E já que falamos de liberdade de imprensa – e parece que a maioria de nós não tem dúvidas sobre quanto precisamos dela – aproveitemos para falar também dos despedimentos massivos de jornalistas – entre eles os mais experientes, os mais qualificados, os mais incómodos – , dos cronistas silenciados pela voz do dono, das agendas obedientes aos interesses financeiros, da situação precária de tantos profissionais.
Falemos de tudo isto agora, que o tempo já não é não muito, ou não fosse tudo isto também Charlie.
Queria-se que a informação fosse um negócio e nos negócios é isso que acontece, sujeição de tudo e todos aos critérios do proprietário ou de quem licitar mais.
Os veteranos que viram o que a classe se ia transformar escolheram reformar-se e deixaram os colegas desprotegidos para a “abertura de mercado”.
Genial Carla!
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Muito bem lembrado
Hoje existe tanta LIBERDADE DE EXPRESSÃO, como LIBERDADE para a extinguir. O Dinheiro e os Lucros há muito que compraram ou condicionaram a LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Uma das formas de a condicionar é de facto, despedindo os “incompetentes” ou “desactualizados”.