Cavaco, o entalador, fala ao país
21/07/2013 by
Como se percebeu desde logo, o PS nunca aceitaria um acordo com o governo. Obviamente. Aceitar seria um tremendo tiro nos dois pés e, além disso, traduzir-se-ia na partilha de todos os insucessos que tem sido a governação do governo PSD-CDS. Também ao PSD não agradava que se estabelecesse um acordo que, na prática, equivaleria a ficar num governo de gestão durante um ano. E o CDS viu o seu líder fazer um ping-pong em tempo muito mais curto do que o habitual em Portas. Cavaco entalou-os a todos.
Cavaco, nessa altura, resolveu passar da inactividade política para o primeiro plano, condicionando em absoluto o cenário da política nacional. Com o esperado não acordo, prestou um enorme favor ao PSD ao empurrar o PS para um cenário de perde-perde. Perderia por não negociar, perderia por negociar um acordo e perde, como se vê, por negociar e negar um acordo.
Voluntariamente ou não, a acção de Cavaco fortaleceu o governo e é seguro dizer que não foi um jogador imparcial. Baralhou as cartas, deu e hoje o jogo ficou na mesma, ao ponto do Presidente da República nem sequer se ter demitido.
Declaro aberta a caça ao troll
21/07/2013 by
O Parlamento Europeu decidiu investir 2,5 milhões de euros numa campanha de propaganda para infiltrar “trolls”.
História do Presente: (quase) sem palavras
21/07/2013 by
Para quem gosta de Política, Economia e Inteligência Económica em Música e em Vídeo
Os Bancos, o Esquema de Ponzi mundial, os Resgates e o regresso da Geopolítica
O hábito de não me habituar
21/07/2013 by
Parafraseando Thomas Mann, tenho o ‘hábito de não me habituar’. Uma teimosia por contágio, talvez.
Quando Cavaco fala ao País, é impossível furtar-me à ideia de que aquilo que ouço e vejo não é disparate, pronunciado por alguém que consegue ter o porte empoleirado na petulância, recheada de balofo e tecnocrático pensamento. Não consigo acreditar nos discursos, nas propostas políticas e na arrogância de quem se julga monopolista da verdade. Mais uma vez, no famigerado ‘projecto de salvação nacional’ acabou de comprovar-se a razão do meu ‘hábito de não me habituar’. Daqui a umas horas, na comunicação ao País, haverá nova prova, estou certo.
Se ouço o Coelho – sem querer até eu e uma multidão entrámos na reunião da Comissão Nacional do PSD, na última semana – não consigo dissocia-lo do Monty Phyton em ‘Como Irritar uma Pessoa’. Quem se habitua a admirar Coelho? Por aqui também não consigo eliminar o ‘hábito de não me habituar’.
Máxima
21/07/2013 by
Nunca se negoceia com terroristas. Eis o que está a aprender António José Seguro.
Vai Seguro e não Maduro
21/07/2013 by
Pois é, Tozé, antes de te meteres em sarilhos, devias lembrar-te que “eles” têm mais comentadores televisivos e jornalistas a soldo do que tu. Agora, no jogo perverso e infantil do “a culpa foi daquele menino”, estás a levar um banho.
Desde a fala-barato-de-café Clara Ferreira Alves (que os ingénuos pensam representar na SIC e no Canal Q a área de opinião do PS), até ao gelatinoso Marques Mendes, que te tratou especialmente mal, passando pelo Carlos Abreu Amorim que regressa à TV quando a tarefa é particularmente lambe-botas e pela nata do capital e chupistas sortidos que se agitam nervosamente.
Quiseste dar-te de ares e fazer o número do patriota dialogante que se retira com um adorno depois de fazer uma “chinquelina” ao inimigo. Esqueceste-te da gente rasca com que te ias meter, sobrevalorizaste as tuas possibilidades e, agora, os prejuízos serão socializados, como sempre acontece por cá. E, afinal, tudo o que tinhas de fazer era sorrir para e do Cavaco, mandá-lo amanhar-se com as suas próprias armadilhas e esperar que as contradições do outro lado fizessem o seu trabalho, já que aqueles que realmente lutam já tinham feito o seu. Ninguém te explicou?
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