PAF é PAF

Coco Chanel, Mirror Games In Paris, France, 1953

Para quem ainda não tenha reparado na coincidência,

  • PAF=Programa de Assistência Financeira
  • PAF=Portugal à Frente

Sublinhando o óbvio, a coligação é a austeridade.

*Licenciamento da imagem pendente de alterações contratuais para uso em política

Comments

  1. O PAF não pode usar o símbolo (azul/laranja), somente as siglas.

  2. Rui Moringa says:

    Desprezo aldrabices. Essa trupe PAF não me assiste…
    A austeridade não é universal. Há gente com os tomates e as mamas bem aconchegadas em mordomias.

  3. Rui Moringa says:

    http://portugalglorioso.blogspot.pt/2015/08/carta-aberta-ao-ministro-pedro-mota.html

    Vale a pena ler esta carta para se aquilatar da malvadez da trupe do PAF.

  4. Rui Moringa says:

    Ah, querem ver que a carta é falsa!!!??

  5. Como é possível?
    Estes vigaristas do PaF, que confundem Portugal com o roubo dos vencimentos e pensões, de quem trabalha e já trabalhou, virem prá “festa” fascista dizer que o povo português não se quer meter em aventuras?
    Por mim, podem ficar descansados… levam um grande MANGUITO!

  6. AntónioF says:

    Caro J. Manuel Cordeiro,
    não creio que a escolha da sigla, PAF, para a coligação destes dois partidos tenha origem naquilo que defende, Está enganado!
    A escolha da sigla referênciada, PAF, deve-se unicamente ao facto de, como pessoas cultas que são, os responsáveis destes dois partidos querem fazer uma homenagem ao escritor Mário Henrique Leiria, e simultaneamente querer colocar no centro da campanha a figura do primeiro-ministro, repare:

    «MANIFESTAÇÃO DE APOIO
    A multidão invadira a praça, rodeando a estátua que lá em cima apontava, imperativa, a grande glória da pátria. Espezinhando canteiros, inundando ruas adjacentes, vociferante. A manifestação.
    Os gritos indicados. Guinchos. Várias crianças à procura da mãe e do pai.
    Era o apoio. Incondicional, ininterrupto, ao primeiro-ministro.
    Ali, na praça enorme e paciente.
    O primeiro-ministro olhou por uma das janelas, no terceiro andar antiquíssimo do Paço Ministerial. Sorriu levemente. Apalpou a cara, passou uma das mãos pela lapela do casaco, numa carícia inconstante. Acenou com a cabeça, discreto, um pouco irónico, ao ministério perfilado no fundo da Sala dos Actos.
    Dirigiu-se à varanda alta, sobre a praça apoplética.
    Abriu a janela num gesto amplo e paternal e deu um paço em frente.
    Ouviu-se um som murcho e abafado, uma espécie de PAF das bandas desenhadas, lá em baixo no empedrado decorativo que circundava o Paço.
    Alguém tirara a varanda. Toda.»

    LEIRIA, Mário Henrique, 1923-1980 – Novos contos do gin, seguido de Fábulas do próximo futuro. 2ª ed. Lisboa : Estampa. 1978. p. 195

    Como pode constatar, a sigla da coligação aparaece aí referenciada, resta contudo a pergunta: terá sido Paulo Portas a tirar a varanda por estar descontente com o papel subalterno que o espera?

    • j. manuel cordeiro says:

      Muito bem observado. Não tive em conta que, além de competentes, eram cultos.

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading