O Paulo lançou a ideia num texto publicado há uns dias no Público:
“A Educação low cost é o grande pacto educativo nacional para o século XXI, unindo todos aqueles que defendem a existência de serviços públicos esqueléticos com lógicas de “racionalidade financeira”, proporcionados apenas aos que neles ainda confiam ou que deles não podem escapar, apenas variando os ritmos e matizes da implementação das medidas”
Os números, de facto, mostram que há um fundo de verdade nesta afirmação, embora, o que pareça igual, nem sempre o é. Mas, no essencial concordo.
Os dados são públicos e mostram que a despesa em Educação baixou na ditadura de Crato para níveis de 1992. E, uma análise per capita não deixa os últimos anos em melhor estado:
Há claramente uma despesa menor em Educação e, ao contrário do que nos querem fazer acreditar, não é possível fazer mais com (TANTO) menos!
Dito isto, a saída é deixar de ter a Escola Low Cost de que fala o Paulo e inverter a quebra no investimento. Na Escola hoje existente já não é possível fazer mais, nem fazer melhor. A Escola e os seus profissionais estão de braços caídos.
Temos de nos mexer por uma #escola6, isto é, um investimento de 6% do PIB em Educação. Sem isso, não vamos conseguir cumprir a missão da Educação.
Parece-me que esta é uma luta que merece ser feita. Vamos a isso?
Uma democracia VIVA é feita de gente activa nos intervalos da colocação de cruzes. Embora a isso!
Sem dúvida… e como vamos começar? Um texto sob a forma de petição?
Com o Sócrates trens subida no ano das eleições… e se tirares a PEscolar… nem é bom falar.
“tens” em vez de “trens”. 🙂