ACTUALIZAÇÃO: Coloco aqui a publicação de Francisco J. Marques na sua página de twitter.
A notícia é do Correio da Manhã e da jornalista Tânia Laranjo. O jornal e a jornalista em questão nutrem, há muitos anos, um ódio visceral ao FC Porto e seus dirigentes, o que me obriga a avisar que por uma questão de princípio vou acreditar que a notícia em causa seja verdadeira, mesmo sabendo o risco que corro vindo de quem e de onde…
Feita a ressalva, vamos ao que interessa. Obviamente que os comportamentos de funcionários do FC Porto na sua vida privada não podem nem devem ser misturados com o clube. O clube, enquanto sua entidade patronal não faz a mínima ideia de como se comporta o funcionário dentro das paredes da sua casa. Porém, quando esses comportamentos se tornam públicos (e SE PROVADOS) e forem violadores das mais naturais condutas de uma pessoa de bem, então ao clube exige-se agir em conformidade. No FC Porto, no meu clube, aqueles que praticam violência doméstica não podem, de nenhum modo, representar o clube. Sejam eles quem forem.
São conhecidas, seja por escritos no blog quer, sobretudo, por opinião transmitida em diversas “Conversas Vadias” que não nutre qualquer simpatia por FJM. Mesmo assim espero, sinceramente, que a notícia seja mais uma invenção ou deturpação do CM/Tânia Laranjo. A não ser, a porta de saída é o único caminho.
Sobre a violência doméstica já AQUI deixei bem clara a minha posição. Em 2009. Era o Aventar uma criança. Não a mudei.
Então uma pessoa, como pena para uma conduta que tem dentro das paredes de sua casa, deve perder o emprego?
A mim parece-me que, em geral, as pessoas não devem ser punidas através da perda do emprego. Isso são coisas próprias da antiga União Soviética.
Se a pessoa desempenha o seu emprego cabalmente, então deve mantê-lo.
Se pode haver exageros, não os consigo ver nos casos em que se fala dos maiores representantes da imagem externa de uma empresa, sendo que a própria qualidade fica em causa.
A (alegada) violência doméstica não tem absolutamente nada a ver com as atividades da empresa, e não afeta a sua imagem. A violência doméstica é algo de totalmente pessoal.
Deve haver montes de empresários e montes de trabalhadores que cometem violência doméstica, sem que isso de forma nenhuma afete a sua prestação profissional nem a sua honorabilidade social.
O homem é em grande medida a imagem da empresa, e, a confirmar-se, será o assunto de conversa em cada comunicação.
Pois…”doméstica”?
“Doméstica”? Tchhhhhhh! Estou estarrecido!
Sempre pensei que o homem vivia na sala de troféus das Antas e, à noite, mandava o holograma para o “Porto Canal”.
Disseram-me que só saía para umas conferências de imprensa rodeado de mais de 100 superdragões como seguranças.
Afinal…
A jornalista Tania Laranjo não se encontra em Portugal de momento
Não sei nem quero saber! O individuo em questão define-se em duas palavras: não presta.
Quanto a noticias: https://www.jn.pt/justica/diretor-de-comunicacao-do-f-c-porto-detido-por-violencia-domestica-14685404.html
Não foi só o CM.