Supermercados, os novos vampiros do Zeca

Há um aumento exagerado de preços e situações de margem de lucro bruta acima dos 50%.

A frase é atribuída pelo Expresso a um inspector-geral da ASAE que ontem participou numa acção de fiscalização em 38 supermercados do país.

Escusado será dizer de que supermercados falamos. São os vampiros de que nos falava o Zeca. Que comem tudo e não deixam nada. Que inflacionam os preços de forma artificial, aproveitando, com a ganância canalha que os caracteriza, a tempestade internacional. Obrigando não só os pobres, mas também a classe média a passar dificuldades para que os lucros de meia dúzia não sejam beliscados. [Read more…]

Continente: Missão comer as migalhas do Povo

Ontem foi noite de jogo no Dragão. Junto ao estádio existem barraquinhas que vendem bifanas, cachorros, cerveja, refrigerantes. Gente do povo. Humildes. Muitos deles com as marcas, nas mãos e na face, de uma vida dura. Vão ali para ganhar uns cobres, completar a reforma, alimentar os miúdos. Não ganham fortunas nestas quatro, cinco horas de biscate mas é qualquer coisa. Desta vez, ao lado, várias “roulotes” dessa coisa da moda chamada “street food”. A apresentação é melhor mas o objectivo é o mesmo. Uns cobres. É o povo, a nossa gente, a fazer pela vida neste país pobre. Ao lado, mais carote mas com todas as condições, o Alameda com a sua “praça de alimentação”. Até aqui, tudo normal. Tudo? Não.


No shopping Alameda (Dragão) existe um Continente. Da SONAE. Uma das maiores empresas nacionais. E na entrada do seu supermercado o que podem ver na foto: uma promoção especial por ser dia de bola. Esta malta que ganha rios de dinheiro, que matou as mercearias, que matou as perfumarias, as papelarias, os talhos, as frutarias, que matou muito comércio tradicional onde vários ganhavam uns cobres para agora só eles ganharem milhões, não satisfeita e nesse infinito de ganância que caracteriza o capitalismo selvagem dos dias que correm, toca a concorrer com aquelas almas que na rua, ao frio tentam uns cobres para salvar o mês. Uma “sandes” de pedaços de bocados de restos Continente a €1,99 e as latas já nem olhei. Que vergonha. Enfim, uns filhos da grande meretriz….

Fórum Económico Mundial – O Baile dos Vampiros

Foto: AFP

Terminou anteontem um dos rituais mais escancaradamente denunciadores desta “ordem mundial canibalista” – como classifica os nossos tempos o sociólogo Jean Ziegler, que também é o autor da acertadíssima denominação “Baile dos Vampiros” aplicada ao Fórum Económico Mundial, realizado anualmente em Davos, nas montanhas suíças.

Neste baile, os gigantes económicos mundiais, a elite da globalização, dá-se ao trabalho de fingir que tem nobres preocupações para além das evidentes e comezinhas de manter os dentes afiados para garantir os lucros próprios e continuar a sugar e a crescer. O manto desta suposta nobreza oferece aos seus lacaios políticos um pretexto para lhes irem comer à mão desavergonhadamente e venderem por bagatelas cada vez mais ínfimas o sangue dos países e povos que fingem servir, enquanto os colossais dráculas lhes ditam – e eles apontam no caderno – os trabalhinhos de casa para a disciplina de desregulação. [Read more…]

Uma questão de substância

O primeiro-ministro sublinhou ainda que não se deve “exigir do Estado tudo”, defendendo o empenho de todos os outros agentes para o país “vencer” e pedindo aos portugueses que não se importem “de dar o litro”.

Ó Senhor Primeiro-Ministro, eu não me importo de dar o litro.

Só não quero é que continue a ser de sangue e para alimentar os vampiros do costume.

Está a perceber a ideia?

Zeca e os vampiros

Há cinquenta anos, Zeca Afonso publicava um EP intitulado “Baladas de Coimbra”. Lá estava “Os Vampiros”. Os vampiros lá estavam.

A lembrança do composipoetocantor resiste na limpidez da voz e na frontalidade do homem (e a frontalidade é só uma maneira de ser límpido).

Os vampiros continuam irrevogavelmente agarrados ao nosso pescoço. Austeridade é o nome que dão aos caninos.

Detesto a frase feita: “Isto é tão actual!” Hoje, não tenho outro remédio senão repeti-la, porque continua a haver pouca gente a comer tudo.

O vídeo é o do célebre concerto no Coliseu, em 1983. O Zeca estava muito doente e o país também não se sente muito bem.

