Falemos sobre perseguição fiscal

Ora aqui está um belo vídeo para os jotinhas visualizarem antes de voltarem a fazer figuras tristes. Para a direita radical e respectivo exército comentador reflectir enquanto digere o sapo. Foram 78 aumentos de impostos, no espaço de quatro anos e meio, que representaram o mais violento aumento de impostos de que há memória neste país. Pela mão de quem afirmava, em campanha, que não ia aumentar impostos para cumprir o seu programa. Terá sido nisto que tantos portugueses votaram há em 2011? Quer-me parecer que não. Mas isso sou eu que sou um esquerdalho. Que o Dr. Jovem Conservador de Direita tenha piedade de mim e salve a minha alma.

Video: Luís Vargas@Geringonça

Comments

  1. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Pois respondo-lhe à questão caro João Mendes.
    Provavelmente o povo votou, em 2011 no aumento de impostos, pois como deve saber os mesmos salafrários que aumentaram os referidos 78 impostos, voltaram a ganhar com maioria relativa, é certo, mas ganharam, em 2015.
    Este povo pode merecer-lhe respeito. Mas da minha parte, não o tem. Quem dá quatro maiorias a Cavaco e para terminar mais uma a quem tanto mentiu e roubou, fica classificado.

  2. Anónimo says:

    Este bloguista já começou a perceber metade da questão. Só falta agora perceber a outra metade.

    • Acácio Bernardo says:

      Irlanda… Não há aumentos de impostos… Porque será ?

  3. Anti-pafioso vidente says:

    Srº Acácio ,será que na Irlanda quem trabalha produz ?

Trackbacks


  1. […] O ex-director do Observador trouxe esta publicação para o PÚBLICO. Sinceramente, não surpreende, apesar não ter antecipado que fosse um curto-circuito. Não se trata apenas da chamada “O Observador acrescenta que”. É toda a narrativa opinativa, por oposição a factual, como se desejaria num órgão informativo. “Outra vez”, é o lema escolhido para os três novos impostos, como se isso fosse comparável ao enorme aumento de impostos de Gaspar e companhia, parte das 78 inovações fiscais do governo pafiano. […]