Os assassinos do Charlie Hebdo têm um cúmplice em Portugal

merdaChama-se Gustavo Santos, foi ao dicionário, encontrou a palavra egoíco, e depois escarrou sobre as vítimas:

Opinar sim, questionar também, agora gozar sistematicamente com convicções alheias é que me parece despropositado. Além disso, sempre que desrespeitamos alguém desta forma, estamos a trazer uma potencial ameaça para a nossa vida! (fim de vomitação)

Diz-se apresentador, escritor e conferencista (mais três nobres profissões insultadas). Chama-se Gustavo Santos, se tivesse vivido na geração do seu avô chamava-se Dutra Faria, Rosa Casaco ou Casimiro Monteiro.

Nunca entenderá que ainda assim sempre respiro de alívio porque ele existe, porque ele pode vomitar, escarrar e cuspir em liberdade, mas também lhe podemos despejar livremente um balde de merda pela cabeça abaixo, porque merda sobre merda fica apenas merda, e a isso se resume a existência de um pobre e mísero Gustavo Santos, em busca da fama que o editor para a Europa do Financial Times já tinha obtido.

Comments

  1. Valha-me Deus. Joãos ou Gustavos, parece que se encontraram.

  2. Ricardo Santos Pinto says:

    Vê lá como falas do Gustavo Santos. Não te esqueças de que estás a falar do apresentador do «Querido, Mudei a Casa» e antigo participante do «Big Brother dos Famosos».

  3. Como muito bem explicou Charb a seu tempo há uma diferença fundamental entre atacar uma pessoa pela sua religião e atacar ou criticar uma religião em si.
    O problema das religiões é que se baseiam em dogmas, isto é em VERDADES INQUESTIONÁVEIS e, por isso mesmo, se consideram inquestionáveis e “in-criticáveis”.
    Ora, uma coisa é respeitar a crença alheia outra coisa é aceitar que nos imponham verdades reveladas e inquestionáveis.
    E era esse segundo aspecto que Charlie Hebdo combatia.
    Negar o inquestionável de seja o que for é o cerne mesmo da própria liberdade de expressão.
    E isto inclui a via do humor e da sátira, porque, como muito bem dizia Beaumarchais, sem a liberdade de criticar não há elogio que valha.
    Em resumo : todos têm o direito de acreditar piamente e sem questionar em seja o que for e ninguém tem o direito de o atacar como pessoa por isso.
    Mas todos têm o direito e até a obrigação de questionar dogmas em nome do saber e da liberdade de pensar, ou seja, o de criticar, comentar e até atacar opiniões e crenças duma religião, seja ela qual for.
    Se isso fere a sencibilidade de quem escolheu acreditar em dogmas, paciência, terá também esse que respeitar o facto de haver quem não admita verdades reveladas e inquestionáveis.
    é a liberdade de cada um.
    Ponto final.

  4. Miguel says:

    Eu se calhar sou também sou uma merda. Antes de tudo, para mim, nada justifica o ato e o fanatismo desses animais. Mas não deixo de criticar o jornal por gozar com algo que para muitos, significa tudo. Eu ri na altura com os desenhos, mas sendo honesto, se fosse a minha mãe em vez do Maomé, eu não ia gostar. Claro que nunca tomava as mesmas ações, mas o que quero dizer é que também não se deve usar a liberdade de expressão para se criticar como bem se entende os outros ou as suas crenças.

    • Ricardo Santos Pinto says:

      E gozar o FC do Porto ou o Benfica, já pode ser?
      É que o futebol é a minha religião e é tão válido eu amar o FC do Porto como os outros amarem deus. Pelo menos o FC do Porto, eu tenho provas de que existe. Que direito é que há de gozarem com ele?

    • Não é se calhar, és mesmo uma merda porque confundes a tua mãe com uma crença. Ou se calhar és filho de uma fé, mas isso já não sei.

      • Miguel says:

        A sério que pegaste nisso para responder dessa forma? Não tens nada mais inteligente para responder? Mesmo tendo eu escrito no fim: “…não se deve usar a liberdade de expressão para se criticar como bem se entende os OUTROS ou AS SUA CRENÇAS.”