25 Poemas de Abril (XXI)


Vampiros

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis] [Read more…]

Vampiros

Mais do que os juros a pagar à troika pelo financiamento externo, é o injusto custo social suportado por todo um povo. Todo? Não. Tal como os habitantes da aldeia de Astérix, há um irredutível pequeno grupo de gente dita trabalhadora que irá ganhar com isto. Como há sempre alguém a ganhar com a miséria alheia.

Nos últimos tempos, tanto se falou que o endividamento privado para consumo pagava taxas de juros incomportáveis. Face ao que Portugal vai agora pagar com pobreza, é caso para perguntar: onde está a diferença?

Não está. Não existe. A agiotagem persiste, multiplica-se e transmuta-se. Não vive só de juros. Vive da riqueza que se obtém com a miséria, com mais trabalho e menos salário, com as demandas de produtividade para acompanhar a China, com menos assistência social e a privatização de recursos e de bens essenciais, com mais impostos. Vive do lucro ganancioso, pago por quem terá de se esfarrapar para ser produtivo. E a subserviência propaga-se. Agora segue rumo a mais economias latinas, que para as latrinas, do capitalismo sem freio nos dentes, serão mandadas.

Os vendilhões já não trabalham no Templo: tomaram conta dele. A alegada influência cristã da Europa Ocidental, apenas servirá para a caridade a uma pobreza cada vez mais alastrada. A caridade tomará o lugar da solidariedade, e os tostões aliviarão algumas consciências, de modo muito mais barato do que custa um Estado Social. [Read more…]

Falemos de vampiros, marajás e ganância

Por SANTANA CASTILHO

No momento em que escrevo, PS e PSD ainda negoceiam para viabilizar o Orçamento de Estado para 2011, o qual, todos sabemos, vai ser aprovado. Independentemente da filiação ideológica, numa coisa os economistas estão de acordo: este orçamento gerará recessão económica. A falta de transparência é evidente: é impossível cotejar a realidade com o passado e o futuro e até o próprio valor do PIB não está explicitado; o investimento público
cai aparentemente, mas ninguém sabe o valor da desorçamentação operada com recurso ao cancro das parcerias público-privadas; sobre o incumprimento evidente do acordo feito com o PSD, em Maio transacto, aquando do PEC II, nem uma palavra. Se retirarmos a receita extraordinária originada pelo confisco dos 2,6 mil milhões de euros do Fundo de Pensões da PT, o decantado défice aproximar-se-ia dos 9 por cento. [Read more…]

Histórias de Vampiros

O primeiro livro de vampiros que li foi o “Crepúsculo”. Quis lê-lo pois eu gosto de ler e tinha ido ver o filme ao cinema. Como gostei da história e sei que os livros são sempre melhores que os filmes, comprei-o e li-o em duas semanas. Como deve saber, o livro de Stephenie Meyer é um romance entre um vampiro e uma humana. Os livros dessa saga (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer) falam de um amor impossível em que um dos lados vai ter que ceder, ou o vampiro se afasta da humana, ou a humana é transformada em vampiro. A humana, Bella Swan, quer ser uma vampira, mas o seu namorado, Edward Cullen, recusa-se a transformá-la, até ao quarto livro, em que Bella está grávida, mas a filha é meia-humana, meia-vampira e durante o parto Bella tem que morrer, por isso é transformada, vivendo grandes e perigosas aventuras enquanto vampira.

A segunda colecção de livros de vampiros que li foi “Marcada”, uma saga de P.C. Cast e Kristin Cast. Essa saga apresenta os livros “Marcada”, “Traída” e “Escolhida”. Na 1ª história, Zoey, uma rapariga como qualquer outra, está na sua escola, quando aparece um vampyro que a marca. Depois de marcada, ela tem de ir para uma escola chamada Casa da Noite, senão morre. Um aluno vampyro que não vai para uma das casas da noite existentes não resiste à mudança e morre. Na Casa da Noite também pode morrer, se o seu corpo rejeitar a mudança. Lá, Zoey faz amigos, inimigos e conhece o seu futuro namorado, Eric Night. Zoey é uma rapariga muito especial, ela possui o poder de controlar os cinco elementos, uma coisa que só a deusa dos vampyros, Nyx, conseguia. Zoey consegue salvar o ex-namorado e os amigos, depois de um ritual de espíritos ter corrido mal. No segundo livro, Zoey e os amigos deparam-se com o mais horrível acontecimento, a melhor amiga de Zoey, Stevie Rae, morre e Zoey descobre que a sua orientadora e amiga, Neferet, é má. Vão acontecer muitas coisas na vida de Zoey. Não sei o que se passa no terceiro volume porque ainda não o li. [Read more…]