O cartaz perfeito

conficanca

daqui

Cavaco, uma personagem menor e menorizante

Presidente ratificou acordo que exclui o português do Tribunal de Patentes. Portugal foi o oitavo país a ratificar o acordo. A chamada pressa para nada.

Estações de comboios no centro da cidade é regra na Europa

comboios estacoes centrais na europa

Só um país com parolos no poder, suportados por parolos que os elegem, teria a ideia de retirar do centro da cidade uma estação de comboios.

A ver: Santa Apolónia: fora de linhas.

A ler: Santa Apolónia, que Manuel Salgado quer fechar, é a terceira estação do país

Afinal, a coligação PSD/CDS-PP também aldraba em campanha. E não é a primeira vez

PSD cartaz

O cartazgate que está a agitar a silly season atravessou a fronteira do Largo do Rato e chegou à São Caetano à Lapa e ao Caldas. Tratam-se de situações muito diferentes, gritam as claques, da blogosfera da corda até ao jornal electrónico do regime. E têm razão: são situações diferentes. No caso do PS manipularam-se os figurantes, a quem foram coladas histórias que nada tinham que ver com eles, e mentiu-se os portugueses. No caso do PSD o logro atingiu apenas os portugueses, os figurantes não são para aqui chamados porque as suas fotografias vieram de um banco de imagens. Estarei a mentir, com o intuito de iludir os meus concidadãos por motivos de estratégia política? Nada disso: não sou político nem me chamo Pedro Passos Coelho. Mas trago comigo as palavras de um político, José Matos Rosa, dirigente social-democrata encarregue de dirigir a campanha da coligaçãol, que permitirão explicar melhor onde quero chegar: [Read more…]

Grécia, a região mais lucrativa do império alemão

German Greece

Vale a pena ler o artigo Sala de Pânico 2.0 de Viriato Soromenho-Marques, publicado hoje no DN. A crise é sempre lucrativa para alguns e a Alemanha está sempre incluída nos alguns. Mesmo nos alguns que deixam dívidas por pagar.

Entre 2010 e 2015 a Alemanha lucrou cem mil milhões de euros com a baixa de juros ligada diretamente à crise grega. Mesmo que Atenas declarasse agora bancarrota total, as perdas alemãs seriam inferiores em dez mil milhões aos ganhos já obtidos. Os investigadores do Leibniz Institut analisam também, com minúcia, o modo como as más notícias na Grécia têm sido um bom sinal para o custo da dívida alemã. Este é um estudo de grande qualidade. Que honra a ciência alemã, e a honestidade académica dos seus autores. Por quantos mais anos poderá sobreviver uma união monetária em que os mais fortes beneficiam da desgraça dos mais frágeis? Por quanto tempo sobreviverá uma Europa governada pela propaganda, e não pela coragem de estar à altura da realidade?

Foto@Wikimedia

Um olhar breve sobre os programas eleitorais

Santana Castilho*

Não podendo ser exaustivo nesta análise, fico-me por algumas perguntas e comentários, relativos a temas mais controversos.

Depois de ler os programas eleitorais vindos a público, há uma primeira pergunta que se impõe: do ponto de vista das previsões económicas e financeiras que estabelecem, serão o programa eleitoral do PS e o Programa de Estabilidade e Crescimento para 2015-2019 (o verdadeiro programa eleitoral da coligação PSD/CDS) substancialmente diferentes? Para responder importa tomar por referência as variações previstas em cada um deles, relativamente a indicadores clássicos, isto é, PIB, FBCF (Formação Bruta do Capital Fixo, relevante por dar uma noção da evolução da capacidade de produção do país), exportações, consumo público, consumo privado, custo unitário do trabalho, prestações sociais e taxa de desemprego.

Tendo os dois programas como objectivos a redução do saldo orçamental, actualmente negativo, o aumento do saldo primário (receitas menos despesas sem juros da dívida) e a diminuição da dívida pública, tudo junto supondo uma forte redução, no mínimo contenção, da despesa pública, como conciliar isso com as promessas de melhoria de prestações nas áreas sociais, designadamente na Educação? [Read more…]

Vladimir Putin meets José Sócrates

Editora russa publica livros sobre Putin assinados por autores que não os escreveram” [Expresso]