Berna, jacto de água

berna
Breve repuxo (canto superior direito) que ciclicamente rega a rua.

Tertúlia O Futuro do Estado Social

Paulo Pereira

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Adriano Moreira foi o  convidado na Tertúlia O Futuro do Estado Social.

“O Mal não é só de quem Governa é também de quem vota ou de quem não vota….”

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Faculdade de Direito de Coimbra: a origem da repressão política em Angola

vaca mitra

Aquele momento em que, perante um problema sério, somos abalroados por um rasgo da mais pura bovinidade. Gabriel Silva, do Blasfémias, chegou à brilhante conclusão de que a culpa pela prisão de 15 activistas angolanos sem acusação é da herança dos “eminentes juristas coimbrões, cuja cultura repressiva e abusiva  se espraiou por todos os  CPLP“.

Notável. O facto do país ser governado por uma ditadura com um longo historial de repressão e saque da sociedade civil angolana nada tem que ver com esta situação. A culpa é desses juristas coimbrões, essa corja terrorista que dissemina o mal, reprime a oposição, acumula fortunas descomunais, vive à custa dos negócios e recursos do Estado e alimenta toda uma oligarquia de altas patentes militares e respectivas famílias, que vivem entre Luanda e Lisboa para fazer as delícias das insígnias de luxo que povoam a Avenida da Liberdade. O clã Dos Santos é apenas um bode expiatório da esquerdalhada invejosa que vive mal com o sucesso dos liberais que sobem a pulso. Blasfemos!

O sindicalismo conformado da UGT

Questionado sobre se há aproveitamento político dos números do desemprego, Carlos Silva realçou que “a UGT não entra no processo partidário” e que “não vale a pena esgrimir os números oficiais” [RTP]

Em matéria de língua portuguesa, decididamente que não…

E você estimado leitor, conta com o Continente?…

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Uma oligarquia podre:

a opinião de Jimmy Carter sobre o país que governou.

O eleitoralismo aqui ao lado

Governo espanhol apresenta proposta de OE 2016 de onde se destaca o aumento da despesa na Educação, em políticas activas de emprego e nas transferências para Catalunha (10%). E claro que a ascensão do Podemos e do Ciudadanos não tem nada a ver com isto.

Portas, o futuro deputado que queria debater com os candidatos a primeiro-ministro

Seufert

Paulo Portas não gostou de ficar de fora dos debates televisivos. Não se compreende a indignação. Afinal de contas, os debates são para os candidatos a primeiro-ministro e Portas é apenas um candidato a deputado em busca de mais quatro anos de poder, mesmo que isso implique arquitectar um golpe que faça os juros da dívida disparar para níveis estratosféricos. Se Heloísa Apolónia não participa, porque raio há-de participar o número 2 da lista do PàF por Lisboa?

Se Portas quer tanto debater, faça-se um abaixo assinado para que a imprensa promova debates entre números 2 das listas por Lisboa de cada uma das forças em disputa. Ou um debate entre potenciais ministros dos Negócios Estrangeiros. Ou entre potenciais vice-primeiros ministros. Ou entre potenciais demissionários irrevogáveis que escrevem cartas de demissão sem valor absolutamente nenhum (proposta difícil de concretizar, não se conhece mais nenhum político que tenha tido a coragem de descer a este nível abaixo de lixo não-reciclável). Façam isso que eles “buerram-se” todos, seja lá o que isso for. Mas não misturemos as coisas. O CDS-PP de Portas é apenas um parceiro minoritário, perto do irrelevante, e o seu candidato a primeiro-ministro é do PSD. É o PEV de Jerónimo de Sousa liderado por um ser vivo sem coluna vertebral onde pululam Jacintos Leites Capelos Regos, destruidores de sobreiros ao serviço do gang Espírito Santo e operadores de submarinos. É um partido reduzido a mero anexo a tentar fintar a extinção. Lá chegaremos.