  5. Vamos por partes, João. Gosto de ti como pessoa. És um bom amigo, sensível e solidário. Acho que o nosso sentimento de amizade é recíproco. Dentro da minha liberdade de expressão -posso?-, e desculpa a franqueza, ficas muito mal a criticar este senhor chamado Gustavo Santos (que não conheço). Fazes acusações graves como se fosses o dono da verdade e outros tantos como tu -julgando-se iluminados e donos da razão. Acho engraçado como é que defendendo vocês acerrimamente a liberdade de expressão convivem tão mal com a opinião de cada um -sobretudo se for contrária à vossa. Tem dó!

    • Que defendo o direito dele a dizer o que disse, está escrito em cima. E não o acusei de nada: um tipo que se mete ao lado de assassinos, tentando desculpabilizá-los, é um monte de merda em qualquer parte do mundo.

    • Nascimento says:

      Pois eu não o conheço a si, ao Cardoso, nem ao Gustavo…
      Mas alguêm que afirma .”agora gozar sistematicamente com convicções alheias é que me parece despropositado.”ou “, Além disso, sempre que desrespeitamos alguém desta forma,”???? Alguêm? DESSA FORMA????desculpe lá,mas,não sabe o que é o cartunismo e lida mal,muito mal ,com a palavra CARICATURA , E, SIM SENHOR ,COM A LIBERDADE DE IMPRENSA!!!

      Mas, o que está subjacente no merdoso texto, e que um tal de Miguel aqui aplaude, é isto: ELES ESTAVAM A PEDI-LAS…
      O Luis não entende? Quer que lhe faça um desenho???Dass….

      • Miguel says:

        Foda-se mas vocês devem ser burros e comer merda. Eu não aplaudi nada, nem vou dizer que essas pessoas “estavam a merecê-las”. Nada justifica o que se passou, disse o no início. Mas parece que ultimamente no avatar qualquer post ou comentário que se faça é se recebido apenas com insultos.

        A minha opinião é só que é feio um jornal viver de gozar com outros e as suas crenças. Mas eu no máximo, apenas não gasto um tostão com esses jornais.

  6. agostinho says:
  7. Regra 1 – O direito a crença ou a nenhuma crença é inalienável na UE.
    Regra2 -Os direitos das crianças, mulheres, todas as minorias devem ser prioritárias sobre todas as outras práticas sociais(ou religiosas).
    Baseado nestes dois conceitos que felizmente temos no nosso espaço UE (e unico no mundo), sugiro que cada um recolha todas os pareceres que puder para discutir dois assuntos que depois desta emoção natural do terrorismo em Paris (não nos podemos esquecer que as vitimas nos países de maioria islão são seis mil vezes mais do que na UE), com espírito critico e não julgador avancem com as posições sobre:
    1? É necessário reforçar em lei para que os credos adaptem as suas regras aos preceitos universais da UE?
    1? A iniciação das crianças antes duma certa idade(14?)e entendimento de escolha,para iniciar numa prática religiosa especifica pode ser necessária e importante ?

    Agora reflectindo sobre algumas posições condenatórias do terrorismo de Paris e em geral(que todos lamentam claro) muita incongruência e fanatismo tem sido debitado -e presumo que sem intenção deliberada. Mas falar em terrorismo islamita não é mentalidade de inquisidor? Islamistas são os seres que mais vitimas são de bandidos- e alguns dos mais poderosos do planeta.
    Massacrar quem tenta dissecar os porquês destes dois terroristas acharem necessário assassinar Charlie com acusações tipo inquisição e ofensivas(apesar das parvoíces de analise que as vezes saem), não é dissuasor de debater? ; em vez de entrincheirar nas verdades de cada um como única certa, não é melhor escutar os outros?

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  2. […] Papa Francisco, preferindo os caminhos de Gustavo aos de Deus, veio declarar que há limites para a liberdade de expressão, considerando que não se […]

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