Taxa de mortes nas cadeias portuguesas é o dobro da média europeia
Da colecção O governo que destrói recursos humanos (1)
Mau aspecto
Pela Liberdade, sempre…
Dos manifestantes esquisitos
Vejo por aqui grande indignação pelos figurões que pontuam a fila da frente da manifestação de Paris. Compreendo. Mas vejam a questão de outro ponto de vista e imaginem quanto lhes custa, a eles, serem obrigados a “vir comer à mão”. Esta manifestação consagrará valores que alguns destes crápulas desprezam. Mas tiveram de vir. Porque hoje, os valores da liberdade tomaram conta da maioria das consciências. E de tal modo isso aconteceu que até estes – por defesa da sua sobrevivência política – vergaram a cerviz. Vale pouco? Parafraseando: As pequenas vitórias valem pouco, mas quem as despreza é louco.
Testamento Vital: o que está a acontecer?
Laura Ferreira dos Santos* e João Carlos Macedo**
Embora, por Lei, não seja obrigatório usar o modelo disponível no Portal da Saúde para efectuar um Testamento Vital (TV), vamos aqui centrar-nos nele, atendendo a que foi o meio escolhido por um de nós.
Na medida em que muitas das opções referidas no modelo não iam ao encontro do que se queria, fez-se sobretudo uso dos espaços em branco.
Desde já, ressaltem-se seis elementos:
1. o modelo não pode ser preenchido em computador, mas apenas à mão;
2. os espaços em branco do modelo realmente existente são muitíssimo mais pequenos do que aqueles que o modelo publicado em DR dava a entender visualmente (portanto, o utente fica muito mais cerceado na sua liberdade);
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Os “charlies” e a greve na TAP
António Alves
Há cerca de 15 dias esteve para acontecer uma greve na TAP. Só não aconteceu porque o governo num acto ilegal e prepotente o impediu. O governo, à revelia da lei, uma semana antes da greve acontecer decretou uma “requisição civil”. Perante a lei da República Portuguesa a Requisição Civil só pode ser decretada depois da greve se ter iniciado e única e exclusivamente se os trabalhadores em greve não cumprirem os serviços mínimos determinados pelo tribunal arbitral ou acordados entre as partes em conflito.
O governo agiu ilegalmente e impediu de facto o exercício de um direito fundamental consagrado na Constituição da República Portuguesa. O governo violou grosseiramente a liberdade dos trabalhadores da TAP e os direitos dos trabalhadores portugueses em geral. Não me lembro de ler nenhum editorial em qualquer jornal português a criticar o governo ou de ouvir qualquer invectiva inflamada de qualquer opinador televisivo contra a prepotência governamental. Muito pelo contrário, o que li e ouvi foram muitas críticas e até alguns insultos disfarçados em vários editoriais de jornais ditos “sérios” aos trabalhadores da TAP. Da classe política “mainstream” idem aspas. Dos cidadãos em geral também nenhum deles levantou o cu do sofá para se manifestar contra esta violação grosseira da Liberdade.
Somos “charlie”? O tanas! E hoje até estou bem educado…
A Liberdade defende-se todos os dias nas mais pequenas coisas. Não é só quando morre alguém.
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