Claro, é outro mentiroso como ela

Presidente lembra que Ministra das Finanças continua a ter a confiança de Passos Coelho

Rocco Siffredi enraba

Quem abandonar animais. Numa publicidade contra o abandono animal. Receio é que esta campanha possa ter o efeito contrário
rocco

Aplausos para Rui Rio

Por uma vez na vida, tenho de dar os parabéns a Rui Rio. Chamou os bois pelos nomes (aqui chegado, resisto à piada fácil) e disse aquilo que é evidente para todos a não ser para os ingénuos: que Maria Luís Albuquerque mentiu de forma descarada no Parlamento e que, por isso, não tem condições para ser Ministra das Finanças.
«Não disse a verdade toda» foi a frase utilizada por Rui Rio. Vai dar ao mesmo. Mentirosa, impostora, trapaceira, trampolineira, enganadora. É tudo a mesma coisa. Numa única frase, mentiu com quantos dentes tem na boca.
Não era necessário vir Rui Rio dizê-lo. Todos ouvimos a Srª Swap no Parlamento. Dizendo que não sabia de nada e que nada lhe fora transmitido. Não sabia de nada? O próprio Vítor Gaspar o disse ontem, ela sobre o assunto em causa sabe mais do que a Lúcia. É a experiência em pessoa, visto que ela próprio assinou vários contratos do género, ruinosos para as contas públicas.
E aqui estamos, nós os contribuintes portugueses, para pagar os desmandos da Srª Swap. Que no afã de meter 200 milhões de contos no cu de Ricardo Salgado e afins, nem cuidou de ver quais eram os contratos que urgia extinguir e quais eram aqueles, como os do STCP, que neste momento até estavam a dar lucro.
Vai de férias, a Srª Swap, tranquila porque está a cumprir a sua missão. Todos sabem qual é.

Um Conas Chamado Rio

CunnusO País e o Porto têm tido em Rui Rio um austero e severo líder autárquico. Trata-se de um homem sério? Sem dúvida. De um político pelo qual podemos pôr as mãos no fogo? Sim, quase em absoluto. E no entanto, é um conas. Um elitista. Alguém que corta relações com parte da alma portuense, o FC Porto, e acha que é assim que se amputa a passada promiscuidade clube-autarquia. Não esteve mal na requalificação dos bairros da cidade, na remoção do Bairro de São João de Deus, mas não teve nada para oferecer às camadas mais pobres da população, um dinamismo novo por mais emprego, um projecto de vida. Rui mostrou-se muito preso de movimentos e imaginação para combater o desemprego da cidade, coisa a que um autarca menos merceeiro poderia obstar com mais cultura, novo petróleo do empreendimento jovem. Gritou na questão SRU, é certo, mas do enfraquecimento da liderança do Norte e do Porto falam anos de silêncio em torno dos dossiês da ANA, da RTP-Porto, do Porto de Leixões, da Casa da Música, do túnel do Marão, do comboio Porto-Vigo, dos voos para Bragança e Vila Real. Nisto foi conas. Passado é passado, embora isto nos esteja atravessado.

Agora lembrou-se de dar alvitres e judicar acerca da democracia adulta em que ainda não vivemos a propósito das declarações erráticas da Ministra Albuquerque no Parlamento. Rio tem um punhal bastante comprido, na hora de dar facadas morais e desleais aos seus oponentes e adversários internos, sendo que, tanto quanto me dei conta, os principais adversários e oponentes de Rio encontram-se precisamente no próprio partido, talvez em exclusivo, o que o irmana com Pacheco Pereira, outro que é basicamente um espírito de contradição e de uma fertilidade intelectual estéril simplesmente atroz. Outro conas. Mas adiante. Certo é que Rio diz mais, na sua entrevista conas à RTP, cuja superioridade moral é todo um tratado absolutista do à-vontade para julgar do alto da burra. Ignorando deliberadamente a complexidade do caso e o peso político da contenda PS-PSD subjacente aos swap, Rio simplifica o seu ataque dizendo que a Ministra não diz a verdade, o que faz pressupor como inteiramente honestos e assertivos os testemunhos de Teixeira dos Santos, Carlos Costa Pina e Pedro Felício. Nada mais parcial.  [Read more…]

O ministro da Educação-mercadoria

Santana Castilho*

As coreografias políticas de inferior qualidade, geradas pela irresponsabilidade de Gaspar, Portas, Passos e Cavaco, varreram o importante sério em função do urgente falso. O país viveu as últimas semanas à espera da salvação e acabou condenado. Os pequenos delinquentes políticos foram premiados. Tudo voltou ao princípio. Os mesmos de sempre ficaram satisfeitos. Passos Coelho, qual garoto a quem perdoaram a última traquinice, retomou a sua natureza profunda. Foi escasso o tempo necessário para o ouvir recuperar o discurso de ódio à Constituição e aos funcionários públicos. Sem vergonha, resgatou a União Nacional.

Com tal e eloquente fundo, surpreendem os dias de desespero que Nuno Crato vem laboriosamente oferecendo aos professores e à escola pública? Só a quem tem memória curta. E são, infelizmente, muitos. Atropelam-se os exemplos.

1. Repito o que já escrevi: não houve nem há qualquer concurso nacional de professores. Houve, e continua a haver, um enorme logro. [Read more…]

E quando o impensável acontece…

Pode haver razões que a (nossa) razão desconhece e não aceita.
Um famoso programa de televisão Paquistanês está a fazer correr fita por entregar bebés como prémio (em Português, ao abrigo do AO). Trata-se de crianças abandonadas nas ruas e recolhidas por uma ONG, a Chhipa Welfare Association, e entregues a casais estéreis que há muito esperam poder ser guardiões de uma criança. Isto porque a adopção não existe no Paquistão.
O apresentador do programa (em Inglês, sem AO), pelos vistos muito admirado, mas também frequentemente polémico, afirma que apenas pretende espalhar amor e que está a dar o exemplo ao entregar um bebé a um casal sem filhos. Pelo caminho, aproveita e ganha mais popularidade e mais uns quantos espectadores…
É de lamentar? É, pois claro que é, mas ainda mais de lamentar é o facto de naquele país, como em tantos outros, as crianças serem privadas dos seus direitos e tratadas como objectos.
Num país onde estes direitos estão assegurados, isto nunca aconteceria. Penso eu de que.

Os bancos não são pessoas de bem

JPMorgan-Chase manipulou o mercado, concorda em pagar multa de 410 milhões de dólares (em inglês).

Depois do Basta de Camilo Lourenço

carlos abreu amorimGaia não pode parar Carlos Abreu Amorim.

Foi para isto que inventaram especialistas em Comunicação?

Ou seja, mente com quantos dentes tem na boca

Rui Rio: Se vivessemos numa democracia adulta, uma pessoa que chega ao Parlamento e não diz a verdade a toda não tinha condições para desempenhar o cargo de ministra das Finanças»