Não devem ser drogas leves!

Neste fim de semana um conjunto de pessoas (100 dizem uns, 400 dizem outros) deslocaram-se  da Covilhã a Évora, onde se manifestaram à porta do Estabelecimento Prisional. Por causa de José Sócrates, está visto.

Por entre declarações várias, o facto de dizerem que o antigo primeiro ministro estava preso por motivos políticos!

Mas o que me espantou foi alguns estarem de cravo vermelho e cantarem a Grândola Vila Morena!

Salgueiro Maia e Zeca Afonso devem estar a dar voltas nos caixões, mas pergunto-me: o que é que andam a fumar na Covilhã?

Radicais para todos os gostos

RadicaisFotomontagem@Uma Página Numa Rede Social

No Domingo abateram-se os corruptos gregos. Na Segunda o sistema salivou como se não houvesse amanhã. Hoje, Terça-feira, coisas extraordinárias acontecem. O PSI-20 abriu a sessão em queda. Culpa do Syriza? Nada disso, culpa dos radicais que geriram e destruíram a PT e do BPI, que foi hoje alvo de “corte de rating” por parte do BBVA. Culpa do Syriza? Nada disso, culpa dos “fracos rácios” de eficiência na operação do banco e do “modelo de negócio desequilibrado em Angola. Aguenta Ulrich, ninguém te mandou fazer negócios com radicais.

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Auschwitz

Setenta anos após a libertação dos campos de Auschwitz pelo Exército Vermelho, na caminhada que de Estalinegrado e Kursk  até Berlim virou o rumo da guerra, relembro as vítimas que morreram duas vezes, uma às mãos do nazismo e todos os dias na continuação do esquecimento.

Relembro o Porajmos, 220000 ou 1500000 mortos, o maior genocídio (pelo menos relativamente à população total da etnia) cometido pelo mal que assolou a Alemanha e muito mais Europa.

Não se fizeram filmes e séries de televisão, não se escreveram prateleiras de livros, não lhes deram uma pátria porque também não a tinham (e ao menos por eles não se roubou a terra a outros), não constam dos manuais escolares. Não contam, são ciganos, e até nos massacres há vítimas que são mais vítimas do que outras.

Vinte e três mil ciganos alemães e austríacos foram prisioneiros em Auschwitz, e cerca de 20.000 deles foram mortos naquele local. Fonte.

Para saber mais: Embaixada Cigana