Há cinquenta anos, Zeca Afonso publicava um EP intitulado “Baladas de Coimbra”. Lá estava “Os Vampiros”. Os vampiros lá estavam.
A lembrança do composipoetocantor resiste na limpidez da voz e na frontalidade do homem (e a frontalidade é só uma maneira de ser límpido).
Os vampiros continuam irrevogavelmente agarrados ao nosso pescoço. Austeridade é o nome que dão aos caninos.
Detesto a frase feita: “Isto é tão actual!” Hoje, não tenho outro remédio senão repeti-la, porque continua a haver pouca gente a comer tudo.
O vídeo é o do célebre concerto no Coliseu, em 1983. O Zeca estava muito doente e o país também não se sente muito bem.
…Senhores à força,
Mandadores sem lei…
Pois nada melhor, agora que passaram 50 anos da canção do Zeca, que aderir à nova canção do novo cd dos UHF intitulada VERNACULO.
Acho que deveria converter-se no novo hino nacional e tocar em tudo quanto é meio radiofónico e multimédia, para que os nossos políticos saibam o que realmente pensamos de eles. É que quanto ao que a mim respeita a letra desta musica retrata bem os parasitas e filhos da …….. que nos têm governado nas ultimas décadas.
Deixo o link da musica e escutem-na com toda a atenção, vale bem a pena.
Completa verdade e , perfeitamente ,actual .
Creio que nunca houveram tantos vampiros como agora .
Antes do “25” havia musicboxes que tinham a “Vampiros” e, claro, o pessoal gastava umas moeditas pra vampirizar o ambiente