Sugestão musical

A minha primeira sugestão musical em 2015 vai para o 3º single daquele que foi para mim o melhor álbum de 2014. Infelizmente não consegui estar em Portugal no passado mês de Novembro…

Urgência$

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O governo anunciou, de surpresa, que vai começar a drenar doentes das urgências públicas para os hospitais privados. Estou espantado, já que o que costuma acontecer é exactamente o contrário: sempre que um doente precisa de intervenção urgente e diferenciada, se está num hospital privado é, geralmente, despachado para os serviços públicos. Até o conspícuo Osório dos privados ficou espantado com o brinde, declarando que ninguém do governo lhe tinha dito nada. Pois é, perante a pressão mediática o governo, como é costume, atira lérias para o ar. E tanta vontade tem de servir os amos que nem repara que estes não têm meios de aproveitar a prenda.

Não entendi nada. Não entendo nada

Vanda Pereira

Há dias, o PS votou contra o quociente familiar no IRS.
Isto é, o PS votou contra SUBSTITUIR o atual quociente conjugal, por um quociente familiar em que o rendimento do agregado familiar, para determinação das taxas do IRS passe também a ser DIVIDIDO pelo número de filhos – valendo cada dependente 0,3 na equação.
O PS não pensou nas famílias. Apenas e só. Não pensou. Ao votar contra, o PS mostrou que tanto lhe faz. Tanto lhe faz, que uma família não tenha filhos, que uma família tenha 1 filho, 2 filhos, 3 filhos, é tudo igual.
Dias depois, o mesmo PS voltou. E voltou preocupado com as famílias

Batam com o Portas!

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Passamos o dia a ouvir o Paulo Portas (com vossa licença) a falar na imensa generosidade do governo. Fez-se o ajustamento, diz ele. Aumentam as pensões e os vencimentos dos Funcionários Públicos ( e os descontos do IRS, na armadilha dos escalões) graças à devolução de parte dos cortes dos salários e da CES,diz ele.
Feitas por imposição do Tribunal Constitucional e não pelo teu gang governante, digo eu, oh cara de ovo escalfado!
O Portas ali está de novo! O Portas é diarreia visual! O Portas é um percevejo político! Se o Portas é português, eu quero ser esquimó. Se o Portas é terráqueo, eu quero ser marciano! Fora com o Portas, fora, PIM!

Portugal no seu melhor…

O fisco não perdoa.

Boas cercas fazem maus vizinhos

Não exagero se disser que me sinto ofendida pela intenção hoje noticiada da Comunidade Israelita do Porto (CIP) de fazer erguer um muro à volta da sinagoga do Porto. Considera a CIP que os atentados terroristas em França e o aumento do anti-semitismo na Europa aconselham a protecção da sinagoga, coisa que se traduz num muro de 3,5 metros de altura e arame farpado.

E se me sinto ofendida é porque essa comunidade não tem motivos para sentir-se ameaçada no Porto, não houve nesta cidade nenhuma manifestação de anti-semitismo que justificasse a construção de um muro, e avançar com a sua construção é um acto de desconfiança em relação à cidade que não tem justificação histórica nem é sustentada por nenhuma ameaça concreta na actualidade. [Read more…]

“A tática do medo já não funciona na Grécia”

Curiosamente, “a tática” também não funciona em português europeu. A táctica, sim, funciona.

Como seria se a política trocasse de lugar com o futebol?

LopesCartoon: Luís Afonso@O Jogo

Não há sociólogo que me valha nesta dúvida existencial que partilho com o Lopes, o repórter pós-moderno que chega pelo lápis do cartoonista Luís Afonso às páginas no jornal O Jogo. Há qualquer coisa de muito especial no futebol que mexe nas entranhas do português comum e que o coloca na posição de enveredar pelas mais profundas discussões ideológicas e, se “necessário”, pela violência física e/ou verbal descontrolada.

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