vota em quem se quer, acontecem coisas como esta:
          http://en.wikipedia.org/wiki/European_Parliament_election,_1989_(United_Kingdom)
          2,292,705 nos Verdes resultam em 0 (zero) deputados europeus. Quero lá saber que sejam as regras deles, tal como é regra deles terem um rei que nunca foi referendado em uma lavagem cerebral nacionalista permanente. Isto não é uma democracia.

Trackbacks

  1. […] Ora aí está: a luta de classes existe. Mesmo nos funerais (por falar nisso, já se sabe quanto custa o bilhete?) […]

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